Economia

28,9% dos brasileiros vão pagar dívida com 13º, diz ACSP

Em novembro de 2013, a proporção de consumidores que pretendiam pagar dívidas com o benefício era de 24,5% e a de poupadores, 20,4%


	Dinheiro: 20% disseram que vão poupar com 13º salário, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Dinheiro: 20% disseram que vão poupar com 13º salário, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 16h47.

São Paulo - Uma parcela de 28,9% dos consumidores brasileiros pretende usar a primeira parcela do 13º salário para pagar dívidas e outros 20% disseram que vão poupar, de acordo com pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) divulgada nesta terça-feira, 11.

Em novembro de 2013, a proporção de consumidores que pretendiam pagar dívidas com o benefício era de 24,5% e a de poupadores, 20,4%.

Cresceram pouco, ou mantiveram-se estáveis em relação ao ano passado, as intenções de comprar presentes (20% contra 18,4% há um ano), roupas (2,2% ante 2%) e alimentos para festas de fim de ano (2,2% contra 2%).

Reformar a casa será opção de 4,4% dos consumidores ante 4,1% em 2013.

Deve crescer o número de viagens com o dinheiro do 13º salário, com 8,9% das intenções, ante 6,1% no ano passado.

O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, destaca que quase metade da população vai usar a primeira parcela do 13º salário para quitar dívidas ou poupar.

"Mostra que o consumidor está mais cauteloso, responsável, consciente. Isso sugere também que ele pode estar preocupado com as definições e mudanças na política econômica e, por isso, opta por fazer uma reserva," observou Amato.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), o pagamento das duas parcelas do benefício vai injetar R$ 158 bilhões na economia, o que, de acordo com a instituição, representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB).

O Dieese também estima que 84,7 milhões de brasileiros contarão com o dinheiro extra e que cada consumidor receberá, em média, R$ 1.774.

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