São Paulo – Nesta segunda-feira, o economista sul-coreano naturalizado americano Jim Yong Kim venceu a disputa para se tornar o novo presidente do Banco Mundial.

Considerado o favorito, Kim venceu a ministra nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala e substituirá a partir do dia 1º de julho o também americano Robert Zoellick na presidência da instituição. O colombiano José Antonio Ocampo retirou sua candidatura na sexta-feira.

Confira sete curiosidades que fazem de Kim um dos presidentes mais inusitados da história do Banco Mundial:

1. Além de economista, o novo presidente do Banco Mundial é médico, formado pela Harvard Medical School. Ele também é Ph.D. em Antropologia pela universidade.

2. Apesar de ter mais pinta de nerd (ele se formou entre os melhores de sua turma) do que de atleta, Kim foi quarterback do time de futebol americano e armador do time de basquete, posições normalmente ocupada pelos rapazes mais populares da escola, na época em que estudava na Muscatine High School.

3. Enquanto trabalhava no Peru, nos anos 1990, criou um importante tratamento contra uma forma resistente a drogas de tuberculose. Também liderou uma campanha mundial para tratar 3 milhões de pacientes com HIV/Aids.

4. Ele não tem vergonha de dançar e cantar em público, se for por uma boa causa, como confraternizar com os estudantes da Dartmouth College, onde foi presidente durante os três últimos anos. Já deu "palhinha" em performances de Thriller e (I've Had) The Time of My Life (veja os vídeos no final desta notícia).

---

5. Ele tem vários apelidos carinhosos e divertidos pelos quais é chamado por seus amigos mais chegados, como: Jim Kim, J to the K, Special K, JK Rowling, Just Kidding Kimster e 'Stinky Pete' (Pete fedido, em uma livre tradução para o português) – ou pelo menos é que diz o comediante Conan O'Brien, convidado por Kim para fazer o discurso para os formandos de Dartmouth em 2011.

6. Ele é um golfista de mão cheia. Quem garante é Barack Obama, que confessou ter uma certa inveja das habilidades de Kim.

7. Ele é considerado a nona pessoa mais criativa do mundo, segundo um ranking da revista americana Fast Company. Também recebeu o "Genius Grant" (apelido da MacArthur Fellowship), prêmio de 500 mil dólares oferecido para quem demonstra mérito excepcional em projetos criativos de áreas diversas.