Economia

Acordo entre Mercosul e UE deve ser assinado este ano, diz Macri

O presidente argentina disse que irá também buscar que seu encontro com Trump melhore os laços com os Estados Unidos

Macri: "Nós pretendemos firmemente assinar um acordo na segunda metade deste ano", disse Macri (Martin Acosta/Reuters)

Macri: "Nós pretendemos firmemente assinar um acordo na segunda metade deste ano", disse Macri (Martin Acosta/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 15 de abril de 2017 às 17h16.

Viena - O Mercosul planeja assinar um acordo de comércio com a União Europeia este ano, disse o presidente argentino Mauricio Macri, que detém atualmente a presidência rotativa do bloco, em uma entrevista publicada neste sábado.

Os comentários de Macri reforçam declarações recentes do ministro de Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira, que disse à Reuters que uma de suas prioridades é acelerar a assinatura de um acordo Mercosul-União Europeia.

"Nós pretendemos firmemente assinar um acordo na segunda metade deste ano", disse Macri em uma entrevista ao jornal suíço Neue Zuercher Zeitung. Ele não deu detalhes sobre o acordo pretendido.

O presidente argentina disse que irá também buscar que seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington, ainda este mês, melhore os laços com os Estados Unidos.

As relações entre Argentina e EUA foram seriamente prejudicadas pelo calote de 100 bilhões de dólares realizado pela Argentina em 2002 e têm melhorado desde que Macri --que assim como Trump era empresário antes de entrar na política-- assumiu a Casa Rosada em 2015.

"A Argentina praticamente não tem mais relações com os EUA. Há muita coisa em que podemos melhorar e dificilmente poderíamos fazer algo para piorar a situação", disse Macri.

Acompanhe tudo sobre:União EuropeiaMauricio MacriMercosul

Mais de Economia

IBC-BR: prévia do PIB recua 0,10% em junho, na segunda queda consecutiva

Boletim Focus: mercado vê inflação abaixo de 5% pela primeira vez no ano

Deportações em massa de Trump podem levar inflação nos EUA de 2,5% para 4%, diz economista

Mudança na cobrança do ICMS para gasolina e diesel reduz fraudes em 30%