Economia

78,1% das empresas pretendem investir em 2014, diz CNI

O percentual é praticamente o mesmo registrado no ano anterior (78,7%)


	Dinheiro: a incerteza econômica foi apontada novamente pelas empresas como principal problema que pode frustrar os planos de investimentos
 (Getty Images)

Dinheiro: a incerteza econômica foi apontada novamente pelas empresas como principal problema que pode frustrar os planos de investimentos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 11h12.

Brasília - Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 79,7% das empresas investiram em 2013. Praticamente o mesmo porcentual registrado no ano anterior (78,7%).

Os números ainda estão distantes do pico verificado em 2010 (89,6%), de acordo com a pesquisa anual sobre intenção de investimentos divulgada nesta terça-feira, 28.

No fim de 2012, 83% das empresas mostravam intenção de investir no ano seguinte. O porcentual de empresas que se mostraram dispostas a investir em 2014 é de 78,1%, menor valor da série histórica iniciada em 2010 e terceira queda consecutiva desde o pico registrado em 2011 (91,1%).

Segundo a Confederação, 82,9% das empresas avaliam que a capacidade produtiva atual está adequada ou mais que adequada diante da expectativa para a demanda, 5,3 pontos porcentuais acima do verificado um ano antes. "Desse modo, menos empresas veem necessidade de investir em capacidade de produção", diz a CNI.

A incerteza econômica foi apontada novamente pelas empresas como principal problema que pode frustrar os planos de investimentos para 2014. Esse fator é citado por 60,9% das empresas consultadas, praticamente o mesmo valor de 2013 (61,0%).

O item "reavaliação da demanda/ociosidade elevada" é apontado como risco por 38,5% das companhias, abaixo dos 42,4% verificados na pesquisa do ano anterior. Em terceiro lugar segue o custo de financiamento, cujo porcentual de citações subiu de 28,1% para 29,2%.

Segundo a CNI, 79,6% das empresas que pretendem investir terão como foco o mercado doméstico. Apenas 3,6% focarão principalmente o mercado externo. O porcentual de empresas que pretendem comprar máquinas e equipamentos caiu para 91,9%.

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