Economia

Abiove, Acebra e Anec negam negociação sobre frete com caminhoneiros

As associações reforçaram que representam quase a totalidade da comercialização de soja, farelo de soja e milho, excluindo as cooperativas de produção

Caminhoneiros: entidades assinalaram que "solução para problemas de remuneração dos motoristas autônomos não será resolvida impondo, sobre os embarcadores, um tabelamento de preços" (Paulo Whitaker/Reuters)

Caminhoneiros: entidades assinalaram que "solução para problemas de remuneração dos motoristas autônomos não será resolvida impondo, sobre os embarcadores, um tabelamento de preços" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2018 às 15h25.

São Paulo - A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) disseram, por meio de nota conjunta, que não há negociações ocorrendo entre as entidades e órgãos do governo federal ou entidades representativas dos caminhoneiros sobre a fixação de preços mínimos de fretes de cargas a granel pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As associações reforçaram que representam quase a totalidade da comercialização de soja, farelo de soja e milho, excluindo as cooperativas de produção.

"Há grande preocupação entre as empresas representadas com a volta à normalidade do escoamento de grãos e, por esta razão, as entidades têm procurado dialogar com o Ministério dos Transportes e com a ANTT. No entanto, as conversações se restringem exclusivamente a questionar, no âmbito administrativo, as medidas governamentais e não tratam de negociações sobre os preços mínimos", informa a nota.

As três entidades assinalaram ainda que "a solução para os problemas de remuneração dos motoristas autônomos não será resolvida impondo, sobre os embarcadores, um tabelamento de preços". "Reforçamos que qualquer eventual busca de acordo entre embarcadores, transportadores e autônomos precisa ser capitaneada pelo governo federal e com envolvimento de todos os setores do agronegócio brasileiro."

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosGrevesPreçosTransportes

Mais de Economia

Gripe aviária: "É cedo para falar do ponto de vista econômico", diz secretário da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2025 para 2,4%; expectativa para inflação sobe, para 5%

INSS determina que desbloqueio de novos consignados demandará biometria

BC manterá juros altos por período que for necessário para levar inflação para a meta, diz Galípolo