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Revendo a “fórmula besta”

Será que (enfim) chegou a hora da renda variável?

A

Andre

Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 10h18.

Última atualização em 6 de maio de 2019 às 19h22.

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Em 2014 (quando as taxas de juros estavam em níveis, digamos... bem mais “generosos”), eu publiquei um artigo, aqui mesmo no blog, chamado “ Uma fórmula besta para investir em ações ”. Este artigo (que acabou fazendo um razoável sucesso e, frequentemente, é mencionado em aulas e palestras de que participo) propõe uma fórmula extremamente simples (daí o nome “besta”) e 100% quantitativa, para saber qual é o momento de começar a movimentar os investimentos em direção à renda variável.

No momento em que eu escrevo este artigo, estamos com uma taxa Selic de 6,75% ao ano. Em termos de taxas de juros, estamos agora “navegando em mares nunca antes navegados” (ao menos em nossa história recente) e isso, naturalmente, vem trazendo grande angústia e ansiedade aos investidores.

Então, quero fazer um convite para que você leia (ou releia) o artigo que fala da “Fórmula Besta” (é só clicar aqui ) e já vou adiantando que, a despeito de estarmos em níveis de juros historicamente baixos, o “gatilho” proposto pela fórmula ainda não foi acionado.

Novamente, no momento em que eu escrevo este artigo, as taxas de juros das NTN-Bs (ou “Tesouro IPCA”, pela nomenclatura atual no Tesouro Direto) de longo prazo continuam acima dos 4% propostos pela fórmula (naturalmente, estou me referindo ao componente prefixado da taxa de juros, que é acrescido à variação do IPCA).

Ou seja, a fórmula não está indicando “entrada”. E alguns poderão argumentar “mas a bolsa está subindo, se eu esperar a fórmula dar entrada posso perder grandes oportunidades!”. Sim, pode... Essa é uma limitação da fórmula, pois a entrada dela não se dá pela ocorrência de condições favoráveis nos ativos de renda variável, e sim pela ausência de condições favoráveis nos ativos de renda fixa. Outras fórmulas podem ter parâmetros e uma sequência de eventos diferente, mas nenhuma delas vai acertar “sempre”.

Aliás, essa é uma característica das fórmulas quantitativas (sejam “bestas” ou não...). Elas são rígidas e não dão margem a discricionariedade. Assumimos que a fórmula que estamos usando é imperfeita, mas, no longo prazo, ela “acerta mais do que erra” e, por ser rígida e mecânica, não permite que nossas emoções e percepções interfiram no processo de decisão.

Enfim, se você quer investir de uma forma mais objetiva, sem “achismos”, sem interpretações e sem “ feeling ”, precisa seguir uma fórmula ou sistema. A Fórmula Besta continua válida, e a hora dela vai chegar...

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No momento em que eu escrevo este artigo, estamos com uma taxa Selic de 6,75% ao ano. Em termos de taxas de juros, estamos agora “navegando em mares nunca antes navegados” (ao menos em nossa história recente) e isso, naturalmente, vem trazendo grande angústia e ansiedade aos investidores.

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Ou seja, a fórmula não está indicando “entrada”. E alguns poderão argumentar “mas a bolsa está subindo, se eu esperar a fórmula dar entrada posso perder grandes oportunidades!”. Sim, pode... Essa é uma limitação da fórmula, pois a entrada dela não se dá pela ocorrência de condições favoráveis nos ativos de renda variável, e sim pela ausência de condições favoráveis nos ativos de renda fixa. Outras fórmulas podem ter parâmetros e uma sequência de eventos diferente, mas nenhuma delas vai acertar “sempre”.

Aliás, essa é uma característica das fórmulas quantitativas (sejam “bestas” ou não...). Elas são rígidas e não dão margem a discricionariedade. Assumimos que a fórmula que estamos usando é imperfeita, mas, no longo prazo, ela “acerta mais do que erra” e, por ser rígida e mecânica, não permite que nossas emoções e percepções interfiram no processo de decisão.

Enfim, se você quer investir de uma forma mais objetiva, sem “achismos”, sem interpretações e sem “ feeling ”, precisa seguir uma fórmula ou sistema. A Fórmula Besta continua válida, e a hora dela vai chegar...

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