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Alguns dados interessantes sobre o stress financeiro

Já virou um clichê mais do que batido dizer que o stress é o grande mal do Século XXI. O stress afeta todas as pessoas sem discriminação: homens, mulheres e crianças. Até pessoas que moram longe dos grandes centros urbanos, onde teoricamente o ritmo de vida é mais tranquilo, sofrem de stress. O stress causa doenças, causa conflitos, causa problemas familiares e profissionais. Mas o que causa o stress? Para […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 13h40.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h56.

Já virou um clichê mais do que batido dizer que o stress é o grande mal do Século XXI. O stress afeta todas as pessoas sem discriminação: homens, mulheres e crianças. Até pessoas que moram longe dos grandes centros urbanos, onde teoricamente o ritmo de vida é mais tranquilo, sofrem de stress.

O stress causa doenças, causa conflitos, causa problemas familiares e profissionais. Mas o que causa o stress?

Para responder esta pergunta, a Sociedade Americana de Psicologia (APA – American Psychological Association ) começou a fazer um estudo em larga escala para tentar “mapear” os efeitos, as fontes e as formas de manifestação do stress nos Estados Unidos.

Chamada “ Stress in America ”, a pesquisa teve sua primeira edição realizada em 2007, e desde então vem sendo feita anualmente.

Uma coisa interessante, mas talvez não surpreendente (pelo menos para mim nunca foi surpresa), é que o dinheiro é a principal fonte de stress dos americanos. Obviamente, quando falamos que o “dinheiro” é a maior fonte de stress, estamos falando não do dinheiro em si, mas de assuntos a ele relacionados, como endividamento, gestão financeira e angústias geradas por investimentos e previdência, entre outros.

A tabela a seguir mostra, em termos percentuais, a quantidade de pessoas que, dentro da amostra pesquisada, reportou sofrer de stress associado ao dinheiro. Desde que a pesquisa começou a ser realizada, em apenas um ano (2007, a primeira edição da pesquisa) o dinheiro NÃO foi apontado como o principal fator causador de stress.

Em 2007, o único ano em que o dinheiro não foi apontado como o “vilão número um” do stress, o campeão foi o trabalho em si (os problemas profissionais em seu conjunto). Dali em diante, só deu “dinheiro” em primeiro lugar, todos os anos (seria culpa da “crise do subprime ” de 2008?).

A pesquisa foi feita nos EUA, com uma amostra de cidadãos americanos. Não conheço alguma pesquisa similar, nos mesmos moldes, feita no Brasil. Mas acho que não seria muito errado imaginar que, em outros lugares de mundo (inclusive aqui), os números devem ser parecidos.

O stress gera custos altíssimos e grandes perdas de produtividade, que afetam os indivíduos, as empresas e a sociedade como um todo. Esses custos e essas perdas são um motivo mais do que justificado para se investir em educação financeira. A educação financeira pode não fazer milagres, mas investir nela é atacar diretamente a maior fonte do stress.

Já virou um clichê mais do que batido dizer que o stress é o grande mal do Século XXI. O stress afeta todas as pessoas sem discriminação: homens, mulheres e crianças. Até pessoas que moram longe dos grandes centros urbanos, onde teoricamente o ritmo de vida é mais tranquilo, sofrem de stress.

O stress causa doenças, causa conflitos, causa problemas familiares e profissionais. Mas o que causa o stress?

Para responder esta pergunta, a Sociedade Americana de Psicologia (APA – American Psychological Association ) começou a fazer um estudo em larga escala para tentar “mapear” os efeitos, as fontes e as formas de manifestação do stress nos Estados Unidos.

Chamada “ Stress in America ”, a pesquisa teve sua primeira edição realizada em 2007, e desde então vem sendo feita anualmente.

Uma coisa interessante, mas talvez não surpreendente (pelo menos para mim nunca foi surpresa), é que o dinheiro é a principal fonte de stress dos americanos. Obviamente, quando falamos que o “dinheiro” é a maior fonte de stress, estamos falando não do dinheiro em si, mas de assuntos a ele relacionados, como endividamento, gestão financeira e angústias geradas por investimentos e previdência, entre outros.

A tabela a seguir mostra, em termos percentuais, a quantidade de pessoas que, dentro da amostra pesquisada, reportou sofrer de stress associado ao dinheiro. Desde que a pesquisa começou a ser realizada, em apenas um ano (2007, a primeira edição da pesquisa) o dinheiro NÃO foi apontado como o principal fator causador de stress.

Em 2007, o único ano em que o dinheiro não foi apontado como o “vilão número um” do stress, o campeão foi o trabalho em si (os problemas profissionais em seu conjunto). Dali em diante, só deu “dinheiro” em primeiro lugar, todos os anos (seria culpa da “crise do subprime ” de 2008?).

A pesquisa foi feita nos EUA, com uma amostra de cidadãos americanos. Não conheço alguma pesquisa similar, nos mesmos moldes, feita no Brasil. Mas acho que não seria muito errado imaginar que, em outros lugares de mundo (inclusive aqui), os números devem ser parecidos.

O stress gera custos altíssimos e grandes perdas de produtividade, que afetam os indivíduos, as empresas e a sociedade como um todo. Esses custos e essas perdas são um motivo mais do que justificado para se investir em educação financeira. A educação financeira pode não fazer milagres, mas investir nela é atacar diretamente a maior fonte do stress.

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