Economia

Abiquim: Nova Indústria Brasil está ancorada em pontos centrais da neoindustrialização

Ação prevê R$ 300 bilhões em investimentos para a indústria até 2026 por meio de financiamentos e subsídios

Indústria brasileira: nova política do governo federal terá R$ 300 bilhões disponíveis para financiamentos até 2026 (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Indústria brasileira: nova política do governo federal terá R$ 300 bilhões disponíveis para financiamentos até 2026 (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 20h40.

Última atualização em 23 de janeiro de 2024 às 20h50.

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) emitiu nesta terça-feira, 23, posicionamento favorável ao plano Nova Indústria Brasil, lançado pelo governo federal ontem e que prevê R$ 300 bilhões em investimentos para a indústria até 2026 por meio de financiamentos e subsídios.

Para a entidade, formada por 120 empresas químicas de grande, médio e pequeno porte, a iniciativa está alinhada a pontos centrais da promoção de uma neoindustrialização.

O presidente executivo da Abiquim, André Passos Cordeiro, apontou que a retomada do Regime Especial da Indústria Química (Reiq) significou um "reconhecimento do governo" sobre a importância do setor químico. A iniciativa foi criada em 2013 com o objetivo de reduzir a diferença de custos entre empresas químicas nacionais e globais, por meio de descontos em impostos federais, como o Pis/Cofins.

Na segunda, o governo anunciou que o Reiq teria R$ 1,5 bilhão em incentivos dentro do plano Nova Indústria Brasil. A perspectiva também é positiva para uma melhor oferta de gás natural importante matéria-prima para produtos químicos básicos. A defesa por maior disponibilidade do insumo é uma antiga reivindicação do setor.

"Esperamos, com confiança, que os desdobramentos do plano criarão as condições para a sobrevivência e retomada do crescimento de uma indústria química que escolheu competir com padrões mais sustentáveis que a maioria dos outros países produtores químicos no mundo, enfrentando a concorrência de produtos que geram mais emissões de gases de efeito estufa. Entendemos que essa política tem o potencial de mudar o quadro desfavorável que atualmente enfrentamos", afirmou Passos.

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