São Paulo - Em 2015, o PIB da
indústria caiu 6,2% e o dos serviços caiu 2,7%, mas o
agronegócio continuou brilhando. A alta foi de 1,8%, abaixo da média de 3,9% dos últimos 19 anos mas suficiente para provar a resiliência do setor diante da crise na
economia brasileira. Os desafios para manter e ampliar essa performance estão sendo discutidos hoje no I Fórum do Agronegócio, Infraestrutura, Integração e Mercado de Capitais realizado em São Paulo pelo Instituto IBMEC com apoio da Demarest, KMPG e EXAME. Mesmo diante da alta recente na inflação, foram 30 anos consecutivos de queda real dos preços por aqui e hoje o brasileiro gasta hoje uma parcela muito menor da sua renda em alimentos do que no passado. E isso não é algo do passado ou de país atrasado. Renato Buranello, sócio da Demarest Advogados, notou que 65% do PIB agroindustrial aparece já do lado de fora da fazenda. Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, destacou o interesse da nova geração pelo negócio: a idade média do nosso agricultor é de 40 a 42 anos enquanto nos nossos concorrentes é de 60 anos. Mas há muito o que melhorar. Veja a seguir 3 nós que precisam ser desatados para colocar o agronegócio brasileiro de vez no século XXI: