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Quem não se comunica perde oportunidades

Nos processos de recrutamento, o peso do perfil comportamental tem crescido dia a dia.

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 09h41.

Boa capacidade de comunicação é, atualmente, uma das habilidades mais valorizadas pelo mercado de trabalho em geral, especialmente em áreas mais técnicas, como engenharia e tecnologia, que precisam cada vez mais interagir com outros departamentos da companhia e “falar” o idioma dos negócios.

Isso não quer dizer que você tenha que ingressar na empresa fazendo amigos de maneira aleatória e querendo saber mais sobre a vida pessoal das pessoas. Tem a ver, por exemplo, com desenvolver ou aprimorar sua habilidade de negociação – seja relacionado a preço, direcionamento de uma ação ou outro ponto estratégico. Também é importante saber transmitir ideias com clareza, pessoalmente ou por e-mail, e se posicionar de maneira eficiente durante reuniões, além de fazer as perguntas certas para entender as necessidades e expectativas de gestores, pares e clientes.

No meu entender, existem três pontos de atenção para o profissional que deseja ter uma boa capacidade de comunicação:

  1. Em assuntos complexos, prefira o contato pessoal ou por telefone – Nem todas as pessoas têm habilidade com a escrita, então, para evitar problemas de interpretação, é preferível que assuntos críticos sejam tratados pessoalmente ou por telefone. Apenas alinhe as agendas previamente para não ser inconveniente;
  2. Clareza – Discursos simples, com o cuidado de não perder a formalidade, são sempre bem vindos. Usar jargões ou termos muito técnicos pode dificultar a compreensão do interlocutor e não deixá-lo à vontade para pedir esclarecimentos;
  3. Atenção à linguagem corporal – No contato presencial demonstre ao seu interlocutor que está focado no encontro. Dessa forma, evite consultar constantemente o relógio ou o celular. Cruzar os braços tende a passar a impressão de que você está na defensiva, assim como evitar o contato visual pode transparecer que não está interessado no assunto. Interromper a conversa tentando adivinhar o que os outros estão querendo dizer também gera irritação.

Nos processos de recrutamento que conduzimos na Robert Half, o peso do perfil comportamental tem crescido dia a dia. O desafio é treinar a habilidade, saindo um pouco do mundo das hashtags e emoticons para, presencialmente, estreitar as relações que fazem mais sentido para os nossos objetivos de vida. Cuide disso!

 

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

Boa capacidade de comunicação é, atualmente, uma das habilidades mais valorizadas pelo mercado de trabalho em geral, especialmente em áreas mais técnicas, como engenharia e tecnologia, que precisam cada vez mais interagir com outros departamentos da companhia e “falar” o idioma dos negócios.

Isso não quer dizer que você tenha que ingressar na empresa fazendo amigos de maneira aleatória e querendo saber mais sobre a vida pessoal das pessoas. Tem a ver, por exemplo, com desenvolver ou aprimorar sua habilidade de negociação – seja relacionado a preço, direcionamento de uma ação ou outro ponto estratégico. Também é importante saber transmitir ideias com clareza, pessoalmente ou por e-mail, e se posicionar de maneira eficiente durante reuniões, além de fazer as perguntas certas para entender as necessidades e expectativas de gestores, pares e clientes.

No meu entender, existem três pontos de atenção para o profissional que deseja ter uma boa capacidade de comunicação:

  1. Em assuntos complexos, prefira o contato pessoal ou por telefone – Nem todas as pessoas têm habilidade com a escrita, então, para evitar problemas de interpretação, é preferível que assuntos críticos sejam tratados pessoalmente ou por telefone. Apenas alinhe as agendas previamente para não ser inconveniente;
  2. Clareza – Discursos simples, com o cuidado de não perder a formalidade, são sempre bem vindos. Usar jargões ou termos muito técnicos pode dificultar a compreensão do interlocutor e não deixá-lo à vontade para pedir esclarecimentos;
  3. Atenção à linguagem corporal – No contato presencial demonstre ao seu interlocutor que está focado no encontro. Dessa forma, evite consultar constantemente o relógio ou o celular. Cruzar os braços tende a passar a impressão de que você está na defensiva, assim como evitar o contato visual pode transparecer que não está interessado no assunto. Interromper a conversa tentando adivinhar o que os outros estão querendo dizer também gera irritação.

Nos processos de recrutamento que conduzimos na Robert Half, o peso do perfil comportamental tem crescido dia a dia. O desafio é treinar a habilidade, saindo um pouco do mundo das hashtags e emoticons para, presencialmente, estreitar as relações que fazem mais sentido para os nossos objetivos de vida. Cuide disso!

 

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

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