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Seu smartphone pode salvar suas finanças

Por esta eu não esperava. O smartphone, essa ferramenta tão útil e viciante que, segundo alguns, é um vilão responsável pela deterioração das relações sociais (afinal, onde quer que a gente vá, as pessoas estão vidradas em seus aparelhos, digitando freneticamente e sem sequer tomar conhecimento das outras pessoas que estão por perto), está se tornando um grande aliado das nossas finanças pessoais. E não estou falando de (mais) um […] Leia mais

Vida digital 1
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 08h31.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h09.

Por esta eu não esperava. O smartphone, essa ferramenta tão útil e viciante que, segundo alguns, é um vilão responsável pela deterioração das relações sociais (afinal, onde quer que a gente vá, as pessoas estão vidradas em seus aparelhos, digitando freneticamente e sem sequer tomar conhecimento das outras pessoas que estão por perto), está se tornando um grande aliado das nossas finanças pessoais. E não estou falando de (mais) um daqueles aplicativos de controle financeiro, que todo mundo concorda que é “muito útil e suuuuuuuuperinteressante”, mas que na prática ninguém usa.

Ganhamos um aliado, mas um aliado involuntário. O smartphone ajuda nossas finanças de uma forma muito simples: nos distraindo. Nos distraindo a ponto de, literalmente, nos “esquecermos de gastar”.

Há poucos dias, uma reportagem do jornal Financial Times (link aqui ) se referiu aos smartphones como “antolhos móveis” (apenas para refrescar a memória, antolhos são aquelas “coisas” que cavalos de corrida usam na cabeça para impedi-los de olhar para os lados e, consequentemente, se distrair).

A matéria fala sobre a brutal queda na venda de revistas em bancas e supermercados nos Estados Unidos no ano passado, queda que foi muito mais acentuada naquele segmento de revistas de moda e de fofocas, em que grande parte das vendas é feita em filas de caixas de supermercado e farmácias. O termo “antolhos móveis” foi criado pelos executivos das empresas que publicam essas revistas para explicar como o uso de smartphones está fazendo com que as pessoas não prestem atenção ao que está sendo oferecido nas filas (que é, ou pelo menos era, o local perfeito para induzir as pessoas a comprar “bobagens” por impulso). Fabricantes de outros produtos tipicamente vendidos em caixas de supermercado, como balas e chicletes, reportam fenômeno semelhante.

Então funciona mais ou menos assim: a pessoa fica na fila do supermercado um tempão e, ao invés de pegar uma revista ou um doce, fica se entretendo (ou talvez até trabalhando) com o smartphone. Ela nem sente o tempo passar e com isso um pequeno golpe no orçamento doméstico é evitado.

Obviamente, os profissionais de marketing dessas empresas já devem estar “queimando os neurônios” para tentar achar uma forma de conquistar a atenção das pessoas novamente, mas nesse intervalo tudo que podemos dizer é: quando estiverem numa fila, usem seus smartphones “sem dó”. O bolso agradece.

Por esta eu não esperava. O smartphone, essa ferramenta tão útil e viciante que, segundo alguns, é um vilão responsável pela deterioração das relações sociais (afinal, onde quer que a gente vá, as pessoas estão vidradas em seus aparelhos, digitando freneticamente e sem sequer tomar conhecimento das outras pessoas que estão por perto), está se tornando um grande aliado das nossas finanças pessoais. E não estou falando de (mais) um daqueles aplicativos de controle financeiro, que todo mundo concorda que é “muito útil e suuuuuuuuperinteressante”, mas que na prática ninguém usa.

Ganhamos um aliado, mas um aliado involuntário. O smartphone ajuda nossas finanças de uma forma muito simples: nos distraindo. Nos distraindo a ponto de, literalmente, nos “esquecermos de gastar”.

Há poucos dias, uma reportagem do jornal Financial Times (link aqui ) se referiu aos smartphones como “antolhos móveis” (apenas para refrescar a memória, antolhos são aquelas “coisas” que cavalos de corrida usam na cabeça para impedi-los de olhar para os lados e, consequentemente, se distrair).

A matéria fala sobre a brutal queda na venda de revistas em bancas e supermercados nos Estados Unidos no ano passado, queda que foi muito mais acentuada naquele segmento de revistas de moda e de fofocas, em que grande parte das vendas é feita em filas de caixas de supermercado e farmácias. O termo “antolhos móveis” foi criado pelos executivos das empresas que publicam essas revistas para explicar como o uso de smartphones está fazendo com que as pessoas não prestem atenção ao que está sendo oferecido nas filas (que é, ou pelo menos era, o local perfeito para induzir as pessoas a comprar “bobagens” por impulso). Fabricantes de outros produtos tipicamente vendidos em caixas de supermercado, como balas e chicletes, reportam fenômeno semelhante.

Então funciona mais ou menos assim: a pessoa fica na fila do supermercado um tempão e, ao invés de pegar uma revista ou um doce, fica se entretendo (ou talvez até trabalhando) com o smartphone. Ela nem sente o tempo passar e com isso um pequeno golpe no orçamento doméstico é evitado.

Obviamente, os profissionais de marketing dessas empresas já devem estar “queimando os neurônios” para tentar achar uma forma de conquistar a atenção das pessoas novamente, mas nesse intervalo tudo que podemos dizer é: quando estiverem numa fila, usem seus smartphones “sem dó”. O bolso agradece.

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