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The book isn’t on the table

Em mais de dez anos trabalhando no mercado de recrutamento e seleção, ainda me deparo com o mesmo problema: a precariedade do inglês nos candidatos. Mesmo com a popularização do ensino do idioma, o real domínio deixa a desejar. Certa vez, um candidato para uma posição de diretoria afirmou em seu currículo que tinha conhecimentos em inglês. Suas credenciais eram excelentes e ele foi chamado para entrevista. Na conversa, ele […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 23 de outubro de 2015 às, 07h32.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h52.

Em mais de dez anos trabalhando no mercado de recrutamento e seleção, ainda me deparo com o mesmo problema: a precariedade do inglês nos candidatos. Mesmo com a popularização do ensino do idioma, o real domínio deixa a desejar.

Certa vez, um candidato para uma posição de diretoria afirmou em seu currículo que tinha conhecimentos em inglês. Suas credenciais eram excelentes e ele foi chamado para entrevista. Na conversa, ele disse que falava vários idiomas menos grego. Quando questionado sobre inglês, ele respondeu “inglês para mim é grego” e sorriu. Pode até ser engraçado, mas nesse caso, ele ficou sem a vaga.

Hoje, a exigência do inglês não está restrita a cargos altos ou grandes empresas. Um analista júnior, um estagiário ou recepcionista de uma companhia de médio porte pode precisar do idioma nas suas tarefas diárias. Para cargos mais elevados, então, ele é mandatório.

Engana-se quem pensa que é preciso morar fora para falar fluentemente. Sim, isso ajuda e acelera o aprendizado. Mas não é o único caminho. Conheço um bom número de pessoas que aprenderam muito bem o idioma sem sair do Brasil. A grande diferença é que nesse caso não há outro caminho a não ser estudar muito e aproveitar todo o contato possível com a língua. É preciso colocar o livro sobre a mesa!