Economia

Abismo entre países ricos e pobres diminui

Ainda assim, a melhora não foi suficiente para atingir as metas do milênio estabelecidas pela ONU

ONU: mortalidade infantil caiu, desde 1990, até 39% nos países mais pobres
 (Ed Jones/AFP)

ONU: mortalidade infantil caiu, desde 1990, até 39% nos países mais pobres (Ed Jones/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 13h22.

Genebra - O abismo entre ricos e pobres diminuiu consideravelmente nos últimos anos, mas não o suficiente para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) estabelecidos pela ONU, indicou nesta quarta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A ONU propôs em 2000 uma série de ambiciosas metas a serem alcançadas até 2015 na luta contra a fome, doenças, analfabetismo, degradação ambiental e discriminação contra as mulheres.

"A Declaração do Milênio de 2000 propõe-se a reduzir o abismo entre os mais ricos e os mais pobres", lembrou Ties Boerma, diretor do departamento de dados da OMS.

"No setor da saúde, ficou claro que grandes investimentos podem resultar em grandes progressos", acrescentou ao enfatizar a importância da ajuda fornecida pelos países ricos.

A mortalidade infantil, por exemplo, caiu desde 1990 até 39% nos países mais pobres, exemplificou.

Mas esses ganhos não foram suficientes para alcançar a meta de reduzir em um terço a mortalidade de crianças menores de 5 anos, em comparação aos níveis de 1990.

Em relação à saúde, "o mundo ainda é muito desigual", disse Boerma.

Isto é visto, por exemplo, no fato de que 95% de todas as mortes por malária são registrados em 14 países, disse ele.

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