Economia

Acordo grego com FMI e UE é submetido a líderes políticos

A expectativa é de que os três partidos de coalizão aprovem o documento ainda nesta quarta-feira

O premiê grego Lucas Papademos: as medidas incluiriam um corte de 20% do salário mínimo e a demissão rápida de 15.000 funcionários públicos (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

O premiê grego Lucas Papademos: as medidas incluiriam um corte de 20% do salário mínimo e a demissão rápida de 15.000 funcionários públicos (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 08h03.

Atenas - Os líderes dos três partidos da coalizão de governo da Grécia receberam uma versão que se espera definitiva de um acordo com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), com a expectativa de que o aprovem ainda nesta quarta-feira, informaram fontes políticas.

Os últimos retoques no documento de 50 páginas foram feitos durante a madrugada, após negociações entre o primeiro-ministro Lucas Papademos e o trio de credores institucionais da Grécia: UE, Banco Central Europeu (BCE) e FMI.

Os líderes da coalizão do governo de união nacional - o socialista Giorgos Papandreou, o conservador Antonis Samaras e o ultradireitista Giorgos Karatzaferis - deverão manifestar o "acordo de princípio" com o plano, durante uma reunião com Papademos.

O acordo depois será enviado ao Parlamento.

Segundo trechos divulgados pela imprensa, as medidas incluiriam um corte de 20% do salário mínimo, reduções das aposentadorias e a demissão rápida de 15.000 funcionários públicos.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasEuropaGréciaPiigsPolíticaUnião Europeia

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs