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Quando a formação de talentos se torna papel das empresas

Em sua coluna desta semana, Viviane Martins, CEO da Falconi, discute por que as companhias se tornam cada vez mais responsáveis pelos seus times

A cultura de uma organização é inovadora quando realmente apoia e valoriza a descoberta e a criatividade em todos os níveis (Ponomariova_Maria/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2022 às 15h26.

Entre os tantos desafios que as empresas têm enfrentado quando se trata da adequação de seus negócios às práticas ESG (ambiental, social e de governança), um deles tem ganhado força ao longo dos últimos anos: o foco total nas pessoas - ou seja, empresas people-centered. Esta é uma estratégia que pede às companhias para olhar para as pessoas dentro da organização com cuidado extremo, na certeza de que tais esforços se refletirão, inclusive, na performance das companhias.

O conceito people-centered aglutina uma série de novas questões, como modelos híbridos de trabalho, jornadas flexíveis, incentivo à autonomia e ao intraempreendedorismo e, mais do que nunca, ao lifelong learning (ou seja, educação continuada ao longo de toda a carreira profissional). A adoção do lifelong learning garante a  capacitação frequente dos funcionários e desenvolvimento de conhecimentos e habilidades - e é neste ponto que o tema ganha ainda mais potência. Em um mercado ágil, inovador e em transformação digital permanente, como possibilitar que as pessoas do seu negócio acompanhem tais mudanças? Uma dessas alternativas para tal é a Employer U ( de employer university, ou universidade do empregador), solução já comprovada com sucesso em mercados como Estados Unidos e Alemanha.

No Brasil, o modelo de educação corporativa tem avançado a passos largos nos últimos anos, principalmente após a revolução digital causada pela pandemia. Entre os que já oferecem o acesso a cursos e trilhas em universidades corporativas na lista de benefícios aos funcionários, encontram-se nomes como os do BTG e da própria Falconi. Em comum, têm o objetivo de formar e acelerar talentos, fomentando o aprendizado teórico ao mesmo tempo que capacitando os profissionais para que o apliquem na prática, no dia a dia das corporações.  Mais do que criar mão de obra especializada e atualizada, as Employer U's possibilitam também um engajamento cada vez maior dos funcionários com o negócio.

Lembrando que a transformação digital só acontece quando se promove a transformação das pessoas, vale resgatar uma afirmação feita no ano passado pelo CEO da Pearson, Andy Bird: “As corporações estão se tornando as universidades do futuro”. Não à toa, companhias do porte da Amazon investem alto em programas educacionais que capacitam funcionários de diferentes áreas nos temas de tecnologia. A ideia da gigante é aumentar o número de engenheiros de software, programadores e designers dentro da operação. “Na pandemia, a necessidade de requalificar a força de trabalho e permitir que os funcionários aprendam novas habilidades é cada vez mais prevalente”, reforçou Bird em entrevista.

A combinação dessas habilidades (mesclando as soft skills e as hard skills em um só projeto) segue uma tendência apontada pelo Fórum Econômico Mundial, ainda em um cenário ainda pré-pandêmico, mas que ficou ainda mais relevante ao longo dos últimos anos. Segundo a entidade, será missão das companhias educar e preparar as pessoas para a revolução digital, fomentando a criação de líderes conectados com inovações tecnológicas de ponta, como inteligência artificial e machine learning, e alinhado com as pautas sustentáveis, reforçando a conexão com as práticas ESG.

Como bem escreveu o Professor Vicente Falconi no livro “O Verdadeiro Poder”, impulsionar conhecimento é certamente um dos desafios reais mais importantes das empresas. Daí o crucial papel do chamado Modelo do Tubo. Pois não basta dar o treinamento teórico, tem de haver demanda - que se apresenta por meio dos desafios postos a cada um, das suas metas. É essa demanda que permite à pessoa aplicar de maneira prática o conhecimento que está desenvolvendo no seu treinamento. É esta aplicação na vida real o que solidifica o aprendizado.

Vivemos tempos de novos desafios, novas soluções e muito trabalho para os negócios. E as empresas, mais do que nunca, devem ocupar seu espaço, contribuindo decisivamente para a formação dos talentos que não é apenas crucial para elas próprias, mas que também a sociedade como um todo, necessita.

Entre os tantos desafios que as empresas têm enfrentado quando se trata da adequação de seus negócios às práticas ESG (ambiental, social e de governança), um deles tem ganhado força ao longo dos últimos anos: o foco total nas pessoas - ou seja, empresas people-centered. Esta é uma estratégia que pede às companhias para olhar para as pessoas dentro da organização com cuidado extremo, na certeza de que tais esforços se refletirão, inclusive, na performance das companhias.

O conceito people-centered aglutina uma série de novas questões, como modelos híbridos de trabalho, jornadas flexíveis, incentivo à autonomia e ao intraempreendedorismo e, mais do que nunca, ao lifelong learning (ou seja, educação continuada ao longo de toda a carreira profissional). A adoção do lifelong learning garante a  capacitação frequente dos funcionários e desenvolvimento de conhecimentos e habilidades - e é neste ponto que o tema ganha ainda mais potência. Em um mercado ágil, inovador e em transformação digital permanente, como possibilitar que as pessoas do seu negócio acompanhem tais mudanças? Uma dessas alternativas para tal é a Employer U ( de employer university, ou universidade do empregador), solução já comprovada com sucesso em mercados como Estados Unidos e Alemanha.

No Brasil, o modelo de educação corporativa tem avançado a passos largos nos últimos anos, principalmente após a revolução digital causada pela pandemia. Entre os que já oferecem o acesso a cursos e trilhas em universidades corporativas na lista de benefícios aos funcionários, encontram-se nomes como os do BTG e da própria Falconi. Em comum, têm o objetivo de formar e acelerar talentos, fomentando o aprendizado teórico ao mesmo tempo que capacitando os profissionais para que o apliquem na prática, no dia a dia das corporações.  Mais do que criar mão de obra especializada e atualizada, as Employer U's possibilitam também um engajamento cada vez maior dos funcionários com o negócio.

Lembrando que a transformação digital só acontece quando se promove a transformação das pessoas, vale resgatar uma afirmação feita no ano passado pelo CEO da Pearson, Andy Bird: “As corporações estão se tornando as universidades do futuro”. Não à toa, companhias do porte da Amazon investem alto em programas educacionais que capacitam funcionários de diferentes áreas nos temas de tecnologia. A ideia da gigante é aumentar o número de engenheiros de software, programadores e designers dentro da operação. “Na pandemia, a necessidade de requalificar a força de trabalho e permitir que os funcionários aprendam novas habilidades é cada vez mais prevalente”, reforçou Bird em entrevista.

A combinação dessas habilidades (mesclando as soft skills e as hard skills em um só projeto) segue uma tendência apontada pelo Fórum Econômico Mundial, ainda em um cenário ainda pré-pandêmico, mas que ficou ainda mais relevante ao longo dos últimos anos. Segundo a entidade, será missão das companhias educar e preparar as pessoas para a revolução digital, fomentando a criação de líderes conectados com inovações tecnológicas de ponta, como inteligência artificial e machine learning, e alinhado com as pautas sustentáveis, reforçando a conexão com as práticas ESG.

Como bem escreveu o Professor Vicente Falconi no livro “O Verdadeiro Poder”, impulsionar conhecimento é certamente um dos desafios reais mais importantes das empresas. Daí o crucial papel do chamado Modelo do Tubo. Pois não basta dar o treinamento teórico, tem de haver demanda - que se apresenta por meio dos desafios postos a cada um, das suas metas. É essa demanda que permite à pessoa aplicar de maneira prática o conhecimento que está desenvolvendo no seu treinamento. É esta aplicação na vida real o que solidifica o aprendizado.

Vivemos tempos de novos desafios, novas soluções e muito trabalho para os negócios. E as empresas, mais do que nunca, devem ocupar seu espaço, contribuindo decisivamente para a formação dos talentos que não é apenas crucial para elas próprias, mas que também a sociedade como um todo, necessita.

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