Planejamento estratégico de empresas deve ser flexível e objetivo
Revisão periódica e análise de fatores internos e externos estão entre as atividades que proporcionam maior assertividade ao planejamento estratégico
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2022 às 16h01.
Por Tallis Gomes
O processo de tomada de decisão pode ser ainda mais conturbado em meio a um contexto de incertezas e nível elevado de complexidade, características que resumem bem 2022, ano que será marcado pela eleição presidencial, Covid-19 – sobretudo em razão da chegada da variante Ômicron – e pelo surto de gripe causado pelo vírus influenza H3N2. É inegável que todas essas variáveis interferem na rota dos negócios, que deve ser traçada previamente e levar em consideração potenciais obstáculos.
Mas nem todos os percalços podem ser previstos, o que demanda flexibilidade do planejamento estratégico. Por isso, revisitá-lo periodicamente se torna uma atividade estratégica para que os resultados provenientes do planejamento sejam positivos e condizentes com as expectativas da organização.
Para alcançar êxito no que diz respeito à formulação de um planejamento atrelado aos BHAGs (Big Hairy Audacious Goal), há três conceitos que devem ser levados em consideração: ter o ponto de partida e de chegada bem definidos; entenda em quais condições a empresa precisa alcançar seu objetivo; e, por fim, não deixar o planejamento estratégico mandar na companhia.
Tenha o ponto de partida e o ponto de chegada bem definidos
Nessa fase, as perguntas são de extrema utilidade para direcionar definições prévias: em qual momento a sua empresa se encontra? Como está o fluxo de caixa dela? E a estrutura organizacional? Os produtos e serviços oferecidos por ela continuam atraindo e fidelizando os clientes? Estas são algumas questões – a metodologia é bastante análoga a de uma análise SWOT – que irão determinar o ponto de partida.
Já para estabelecer o destino do negócio, é necessário estabelecer pontos de chegada a curto, médio e longo prazos. Afinal, são as metas mensais que irão contribuir significativamente para que o objetivo do ano seja alcançado, por exemplo.
Enquanto o planejamento de curto prazo foca nas ações micro – ou seja, no campo tático – e altamente gerenciáveis, o de longo prazo deve conter o propósito mais aspiracional e idealista do empreendimento.
Entenda como pode chegar ao seu destino e em quais condições
A estruturação do planejamento estratégico também deve conter os meios para alcançar os resultados, contendo as condições para tanto. Por exemplo: uma empresa tem como meta financeira atingir R$ 100 milhões, mas com qual margem de lucro?
Assim como as condições para obter os resultados, os fatores externos impactam no planejamento e podem mudar tudo. A pandemia de Covid-19, sem dúvidas, é prova disso, pois nenhuma empresa contava com um cenário tão caótico e incerto para desenhar suas ações, passando todas as que aconteceriam presencialmente para o ambiente digital.
Por isso, é extremamente útil analisar indicadores (financeiros, a exemplo da alta do dólar e estimativas de inflação, tendências comportamentais, entre outros que podem ser relevantes para o seu negócio). Estes, certamente, suscitarão insights interessantes, bem como práticos para traçar um planejamento estratégico alinhado ao grau de complexidade da realidade, assim como com potenciais demandas dos stakeholders.
É nessa etapa também que serão mapeadas as ações adequadas, segundo as metas definidas, bem como a matriz de prioridade das mesmas. Uma das questões que deve ser ponderada é: qual delas é impreterível ser realizada no timing correto e quais são atemporais – a data não irá interferir nos resultados?
Um planejamento estratégico é fundamental, pois permite que a organização, os times e cada indivíduo da empresa saibam com clareza para qual direção estão remando, criando sinergia entre as áreas e incentivando o diálogo entre os colaboradores.
Uma dica para traçar o planejamento é criar um modelo para preencher. Clique aqui e faça o download de uma planilha já formatada, que permitirá a otimização desse processo.
Não deixe o planejamento estratégico mandar na sua empresa
Altere ou até mesmo refaça o planejamento quando identificar essa necessidade, pois, definitivamente, ele não é imutável. É simples: se o plano não está dando certo, por que continuar seguindo o mesmo? Além disso, vale compreender os motivos pelos quais ele falhou: desde condições internas e, portanto, controláveis, até os acontecimentos externos, que, na maioria das vezes, fogo do nosso controle.
Lembre-se que o planejamento estratégico é uma ferramenta para a tomada de decisão e é exatamente por isso que ele deve ser acompanhado, revisitado e revisado periodicamente, de modo que rotas e até destinos sejam alterados, garantindo, mais do que a sobrevivência, o crescimento da sua empresa, assim como a chegada até o destino de forma otimizada e nas melhores condições possíveis.
Por se tratar de uma formulação decisiva para orientar o ano da empresa e seus resultados, o G4 Educação, edtech com foco em educação executiva da qual sou Co-founder e Chairman, desenvolveu o programa de Planejamento Estratégico, que foi lançado em janeiro e é segmentado em quatro etapas: Compreensão dos objetivos do negócio; Definição dos Potenciais caminhos estratégicos; Definição de prioridades, KPIs e Necessidades; e Desdobramento tático, operacional e modelagem financeira.
O objetivo é contribuir significativamente para que os participantes desenvolvam de fato o planejamento estratégico de suas empresas a partir dos frameworks, cases e exercícios apresentados ao longo do programa.
Por Tallis Gomes
O processo de tomada de decisão pode ser ainda mais conturbado em meio a um contexto de incertezas e nível elevado de complexidade, características que resumem bem 2022, ano que será marcado pela eleição presidencial, Covid-19 – sobretudo em razão da chegada da variante Ômicron – e pelo surto de gripe causado pelo vírus influenza H3N2. É inegável que todas essas variáveis interferem na rota dos negócios, que deve ser traçada previamente e levar em consideração potenciais obstáculos.
Mas nem todos os percalços podem ser previstos, o que demanda flexibilidade do planejamento estratégico. Por isso, revisitá-lo periodicamente se torna uma atividade estratégica para que os resultados provenientes do planejamento sejam positivos e condizentes com as expectativas da organização.
Para alcançar êxito no que diz respeito à formulação de um planejamento atrelado aos BHAGs (Big Hairy Audacious Goal), há três conceitos que devem ser levados em consideração: ter o ponto de partida e de chegada bem definidos; entenda em quais condições a empresa precisa alcançar seu objetivo; e, por fim, não deixar o planejamento estratégico mandar na companhia.
Tenha o ponto de partida e o ponto de chegada bem definidos
Nessa fase, as perguntas são de extrema utilidade para direcionar definições prévias: em qual momento a sua empresa se encontra? Como está o fluxo de caixa dela? E a estrutura organizacional? Os produtos e serviços oferecidos por ela continuam atraindo e fidelizando os clientes? Estas são algumas questões – a metodologia é bastante análoga a de uma análise SWOT – que irão determinar o ponto de partida.
Já para estabelecer o destino do negócio, é necessário estabelecer pontos de chegada a curto, médio e longo prazos. Afinal, são as metas mensais que irão contribuir significativamente para que o objetivo do ano seja alcançado, por exemplo.
Enquanto o planejamento de curto prazo foca nas ações micro – ou seja, no campo tático – e altamente gerenciáveis, o de longo prazo deve conter o propósito mais aspiracional e idealista do empreendimento.
Entenda como pode chegar ao seu destino e em quais condições
A estruturação do planejamento estratégico também deve conter os meios para alcançar os resultados, contendo as condições para tanto. Por exemplo: uma empresa tem como meta financeira atingir R$ 100 milhões, mas com qual margem de lucro?
Assim como as condições para obter os resultados, os fatores externos impactam no planejamento e podem mudar tudo. A pandemia de Covid-19, sem dúvidas, é prova disso, pois nenhuma empresa contava com um cenário tão caótico e incerto para desenhar suas ações, passando todas as que aconteceriam presencialmente para o ambiente digital.
Por isso, é extremamente útil analisar indicadores (financeiros, a exemplo da alta do dólar e estimativas de inflação, tendências comportamentais, entre outros que podem ser relevantes para o seu negócio). Estes, certamente, suscitarão insights interessantes, bem como práticos para traçar um planejamento estratégico alinhado ao grau de complexidade da realidade, assim como com potenciais demandas dos stakeholders.
É nessa etapa também que serão mapeadas as ações adequadas, segundo as metas definidas, bem como a matriz de prioridade das mesmas. Uma das questões que deve ser ponderada é: qual delas é impreterível ser realizada no timing correto e quais são atemporais – a data não irá interferir nos resultados?
Um planejamento estratégico é fundamental, pois permite que a organização, os times e cada indivíduo da empresa saibam com clareza para qual direção estão remando, criando sinergia entre as áreas e incentivando o diálogo entre os colaboradores.
Uma dica para traçar o planejamento é criar um modelo para preencher. Clique aqui e faça o download de uma planilha já formatada, que permitirá a otimização desse processo.
Não deixe o planejamento estratégico mandar na sua empresa
Altere ou até mesmo refaça o planejamento quando identificar essa necessidade, pois, definitivamente, ele não é imutável. É simples: se o plano não está dando certo, por que continuar seguindo o mesmo? Além disso, vale compreender os motivos pelos quais ele falhou: desde condições internas e, portanto, controláveis, até os acontecimentos externos, que, na maioria das vezes, fogo do nosso controle.
Lembre-se que o planejamento estratégico é uma ferramenta para a tomada de decisão e é exatamente por isso que ele deve ser acompanhado, revisitado e revisado periodicamente, de modo que rotas e até destinos sejam alterados, garantindo, mais do que a sobrevivência, o crescimento da sua empresa, assim como a chegada até o destino de forma otimizada e nas melhores condições possíveis.
Por se tratar de uma formulação decisiva para orientar o ano da empresa e seus resultados, o G4 Educação, edtech com foco em educação executiva da qual sou Co-founder e Chairman, desenvolveu o programa de Planejamento Estratégico, que foi lançado em janeiro e é segmentado em quatro etapas: Compreensão dos objetivos do negócio; Definição dos Potenciais caminhos estratégicos; Definição de prioridades, KPIs e Necessidades; e Desdobramento tático, operacional e modelagem financeira.
O objetivo é contribuir significativamente para que os participantes desenvolvam de fato o planejamento estratégico de suas empresas a partir dos frameworks, cases e exercícios apresentados ao longo do programa.