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Setembro Amarelo: por que é fundamental falar de saúde mental nas empresas

Saiba como promover uma cultura de satisfação no trabalho enquanto cuida do bem-estar do colaborador

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Publicado em 3 de setembro de 2021 às 08h30.

Sou um defensor de métodos, processos e tecnologias que possam otimizar o dia a dia de uma organização. Não só pela minha formação como engenheiro, mas por ter a oportunidade de usufruir de algumas dessas novidades na minha rotina e ver o quanto elas - quando bem escolhidas - agregam valor ao negócio.

Acho realmente incrível o leque de oportunidades que a tecnologia tem proporcionado para a evolução das organizações. Mas, aproveitando que estamos no Setembro Amarelo, um período de campanhas de prevenção ao suícidio, gostaria de te convidar para refletir um pouco sobre um fator importante dessa nova Era Disruptiva: o ser humano.

Acredito que, sem colaboradores emocional e mentalmente saudáveis, nenhuma empresa será capaz de usufruir da amplitude de todas as inovações que temos à nossa disposição. Reconheço que, neste período de pandemia, cresceu o número de empresas preocupadas com o bem-estar emocional e a saúde mental dos colaboradores. Mas como essa fase está sendo atravessada por aqueles profissionais cuja empresa não tem recursos ou conhecimento para investir em ações de bem-estar? E naquelas nas quais o tema é tratado como supérfluo?

Uma cultura de satisfação no trabalho já é um bom primeiro passo

Reconheço que algumas boas práticas em prol do bem-estar do colaborador exigem investimento financeiro e que algumas empresas podem não estar no melhor momento para destinar recursos para essas ações. Mas acredito que criar uma cultura de satisfação já pode ser um bom primeiro passo para que as pessoas tenham um ambiente mais saudável para trabalhar.

Durante um projeto da Robert Half, intitulado Chegou a Hora de Ser Feliz no Trabalho, Nic Marks, fundador da Happiness Works, que esteve ao nosso lado na ação, listou cinco maneiras de criar uma cultura de satisfação no trabalho. Na ocasião, ele recomendou o seguinte:

1) Conecte as pessoas

Relacionamentos são cruciais para a felicidade e o bem-estar. Portanto, ajude os profissionais a se conectarem com outros colegas de trabalho, mesmo no trabalho remoto.

2) Aja com justiça

Trate as pessoas de uma forma justa e respeitosa. Ofereça salários e benefícios, no mínimo, compatíveis com o praticado pelo mercado e respeite o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

3) Empodere

Não queremos que só nos digam o que fazer. Você tem que delegar e deixar que as pessoas encontrem seus pontos fortes.

4) Desafie

As pessoas gostam de ser desafiadas a fazer mais e melhor. Gostamos que nos tirem da zona de conforto e de aprender coisas novas. Aqui, vale ressaltar a importância dos feedbacks e das metas possíveis, alcançáveis.

5) Inspire

Gostamos de fazer trabalhos com sentido e que sirvam a um propósito maior, mesmo se for simplesmente ajudar os nossos colegas.

Promova e estimule o autocuidado

Eu concordo com todas as boas ideias citadas pelo Nic. Mas acho importante acrescentar outra: cuide da saúde e do bem-estar do seu time e estimule esse autocuidado constantemente. Tem sido um período de muito desgaste emocional e mental para todos. Alguns estão adorando o home office, enquanto outros custam a se adaptar. Alguns profissionais perderam pessoas queridas, outros foram diretamente atingidos pela Covid-19. No meio de tudo isso, houve o medo ou a concretização da perda de emprego ou de parte da renda.

Cuidar dos profissionais enquanto eles ainda estão engajados em fazer parte do time é a melhor estratégia para manter a operação competitiva e em pleno funcionamento, sem ter que lançar mão de substituições sem planejamento ou da ultrapassada prática da contraproposta, um risco invisível e fatal.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

Sou um defensor de métodos, processos e tecnologias que possam otimizar o dia a dia de uma organização. Não só pela minha formação como engenheiro, mas por ter a oportunidade de usufruir de algumas dessas novidades na minha rotina e ver o quanto elas - quando bem escolhidas - agregam valor ao negócio.

Acho realmente incrível o leque de oportunidades que a tecnologia tem proporcionado para a evolução das organizações. Mas, aproveitando que estamos no Setembro Amarelo, um período de campanhas de prevenção ao suícidio, gostaria de te convidar para refletir um pouco sobre um fator importante dessa nova Era Disruptiva: o ser humano.

Acredito que, sem colaboradores emocional e mentalmente saudáveis, nenhuma empresa será capaz de usufruir da amplitude de todas as inovações que temos à nossa disposição. Reconheço que, neste período de pandemia, cresceu o número de empresas preocupadas com o bem-estar emocional e a saúde mental dos colaboradores. Mas como essa fase está sendo atravessada por aqueles profissionais cuja empresa não tem recursos ou conhecimento para investir em ações de bem-estar? E naquelas nas quais o tema é tratado como supérfluo?

Uma cultura de satisfação no trabalho já é um bom primeiro passo

Reconheço que algumas boas práticas em prol do bem-estar do colaborador exigem investimento financeiro e que algumas empresas podem não estar no melhor momento para destinar recursos para essas ações. Mas acredito que criar uma cultura de satisfação já pode ser um bom primeiro passo para que as pessoas tenham um ambiente mais saudável para trabalhar.

Durante um projeto da Robert Half, intitulado Chegou a Hora de Ser Feliz no Trabalho, Nic Marks, fundador da Happiness Works, que esteve ao nosso lado na ação, listou cinco maneiras de criar uma cultura de satisfação no trabalho. Na ocasião, ele recomendou o seguinte:

1) Conecte as pessoas

Relacionamentos são cruciais para a felicidade e o bem-estar. Portanto, ajude os profissionais a se conectarem com outros colegas de trabalho, mesmo no trabalho remoto.

2) Aja com justiça

Trate as pessoas de uma forma justa e respeitosa. Ofereça salários e benefícios, no mínimo, compatíveis com o praticado pelo mercado e respeite o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

3) Empodere

Não queremos que só nos digam o que fazer. Você tem que delegar e deixar que as pessoas encontrem seus pontos fortes.

4) Desafie

As pessoas gostam de ser desafiadas a fazer mais e melhor. Gostamos que nos tirem da zona de conforto e de aprender coisas novas. Aqui, vale ressaltar a importância dos feedbacks e das metas possíveis, alcançáveis.

5) Inspire

Gostamos de fazer trabalhos com sentido e que sirvam a um propósito maior, mesmo se for simplesmente ajudar os nossos colegas.

Promova e estimule o autocuidado

Eu concordo com todas as boas ideias citadas pelo Nic. Mas acho importante acrescentar outra: cuide da saúde e do bem-estar do seu time e estimule esse autocuidado constantemente. Tem sido um período de muito desgaste emocional e mental para todos. Alguns estão adorando o home office, enquanto outros custam a se adaptar. Alguns profissionais perderam pessoas queridas, outros foram diretamente atingidos pela Covid-19. No meio de tudo isso, houve o medo ou a concretização da perda de emprego ou de parte da renda.

Cuidar dos profissionais enquanto eles ainda estão engajados em fazer parte do time é a melhor estratégia para manter a operação competitiva e em pleno funcionamento, sem ter que lançar mão de substituições sem planejamento ou da ultrapassada prática da contraproposta, um risco invisível e fatal.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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