Investidor – A diferença entre agressivo e maluco
Acredito que a maioria das pessoas que já teve contato com o mundo dos investimentos sabe que os perfis de investidores são classificados, de forma simplificada, em três categorias: conservador, moderado e agressivo. O perfil conservador é bastante “zoado”, em especial por pessoas que trabalham no mercado financeiro (há um grande conflito de interesses envolvido nessa “zoação” – pode acreditar…), que gostam de associá-lo a uma imagem de passividade e […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 10h55.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h38.
Acredito que a maioria das pessoas que já teve contato com o mundo dos investimentos sabe que os perfis de investidores são classificados, de forma simplificada, em três categorias: conservador, moderado e agressivo.
O perfil conservador é bastante “zoado”, em especial por pessoas que trabalham no mercado financeiro (há um grande conflito de interesses envolvido nessa “zoação” – pode acreditar…), que gostam de associá-lo a uma imagem de passividade e covardia (“a ‘tiazinha’ que investe tudo na caderneta de poupança” ou que “guarda dinheiro debaixo do colchão”).
Já os moderados são vistos como aqueles “em cima do muro”. Muitos se definem como investidores moderados não por, de fato, sê-los; mas sim por não saberem com segurança em que categoria se enquadram. Algumas estratégias moderadas podem ser muito interessantes, mas outras podem acabar juntando o pior de dois mundos, unindo o risco e a volatilidade de uma estratégia agressiva aos baixos retornos de uma estratégia conservadora. Ser “moderado” não é tão fácil quanto parece.
Agora o “agressivo” é aquele investidor que, previsivelmente, é o mais “glamurizado”. O investidor agressivo tem sua imagem associada à ousadia, à esperteza, às “tacadas certeiras”. Essa imagem romantizada do investidor agressivo é alimentada, entre outros, pela mídia (sempre em busca de heróis e histórias dramáticas) e pelo próprio mercado financeiro (que ADORA aqueles investidores que fazem muitos movimentos de curto prazo e, consequentemente, geram muitas receitas e comissões).
Muita gente gostaria de ser um investidor agressivo. De fato, uma postura agressiva pode, a despeito dos riscos, trazer grandes retornos em espaços de tempo relativamente curtos.
Nós podemos reconhecer um verdadeiro investidor agressivo por três características:
1- É um investidor que tem conhecimento de finanças, do mercado, tem uma estratégia definida e, em linhas gerais, “sabe o que está fazendo”;
2- É um investidor que está consciente dos riscos e sabe gerenciá-los (sempre lembrando que os riscos não podem ser eliminados, apenas gerenciados). Procura arriscar apenas aquilo que pode perder;
3- Tem informação. Seja essa informação gerada pelas suas próprias análises (o que é bom) ou então fruto de canais de comunicação privilegiados (o que também é bom, mas, sob certas circunstâncias, pode ser ilegal…).
Um investidor agressivo que não possua essas três características não é um investidor agressivo, e sim um maluco.
Investidores malucos são aqueles que:
– Investem em instrumentos arriscados sem conhecê-los e sem fazerem a “lição de casa” antes;
– Passam alguns dias “brincando” em um simulador de investimentos e já se acham os “gênios das finanças”;
– Não têm uma metodologia clara de gestão de riscos. Sua gestão de riscos é baseada em “ter fé”, “pensamento positivo” e “tem que acreditar!”;
– Investem em instrumentos arriscados aquele dinheiro que não podem se dar ao luxo de perder;
– Agem como se mercado financeiro fosse uma espécie de cassino;
– Suas informações são baseadas em “dicas fantásticas”, fóruns de investidores amadores na internet e notícias da imprensa.
– Caem em golpes, “contos do vigário” e promessas de gente que oferece altos retornos em pouco tempo.
E você. Qual o seu perfil de investidor? Conservador, moderado, agressivo ou maluco?
Acredito que a maioria das pessoas que já teve contato com o mundo dos investimentos sabe que os perfis de investidores são classificados, de forma simplificada, em três categorias: conservador, moderado e agressivo.
O perfil conservador é bastante “zoado”, em especial por pessoas que trabalham no mercado financeiro (há um grande conflito de interesses envolvido nessa “zoação” – pode acreditar…), que gostam de associá-lo a uma imagem de passividade e covardia (“a ‘tiazinha’ que investe tudo na caderneta de poupança” ou que “guarda dinheiro debaixo do colchão”).
Já os moderados são vistos como aqueles “em cima do muro”. Muitos se definem como investidores moderados não por, de fato, sê-los; mas sim por não saberem com segurança em que categoria se enquadram. Algumas estratégias moderadas podem ser muito interessantes, mas outras podem acabar juntando o pior de dois mundos, unindo o risco e a volatilidade de uma estratégia agressiva aos baixos retornos de uma estratégia conservadora. Ser “moderado” não é tão fácil quanto parece.
Agora o “agressivo” é aquele investidor que, previsivelmente, é o mais “glamurizado”. O investidor agressivo tem sua imagem associada à ousadia, à esperteza, às “tacadas certeiras”. Essa imagem romantizada do investidor agressivo é alimentada, entre outros, pela mídia (sempre em busca de heróis e histórias dramáticas) e pelo próprio mercado financeiro (que ADORA aqueles investidores que fazem muitos movimentos de curto prazo e, consequentemente, geram muitas receitas e comissões).
Muita gente gostaria de ser um investidor agressivo. De fato, uma postura agressiva pode, a despeito dos riscos, trazer grandes retornos em espaços de tempo relativamente curtos.
Nós podemos reconhecer um verdadeiro investidor agressivo por três características:
1- É um investidor que tem conhecimento de finanças, do mercado, tem uma estratégia definida e, em linhas gerais, “sabe o que está fazendo”;
2- É um investidor que está consciente dos riscos e sabe gerenciá-los (sempre lembrando que os riscos não podem ser eliminados, apenas gerenciados). Procura arriscar apenas aquilo que pode perder;
3- Tem informação. Seja essa informação gerada pelas suas próprias análises (o que é bom) ou então fruto de canais de comunicação privilegiados (o que também é bom, mas, sob certas circunstâncias, pode ser ilegal…).
Um investidor agressivo que não possua essas três características não é um investidor agressivo, e sim um maluco.
Investidores malucos são aqueles que:
– Investem em instrumentos arriscados sem conhecê-los e sem fazerem a “lição de casa” antes;
– Passam alguns dias “brincando” em um simulador de investimentos e já se acham os “gênios das finanças”;
– Não têm uma metodologia clara de gestão de riscos. Sua gestão de riscos é baseada em “ter fé”, “pensamento positivo” e “tem que acreditar!”;
– Investem em instrumentos arriscados aquele dinheiro que não podem se dar ao luxo de perder;
– Agem como se mercado financeiro fosse uma espécie de cassino;
– Suas informações são baseadas em “dicas fantásticas”, fóruns de investidores amadores na internet e notícias da imprensa.
– Caem em golpes, “contos do vigário” e promessas de gente que oferece altos retornos em pouco tempo.
E você. Qual o seu perfil de investidor? Conservador, moderado, agressivo ou maluco?