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Soluções para o gargalo de liderança – Flexibilizar exigências e formar pessoas

Contratar um profissional “perfeito” é o sonho das empresas, mas o que muitos gestores não sabem é que trazer uma estrela para dentro de casa pode se tornar um problema. Além de serem raros e de custarem caro, profissionais extremamente qualificados e com um currículo impecável têm fome de desafios e querem exercer todo o seu potencial. Caso isso não aconteça no curto prazo, o funcionário fica desmotivado e rapidamente […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 13 de novembro de 2013 às, 07h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h44.

Contratar um profissional “perfeito” é o sonho das empresas, mas o que muitos gestores não sabem é que trazer uma estrela para dentro de casa pode se tornar um problema. Além de serem raros e de custarem caro, profissionais extremamente qualificados e com um currículo impecável têm fome de desafios e querem exercer todo o seu potencial. Caso isso não aconteça no curto prazo, o funcionário fica desmotivado e rapidamente começa a procurar novos desafios.

Um conselho para empresas que sofrem com alta rotatividade e com dificuldade de encontrar profissionais é mais simples do que se pensa: flexibilizem exigências. Considerar currículos de candidatos com algumas lacunas técnicas (idiomas, certificações, cursos, treinamentos) mas que tenham energia, motivação e vontade de aprender já é um começo. Apostar em treinamentos internos e planos de desenvolvimento de carreira para preencher essas brechas no perfil de quem tem potencial não somente dá resultados para os novos funcionários, mas também para quem já está dentro de casa. Funciona em diversas frentes, como estratégia de formação interna de mão de obra, retenção e desenvolvimento de sucessores.

Em um país onde a escassez de mão de obra é um dos principais problemas, não adianta exigir que o mercado entregue profissionais “prontos”. Nesse cenário, contratar gente com potencial para formar e desenvolver também se tornou uma tarefa das empresas. Quem não quiser assumir esse desafio no médio prazo, fatalmente terá que enfrentar a perda de profissionais e a oportunidade de descobrir talentos a serem lapidados.