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Abimaq quer maior nacionalização em equipamentos na prospecção de petróleo

São Paulo - O diretor executivo de Petróleo e Gás da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Alberto Machado, disse hoje (15) que a proporção de peças e equipamentos brasileiros usados na prospecção de petróleo pela Petrobras deveria ser maior. Segundo a Abimaq, entre 20% e 30% das peças e equipamentos que a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - O diretor executivo de Petróleo e Gás da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Alberto Machado, disse hoje (15) que a proporção de peças e equipamentos brasileiros usados na prospecção de petróleo pela Petrobras deveria ser maior.

Segundo a Abimaq, entre 20% e 30% das peças e equipamentos que a Petrobras utiliza em sua prospecção é nacional e que este percentual poderia ser de 80%, se houvesse uma política de Estado.

Machado participou do seminário Participação da Indústria Brasileira no setor de Petróleo e Gás, promovido em São Paulo pela Abimaq.

Segundo ele, a produção nacional vem perdendo espaço para o produto estrangeiro nos últimos anos, mesmo com a exigência por parte da estatal de percentuais mínimos de manufaturados brasileiros nos equipamentos que compra. "Existem grandes itens que sozinhos já dão um percentual alto. Mas esses itens são de baixo valor agregado no que diz respeito a geração de emprego".      

De acordo com o engenheiro do departamento de Petróleo e Gás da Abimaq, Rogério Boeira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está desenvolvendo uma série de ações cpara aumentar a competitividade da indústria brasileira. Entre as medidas desenvolvidas está a criação de comitês regionais para promover a interação entre as empresas do setor e o mapeamento dessas companhias.

Esse tipo de ação, explicou Boeira, permite a integração de diferentes componentes da cadeia produtiva, gerando mais eficiência e reduzindo custos. Segundo o engenheiro, algumas vezes, o produto estrangeiro custa menos porque é vendido em “pacotes” com uma série de equipamentos e peças. Com a interação entre as empresas, a indústria nacional se tornaria capaz de utilizar a mesma estratégia de venda.
      
Machado defende que, além disso, os contratos de venda sejam adaptados a realidade da indústria brasileira. "Quando você está fazendo um produto pela primeira vez, você tem o custo do investimento, custo do projeto e o custo do ajuste do processo".
      

 

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