Economia

Acordo com China tem que favorecer Estados Unidos, diz Trump

Líder norte-americano afirmou que chineses já tiveram vantagens durante anos; negociações foram retomadas após cessar fogo da guerra comercial

Trump-Kim: líderes concordaram com trégua em guerra comercial (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump-Kim: líderes concordaram com trégua em guerra comercial (Kevin Lamarque/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de julho de 2019 às 20h17.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (1), que as negociações comerciais foram retomadas após a trégua pactuada neste sábado com seu homólogo chinês Xi Jinping. "Já começaram", respondeu Trump à imprensa, que tinha questionado sobre o recomeço das negociações. "Estão falando muito por telefone, mas também se reunindo", afirmou.

À margem da cúpula do G20 em Osaka, no Japão, Trump e Xi acordaram um cessar-fogo na guerra comercial entre as duas potências comerciais e Washington prometeu não impor tarifas enquanto se busca um acordo final. Trump também propôs reduzir algumas restrições às exportações de tecnologia dos EUA ao grupo de telecomunicações chinês Huawei, o que provocou críticas no Congresso.

O presidente declarou aos jornalistas na Casa Branca que o acordo com Pequim "deverá ser melhor para nós do que para eles porque eles tiveram grandes vantagens durante muitos anos". "Obviamente, não podemos fazer um acordo meio a meio. Deve ser um acordo que, de alguma forma, seja orientado a nosso favor".

Washington acusa Pequim de práticas comerciais desleais e de violar o direito de propriedade intelectual mediante obtenção forçada ou roubo de tecnologia americana. Analistas advertiram que é improvável que Pequim aceite as demandas de Washington, diante da resistência dos dirigentes do Partido Comunista.

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