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Estudar de graça – uma opção cada vez mais viável

Eu adoro desafios de superação pessoal. Eu admiro pessoas que se propõem a cumprir um objetivo absolutamente “tresloucado” e simplesmente vão lá e… fazem. E a internet deixou tudo muito mais divertido, uma vez que os doidões de plantão podem divulgar publicamente o resultado de seus projetos através de blog e sites. Isso serve para motivá-los (pois eles acabam se comprometendo publicamente com a conclusão do projeto) e também para […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 09h50.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h34.

Eu adoro desafios de superação pessoal. Eu admiro pessoas que se propõem a cumprir um objetivo absolutamente “tresloucado” e simplesmente vão lá e… fazem. E a internet deixou tudo muito mais divertido, uma vez que os doidões de plantão podem divulgar publicamente o resultado de seus projetos através de blog e sites. Isso serve para motivá-los (pois eles acabam se comprometendo publicamente com a conclusão do projeto) e também para motivar outras pessoas, que veem aquilo e pensam “isso é possível, posso fazer algo parecido para mim também”.

Gosto muito, por exemplo, de um site chamado “ Fit 2 fat 2 fit ” (algo como “de atleta a obeso a atleta novamente”, em tradução livre), que mostra um fisiculturista maluco que resolveu engordar e perder sua massa muscular… apenas para entrar em forma de novo! O objetivo dele (pelo menos é o que ele diz) é “inspirar pessoas a entrar em forma”, independentemente da condição em que elas se encontram.

Outro de que gosto muito é o blog do Scott H. Young, um jovem americano que escreve sobre desenvolvimento pessoal e aprendizado, que resolveu assumir para si um desafio que chamou de “MIT Challenge” (desafio MIT), onde ele pretende “se graduar” em ciências da computação em uma das mais importantes (se não a mais importante) escolas do gênero, o MIT ( Massachusetts Institute of Technology ). Tem dois detalhes nesse desafio que merecem destaque:

– O primeiro é que ele não vai propriamente se “graduar”, pois ele está fazendo todo o curso de graça, online, através de um projeto chamado OCW ( OpenCourseWare ), onde o MIT colocou o conteúdo de todos os seus cursos disponíveis na internet, para qualquer um que quiser. Hoje qualquer um pode fazer, de graça, um curso do MIT. Pode inclusive fazer as provas para ver se está aprendendo corretamente, mas não consegue receber um certificado por isso.

– O segundo é que ele pretende concluir isso em UM ANO. Estamos falando de um curso que, em condições normais, leva cinco anos para ser concluído, e nosso “herói” pretende realizar a façanha em apenas um ano, usando técnicas de aprendizagem acelerada, e usando as provas como feedback.

Muita gente pode dizer que é uma tremenda perda de tempo fazer um curso que não emite certificado. Eu tenho lá minhas dúvidas. Pessoalmente acho que um curso desses seria muito útil independente de certificação; afinal, estamos falando essencialmente da mesma base técnica e educacional de alguns dos gênios da tecnologia que estão ganhando milhões (até bilhões), mundo afora.

Frequentemente penso na possibilidade de fazer meu próprio “desafio MIT”, mas ainda não encontrei o tempo, a disposição e a coragem para isso. Tenho várias desculpas “na manga” para justificar o porquê de não cumprir esse desafio, contudo a falta de certificação certamente NÃO É uma delas.

Mas para aqueles que acham que o certificado é o que faz a diferença, então saibam que as desculpas para não fazer algo assim podem estar com os dias contados.

O mesmo MIT está lançando uma iniciativa chamada MITx ( clique aqui ), que é uma evolução do OCW, que vai fazer cursos online com emissão de certificado. As regras ainda não estão muito claras, a certificação não será um diploma de graduação do MIT, que é reservada a alunos que estudam no campus e entraram nos cursos pelas vias “normais”, mas provavelmente será criado um órgão dentro do próprio MIT para emitir os certificados desses cursos online, que segundo eles será emitido “de graça ou a custos modestos”. O projeto ainda está em fase experimental, só tem um curso disponível, mas eles dizem que outros cursos deverão entrar na grade. E em se tratando de MIT, podemos esperar que outras escolas mundo afora deverão seguir essa iniciativa. Podemos ter uma revolução a caminho…

Naturalmente, como é de se esperar, os cursos são em Inglês. Mas se isso for um empecilho, é sempre bom lembrar que também existem inúmeras opções na internet para se aprender Inglês (e outras línguas) de graça. É só entrar naquele site que começa com a letra “G” e procurar…

A essa altura, o leitor já deve ter se perguntado “mas por que estou lendo sobre educação em um blog de finanças pessoais?”. Finanças pessoais não se trata apenas de guardar dinheiro, fazer planilhas e fazer orçamentos. Se trata também de GANHAR dinheiro, e uma das formas mais seguras e mais garantidas de se ganhar dinheiro é investindo em educação e capacitação. Definitivamente, conhecimento é dinheiro e, no mundo de hoje, é MUITO dinheiro.

Eu adoro desafios de superação pessoal. Eu admiro pessoas que se propõem a cumprir um objetivo absolutamente “tresloucado” e simplesmente vão lá e… fazem. E a internet deixou tudo muito mais divertido, uma vez que os doidões de plantão podem divulgar publicamente o resultado de seus projetos através de blog e sites. Isso serve para motivá-los (pois eles acabam se comprometendo publicamente com a conclusão do projeto) e também para motivar outras pessoas, que veem aquilo e pensam “isso é possível, posso fazer algo parecido para mim também”.

Gosto muito, por exemplo, de um site chamado “ Fit 2 fat 2 fit ” (algo como “de atleta a obeso a atleta novamente”, em tradução livre), que mostra um fisiculturista maluco que resolveu engordar e perder sua massa muscular… apenas para entrar em forma de novo! O objetivo dele (pelo menos é o que ele diz) é “inspirar pessoas a entrar em forma”, independentemente da condição em que elas se encontram.

Outro de que gosto muito é o blog do Scott H. Young, um jovem americano que escreve sobre desenvolvimento pessoal e aprendizado, que resolveu assumir para si um desafio que chamou de “MIT Challenge” (desafio MIT), onde ele pretende “se graduar” em ciências da computação em uma das mais importantes (se não a mais importante) escolas do gênero, o MIT ( Massachusetts Institute of Technology ). Tem dois detalhes nesse desafio que merecem destaque:

– O primeiro é que ele não vai propriamente se “graduar”, pois ele está fazendo todo o curso de graça, online, através de um projeto chamado OCW ( OpenCourseWare ), onde o MIT colocou o conteúdo de todos os seus cursos disponíveis na internet, para qualquer um que quiser. Hoje qualquer um pode fazer, de graça, um curso do MIT. Pode inclusive fazer as provas para ver se está aprendendo corretamente, mas não consegue receber um certificado por isso.

– O segundo é que ele pretende concluir isso em UM ANO. Estamos falando de um curso que, em condições normais, leva cinco anos para ser concluído, e nosso “herói” pretende realizar a façanha em apenas um ano, usando técnicas de aprendizagem acelerada, e usando as provas como feedback.

Muita gente pode dizer que é uma tremenda perda de tempo fazer um curso que não emite certificado. Eu tenho lá minhas dúvidas. Pessoalmente acho que um curso desses seria muito útil independente de certificação; afinal, estamos falando essencialmente da mesma base técnica e educacional de alguns dos gênios da tecnologia que estão ganhando milhões (até bilhões), mundo afora.

Frequentemente penso na possibilidade de fazer meu próprio “desafio MIT”, mas ainda não encontrei o tempo, a disposição e a coragem para isso. Tenho várias desculpas “na manga” para justificar o porquê de não cumprir esse desafio, contudo a falta de certificação certamente NÃO É uma delas.

Mas para aqueles que acham que o certificado é o que faz a diferença, então saibam que as desculpas para não fazer algo assim podem estar com os dias contados.

O mesmo MIT está lançando uma iniciativa chamada MITx ( clique aqui ), que é uma evolução do OCW, que vai fazer cursos online com emissão de certificado. As regras ainda não estão muito claras, a certificação não será um diploma de graduação do MIT, que é reservada a alunos que estudam no campus e entraram nos cursos pelas vias “normais”, mas provavelmente será criado um órgão dentro do próprio MIT para emitir os certificados desses cursos online, que segundo eles será emitido “de graça ou a custos modestos”. O projeto ainda está em fase experimental, só tem um curso disponível, mas eles dizem que outros cursos deverão entrar na grade. E em se tratando de MIT, podemos esperar que outras escolas mundo afora deverão seguir essa iniciativa. Podemos ter uma revolução a caminho…

Naturalmente, como é de se esperar, os cursos são em Inglês. Mas se isso for um empecilho, é sempre bom lembrar que também existem inúmeras opções na internet para se aprender Inglês (e outras línguas) de graça. É só entrar naquele site que começa com a letra “G” e procurar…

A essa altura, o leitor já deve ter se perguntado “mas por que estou lendo sobre educação em um blog de finanças pessoais?”. Finanças pessoais não se trata apenas de guardar dinheiro, fazer planilhas e fazer orçamentos. Se trata também de GANHAR dinheiro, e uma das formas mais seguras e mais garantidas de se ganhar dinheiro é investindo em educação e capacitação. Definitivamente, conhecimento é dinheiro e, no mundo de hoje, é MUITO dinheiro.

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