Exame Logo

Soluções para o gargalo de liderança – Profissionais sênior

Eles são “a voz da experiência”. Passaram por um punhado de crises e retomadas econômicas. Aprenderam a se adaptar a diferentes cenários e a criar soluções em seus ambientes de negócios. Treinaram, desenvolveram pessoas, conviveram com muitos líderes e possivelmente foram mentores de outras gerações. Os profissionais com mais de 60 anos, que algumas empresas não consideram contratar porque acreditam que perderam sua força criativa e produtiva, podem ser um […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 07h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h43.

Eles são “a voz da experiência”. Passaram por um punhado de crises e retomadas econômicas. Aprenderam a se adaptar a diferentes cenários e a criar soluções em seus ambientes de negócios. Treinaram, desenvolveram pessoas, conviveram com muitos líderes e possivelmente foram mentores de outras gerações. Os profissionais com mais de 60 anos, que algumas empresas não consideram contratar porque acreditam que perderam sua força criativa e produtiva, podem ser um grande trunfo para combater o problema da falta de talentos no Brasil.

Muitos desses profissionais sequer consideram parar de trabalhar, mas algumas vezes são levados a aposentadorias “forçadas”. O mito de que uma pessoa com mais de 60 anos não teria energia para trabalhar e contribuir para o mundo dos negócios não passa de um pensamento errôneo. Cada vez mais eles trazem boas experiências às empresas, seja pela expertise que desenvolveram em anos de altos e baixos tão comuns no Brasil, seja pelo conhecimento que acumularam e que podem transferir para os jovens que estão sendo treinados.

A área de engenharia é um grande exemplo desse movimento. Durante algumas décadas o setor passou por uma crise – engenheiros tinham poucas oportunidades de carreira e migraram para outras indústrias. A formação em engenharia tornou-se menos popular. Há alguns anos, porém, com a retomada dessa área, a escassez de gente qualificada tornou-se evidente. Há um enorme fosso entre os jovens engenheiros que se formam agora e os profissionais seniores, acima dos 50 anos. Por que não colocar essas duas gerações para trabalhar juntas e trocar conhecimentos e experiências? Ambas tendem a ganhar em termos técnicos e comportamentais.

Termino essa série de soluções para o gargalo de liderança do Brasil alertando as empresas para abrir os olhos e tentar ver oportunidades que saiam do óbvio. Assim como citei as mulheres, os profissionais com menos qualificações técnicas e os mais velhos, há outros potenciais que podem ser descobertos. O país é um celeiro de talentos. O que falta é explorá-lo.

Eles são “a voz da experiência”. Passaram por um punhado de crises e retomadas econômicas. Aprenderam a se adaptar a diferentes cenários e a criar soluções em seus ambientes de negócios. Treinaram, desenvolveram pessoas, conviveram com muitos líderes e possivelmente foram mentores de outras gerações. Os profissionais com mais de 60 anos, que algumas empresas não consideram contratar porque acreditam que perderam sua força criativa e produtiva, podem ser um grande trunfo para combater o problema da falta de talentos no Brasil.

Muitos desses profissionais sequer consideram parar de trabalhar, mas algumas vezes são levados a aposentadorias “forçadas”. O mito de que uma pessoa com mais de 60 anos não teria energia para trabalhar e contribuir para o mundo dos negócios não passa de um pensamento errôneo. Cada vez mais eles trazem boas experiências às empresas, seja pela expertise que desenvolveram em anos de altos e baixos tão comuns no Brasil, seja pelo conhecimento que acumularam e que podem transferir para os jovens que estão sendo treinados.

A área de engenharia é um grande exemplo desse movimento. Durante algumas décadas o setor passou por uma crise – engenheiros tinham poucas oportunidades de carreira e migraram para outras indústrias. A formação em engenharia tornou-se menos popular. Há alguns anos, porém, com a retomada dessa área, a escassez de gente qualificada tornou-se evidente. Há um enorme fosso entre os jovens engenheiros que se formam agora e os profissionais seniores, acima dos 50 anos. Por que não colocar essas duas gerações para trabalhar juntas e trocar conhecimentos e experiências? Ambas tendem a ganhar em termos técnicos e comportamentais.

Termino essa série de soluções para o gargalo de liderança do Brasil alertando as empresas para abrir os olhos e tentar ver oportunidades que saiam do óbvio. Assim como citei as mulheres, os profissionais com menos qualificações técnicas e os mais velhos, há outros potenciais que podem ser descobertos. O país é um celeiro de talentos. O que falta é explorá-lo.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se