Economia

20% da população apta a trabalhar no Sudeste está subutilizada

Segundo IBGE, Indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial

Desemprego: o país tinha 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados: 12,3 milhões de desocupados; 6,5 milhões de subocupados por insuficiência de horas; e outros 7,6 milhões na força de trabalho potencial (Paulo Fridman/Bloomberg)

Desemprego: o país tinha 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados: 12,3 milhões de desocupados; 6,5 milhões de subocupados por insuficiência de horas; e outros 7,6 milhões na força de trabalho potencial (Paulo Fridman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 16h06.

Rio - Uma em cada cinco pessoas aptas a trabalhar na região Sudeste está subutilizada, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho na região ficou em 20,7% no quarto trimestre de 2017.

"Um quinto da população apta a trabalhar no Sudeste está subutilizada", ressaltou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam disponíveis ou gostariam de trabalhar.

O Nordeste teve a mais elevada taxa composta de subutilização da força de trabalho no quarto trimestre: 34,6%. No Norte, a taxa foi de 26,8%; no Centro-Oeste, 17,3%; no Sul, 14,6%.

A taxa média nacional foi de 23,6%. O País tinha 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados: 12,3 milhões de desocupados; 6,5 milhões de subocupados por insuficiência de horas; e outros 7,6 milhões na força de trabalho potencial, sendo 4,4 milhões deles desalentados.

Segundo Azeredo, os dados deveriam nortear as políticas de governo para geração de emprego para toda essa população. "A política hoje tem que olhar para 26,4 milhões de pessoas, não para 12 milhões de pessoas (desempregadas)", defendeu Azeredo.

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