Responsabilidade social corporativa e atração de talentos
As práticas de RSC fortalecem a marca empregadora e atraem talentos qualificados, especialmente das gerações Z e Y
Colunista
Publicado em 23 de agosto de 2024 às 08h30.
Aproveitando o Dia Nacional do Voluntariado, celebrado em 28 de agosto, gostaria de enfatizar como a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) influencia a percepção pública e pode ser uma poderosa ferramenta para atrair e reter talentos. No cenário corporativo atual, ela tem se tornado um pilar fundamental para empresas que desejam se destacar não apenas pelo desempenho financeiro, mas também pelo impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.
Mais do que nunca, é momento de refletir sobre como práticas de RSC, programas de voluntariado corporativo, sustentabilidade ambiental e apoio a causas sociais podem contribuir significativamente para a construção de uma marca empregadora forte e atraente.
Os profissionais, especialmente da Geração Z e os Millennials, valorizam trabalhar em empresas que demonstram responsabilidade com a sociedade e preservam o meio ambiente. Para esses profissionais, a RSC não é apenas um diferencial, mas uma expectativa. Organizações que incorporam essas práticas em suas estratégias de negócios conseguem atrair e reter talentos qualificados que estão alinhados com seus valores e missão.
Segundo dados do Índice de Confiança Robert Half, os recrutadores entrevistados destacaram que 43% dos talentos da geração Z e 38% da Y apontam as práticas ESG como essenciais na avaliação das propostas de emprego.
Há muitos benefícios da RSC para a atração de talentos:
- Engajamento: funcionários que se sentem parte de algo maior tendem a ser mais engajados e produtivos;
- Reputação: uma forte reputação em RSC pode atrair talentos-chave que buscam trabalhar em empresas éticas e responsáveis;
- Vantagem competitiva: empresas com práticas de RSC bem estabelecidas têm uma vantagem competitiva no mercado de trabalho contemporâneo, pois demonstram resiliência e adaptabilidade;
A influência na percepção pública
A percepção pública de uma empresa é moldada por suas ações e compromissos com a sociedade. Companhias que adotam práticas de RSC demonstram um compromisso genuíno com o bem-estar social e ambiental, o que tende a melhorar significativamente sua reputação perante aos seus mais diversos stakeholders.
Entre os exemplos de práticas de RSC, destacam-se:
- Programas de voluntariado corporativo: incentivar o envolvimento direto de colaboradores em causas sociais traz satisfação para o colaborador e fortalece o vínculo entre a empresa e a comunidade;
- Sustentabilidade ambiental: implementar práticas que reduzam o impacto ambiental da operação, como reciclagem, uso de energia renovável e redução de desperdício, é sempre uma medida importante e um investimento no futuro das gerações;
- Apoio a causas sociais: investir em projetos que beneficiem a comunidade, como educação, saúde e inclusão social, eleva o valor percebido das empresas.
Integração da RSC na estratégia de negócios
Para que a RSC seja eficaz, ela deve ser integrada na estratégia da empresa. Isso significa alinhar os objetivos de negócios com as responsabilidades sociais, criando uma sinergia que beneficia tanto a empresa quanto a sociedade.
A seguir, compartilho três passos primordiais para integrar a RSC na estratégia de negócios:
- Definir metas claras: estabelecer metas mensuráveis de RSC por meio de KPIs que estejam alinhados com os objetivos de negócios;
- Envolver o time: incentivar a participação da equipe em iniciativas de RSC, comunicando de forma clara as oportunidades disponíveis;
- Informar os resultados: adotar transparência e informar os resultados das iniciativas de RSC para todos os stakeholders é crucial;
Por fim, nunca é demais lembrar que, ao adotar práticas de RSC, as empresas não somente melhoram sua reputação e atraem os melhores talentos do mercado, como contribuem para um mundo melhor. Faço questão de reforçar como cada ação importa e que, juntos, podemos fazer a diferença.
Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .
*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar
Aproveitando o Dia Nacional do Voluntariado, celebrado em 28 de agosto, gostaria de enfatizar como a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) influencia a percepção pública e pode ser uma poderosa ferramenta para atrair e reter talentos. No cenário corporativo atual, ela tem se tornado um pilar fundamental para empresas que desejam se destacar não apenas pelo desempenho financeiro, mas também pelo impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.
Mais do que nunca, é momento de refletir sobre como práticas de RSC, programas de voluntariado corporativo, sustentabilidade ambiental e apoio a causas sociais podem contribuir significativamente para a construção de uma marca empregadora forte e atraente.
Os profissionais, especialmente da Geração Z e os Millennials, valorizam trabalhar em empresas que demonstram responsabilidade com a sociedade e preservam o meio ambiente. Para esses profissionais, a RSC não é apenas um diferencial, mas uma expectativa. Organizações que incorporam essas práticas em suas estratégias de negócios conseguem atrair e reter talentos qualificados que estão alinhados com seus valores e missão.
Segundo dados do Índice de Confiança Robert Half, os recrutadores entrevistados destacaram que 43% dos talentos da geração Z e 38% da Y apontam as práticas ESG como essenciais na avaliação das propostas de emprego.
Há muitos benefícios da RSC para a atração de talentos:
- Engajamento: funcionários que se sentem parte de algo maior tendem a ser mais engajados e produtivos;
- Reputação: uma forte reputação em RSC pode atrair talentos-chave que buscam trabalhar em empresas éticas e responsáveis;
- Vantagem competitiva: empresas com práticas de RSC bem estabelecidas têm uma vantagem competitiva no mercado de trabalho contemporâneo, pois demonstram resiliência e adaptabilidade;
A influência na percepção pública
A percepção pública de uma empresa é moldada por suas ações e compromissos com a sociedade. Companhias que adotam práticas de RSC demonstram um compromisso genuíno com o bem-estar social e ambiental, o que tende a melhorar significativamente sua reputação perante aos seus mais diversos stakeholders.
Entre os exemplos de práticas de RSC, destacam-se:
- Programas de voluntariado corporativo: incentivar o envolvimento direto de colaboradores em causas sociais traz satisfação para o colaborador e fortalece o vínculo entre a empresa e a comunidade;
- Sustentabilidade ambiental: implementar práticas que reduzam o impacto ambiental da operação, como reciclagem, uso de energia renovável e redução de desperdício, é sempre uma medida importante e um investimento no futuro das gerações;
- Apoio a causas sociais: investir em projetos que beneficiem a comunidade, como educação, saúde e inclusão social, eleva o valor percebido das empresas.
Integração da RSC na estratégia de negócios
Para que a RSC seja eficaz, ela deve ser integrada na estratégia da empresa. Isso significa alinhar os objetivos de negócios com as responsabilidades sociais, criando uma sinergia que beneficia tanto a empresa quanto a sociedade.
A seguir, compartilho três passos primordiais para integrar a RSC na estratégia de negócios:
- Definir metas claras: estabelecer metas mensuráveis de RSC por meio de KPIs que estejam alinhados com os objetivos de negócios;
- Envolver o time: incentivar a participação da equipe em iniciativas de RSC, comunicando de forma clara as oportunidades disponíveis;
- Informar os resultados: adotar transparência e informar os resultados das iniciativas de RSC para todos os stakeholders é crucial;
Por fim, nunca é demais lembrar que, ao adotar práticas de RSC, as empresas não somente melhoram sua reputação e atraem os melhores talentos do mercado, como contribuem para um mundo melhor. Faço questão de reforçar como cada ação importa e que, juntos, podemos fazer a diferença.
Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .
*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar