Rádio peão: ponha um fim nela!
O aumento da fofoca está diretamente relacionado à qualidade da comunicação da empresa com seus funcionários. Pense nisso!
patalv01
Publicado em 1 de novembro de 2018 às 17h29.
Um dos motivos que mais gera estresse no ambiente de trabalho é a fofoca. Ela é capaz de reduzir a produtividade das pessoas que a propaga, sugar a motivação daqueles que nela acredita e ainda causar a partida dos que ficam assustados ou simplesmente cansam de viver rodeados de reclamações. É a famosa “rádio peão” com seu poder devastador.
As fofocas mais comuns estão relacionadas a mudança de sede, fusões e aquisições, reestruturação de equipes, demissões e corte de gastos, entre outros tantos motivos. Algumas têm origem na imaginação das pessoas, enquanto outras são fruto de pedaços mal ouvidos de uma história real. Porém, independentemente de onde venha, está nas mãos do gestor e da direção da companhia evitar a sua instalação e propagação. Aqui vão cinco dicas:
- Estabeleça uma gestão transparente - Muitos boatos surgem da falta de informação. Desta forma, mantenha canais de comunicação com os profissionais da empresa, seja por meio de mural, boletim eletrônico, reuniões periódicas ou outro meio que julgue eficiente. O silêncio da liderança diante de uma fofoca é um dos grandes combustíveis de especulações.
- Mostre abertura para o diálogo - Aproxime-se da equipe e demonstre abertura sincera para ouvir e analisar insatisfações, além de esclarecer dúvidas. Encoraje os mais tímidos a se abrirem também. Quando transmitir uma informação, certifique-se de que ela foi ouvida, entendida e aceita.
- Dê o primeiro passo para o fim do boato - Depois de se estabelecer, o boato não irá embora sozinho. Então, prefira sempre dizer a verdade. Compartilhe números, a gravidade da situação, as medidas que serão tomadas e qual postura esperada do grupo. Se necessário, agende novos encontros para mostrar como a resolução do problema está evoluindo.
- Estimule o trabalho em equipe - Ainda que a cultura da sua empresa estimule a competitividade saudável entre os profissionais, não deixe de valorizar o espírito de cooperação entre todos. Também busque meios de destacar as habilidades de cada um. Isso contribuirá para que o sucesso individual não desperte a inveja dos demais e, consequentemente, diminuirá os riscos de fofocas sobre colegas.
- Seja o exemplo - O líder deve ser o primeiro a não espalhar boatos e nem criticar a empresa, superiores e pares diante da equipe. Essa boa prática tende a refletir positivamente no comportamento dos que estão ao redor.
O aumento da fofoca está diretamente relacionado à qualidade da comunicação da empresa com seus funcionários. Mas, também é papel dos funcionários mais conscientes checar a veracidade das informações e verificar se o vazamento delas não atrapalha alguma estratégia da companhia.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half
Um dos motivos que mais gera estresse no ambiente de trabalho é a fofoca. Ela é capaz de reduzir a produtividade das pessoas que a propaga, sugar a motivação daqueles que nela acredita e ainda causar a partida dos que ficam assustados ou simplesmente cansam de viver rodeados de reclamações. É a famosa “rádio peão” com seu poder devastador.
As fofocas mais comuns estão relacionadas a mudança de sede, fusões e aquisições, reestruturação de equipes, demissões e corte de gastos, entre outros tantos motivos. Algumas têm origem na imaginação das pessoas, enquanto outras são fruto de pedaços mal ouvidos de uma história real. Porém, independentemente de onde venha, está nas mãos do gestor e da direção da companhia evitar a sua instalação e propagação. Aqui vão cinco dicas:
- Estabeleça uma gestão transparente - Muitos boatos surgem da falta de informação. Desta forma, mantenha canais de comunicação com os profissionais da empresa, seja por meio de mural, boletim eletrônico, reuniões periódicas ou outro meio que julgue eficiente. O silêncio da liderança diante de uma fofoca é um dos grandes combustíveis de especulações.
- Mostre abertura para o diálogo - Aproxime-se da equipe e demonstre abertura sincera para ouvir e analisar insatisfações, além de esclarecer dúvidas. Encoraje os mais tímidos a se abrirem também. Quando transmitir uma informação, certifique-se de que ela foi ouvida, entendida e aceita.
- Dê o primeiro passo para o fim do boato - Depois de se estabelecer, o boato não irá embora sozinho. Então, prefira sempre dizer a verdade. Compartilhe números, a gravidade da situação, as medidas que serão tomadas e qual postura esperada do grupo. Se necessário, agende novos encontros para mostrar como a resolução do problema está evoluindo.
- Estimule o trabalho em equipe - Ainda que a cultura da sua empresa estimule a competitividade saudável entre os profissionais, não deixe de valorizar o espírito de cooperação entre todos. Também busque meios de destacar as habilidades de cada um. Isso contribuirá para que o sucesso individual não desperte a inveja dos demais e, consequentemente, diminuirá os riscos de fofocas sobre colegas.
- Seja o exemplo - O líder deve ser o primeiro a não espalhar boatos e nem criticar a empresa, superiores e pares diante da equipe. Essa boa prática tende a refletir positivamente no comportamento dos que estão ao redor.
O aumento da fofoca está diretamente relacionado à qualidade da comunicação da empresa com seus funcionários. Mas, também é papel dos funcionários mais conscientes checar a veracidade das informações e verificar se o vazamento delas não atrapalha alguma estratégia da companhia.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half