Economia

Abras: vendas reais registram crescimento de 4,54% em novembro

Resultado das vendas se encontra em linha com a projeção feita no início do ano

supermercado zaffari em são paulo (Divulgação)

supermercado zaffari em são paulo (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 16h04.

São Paulo - As vendas reais do setor supermercadista cresceram 4,54% em novembro em relação ao mesmo mês de 2010, segundo divulgou hoje a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em relação a outubro, houve queda, em termos reais, de 2,35%. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas reais registram aumento de 3,98%. Os números estão deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo comunicado da Abras, o resultado das vendas se encontra em linha com a projeção do início do ano. "A despeito das turbulências no cenário internacional, o resultado de novembro mostra que as vendas do setor não foram atingidas, o que mostra que o mercado interno brasileiro está cada vez mais sólido. Esperamos que 2012 mantenha essa tendência", destacou a Abras, em nota à imprensa.

A cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresenta alta de 1,54% no acumulado de janeiro a novembro. Já na comparação a outubro de 2010, em novembro a cesta apresentou crescimento de 0,58%, passando de R$ 309,95 para R$ 311,74.

Os produtos com as maiores altas em novembro, na comparação com outubro, foram: tomate (+ 11,01%), batata (+5,56%); e cerveja (+5,18%). Já os produtos com as maiores quedas foram no leite longa vida (-3,70%); carne dianteiro (-3,10%); e açúcar (-2,54%).

No acumulado dos onze primeiros meses de 2011, as categorias que apresentam as maiores altas são tomate (+37,83%); cebola (+24,04%); e cerveja (+13,02%).

Acompanhe tudo sobre:ConsumoVendas

Mais de Economia

Veja como a semana de quatro dias transformou a economia de um país. Saiba qual

Petrobras vai retomar fábrica de fertilizantes parada desde 2014; investimento é de R$ 3,5 bilhões

Governo prorroga isenção de impostos para importação de remédios

FMI pede que se evite o 'círculo vicioso de baixo crescimento' na América Latina