Profissionais de talento: como ser um deles ou atraí-los
No Brasil, a disputa por pessoas talentosas sempre vai existir, por isso é importante saber quais são as melhores práticas para transitar nesse seleto universo
fabianaoliveirarh
Publicado em 18 de fevereiro de 2021 às 14h30.
Dos 300 executivos brasileiros entrevistados pela Robert Half para o estudo especial Demanda por Talentos no Cenário Atual, 50% acreditam que será mais desafiador encontrar profissionais qualificados no país em 2021. A porcentagem, infelizmente, não me surpreende, porque há mais de 10 anos acompanho o garimpo da minha equipe e de líderes em geral por pessoas que os mantenham o mais longe possível de contratações equivocadas, o que sempre gera muitos prejuízos à organização.
Independentemente do cenário econômico ou político do país e do mundo, profissionais de talento sempre são muito demandados. Às vezes, menos em um setor e mais em outro, mas a demanda sempre vai existir porque as organizações precisam de pessoas para inovar e liderar seus projetos ou fazer com que planos virem realidade no dia a dia. Prova disso é que nesse 2021 de recuperação e reconstrução um em cada três empregadores do Brasil já sinalizaram que planejam expandir o quadro de funcionários, principalmente em e-commerce, agronegócio, saúde, varejo, energia e recursos naturais.
Talvez você esteja se perguntando o que é um profissional de talento
Considero um talento aquele profissional que, em sintonia com a cultura e os valores da empresa, cumpre as metas desejadas ou supera expectativas, além de ter as qualificações técnicas e comportamentais necessárias para o cargo que ocupa. Com os movimentos do mercado de trabalho gerados pela pandemia, hoje, é imprescindível que ele esteja disposto a quebrar paradigmas para crescer e se destacar, com grande capacidade de autogerenciamento e habilidade e disposição para aderir à novas tecnologias que não param de surgir para otimizar os processos.
Como ser o candidato escolhido?
Certa vez, o presidente das operações internacionais da Robert Half, Greg Scileppi, que tem vasta experiência em recrutamento e seleção, disse uma frase que eu acredito muito: “Há uma diferença entre ser capaz de fazer o serviço e deixar o serviço pronto”. Para mim, essa afirmação sempre soa como um convite para uma autoavaliação sincera. Quando você souber suas qualidades e em quais pontos precisa melhorar, terá mais facilidade para se preparar, e se promover diante das melhores oportunidades de trabalho.
Não esqueça também de ter sempre um bom currículo em mãos. É importante, ainda, dedicar tempo para se preparar para as entrevistas e, paralelamente a tudo isso, não descuide do networking. E, um ponto muito importante nesse processo todo: a habilidade técnica pode até te ajudar a conquistar a vaga, mas - na maior parte dos casos - é o comportamento que vai determinar a longevidade da sua parceria com o empregador.
Como contratar os melhores profissionais?
Contratar os melhores profissionais ou criar uma equipe vencedora são tarefas desafiadoras. Mas elas se tornam mais possíveis quando a empresa se dispõe a considerar que o processo de seleção é parte da estratégia do negócio e que, em alguns momentos-chave, vale a pena buscar o apoio de uma equipe especializada em recrutament o. Afinal, por mais que a tecnologia evolua, as empresas sempre serão formadas por pessoas.
Com isso em mente, a próxima etapa é manter constante atenção aos movimentos do mercado que impactam no perfil do profissional. Hoje, por exemplo, 59% dos colaboradores entrevistados pela Robert Half acreditam em empresas mais flexíveis e 70% apostam no modelo híbrido de trabalho. Além de benefícios atrativos - cuja valorização também mudou durante a pandemia - e de um ótimo clima organizacional, é fundamental também oferecer um salário, no mínimo, compatível ao praticado no mercado. Assim, fica mais fácil criar os melhores planos de atração e retenção de profissionais.
Como disse o empresário Jorge Paulo Lemann em um evento no início do ano, “o desconforto gera oportunidades”. Então, espero que aproveitemos essa escassez de talentos no Brasil nesse ano de restauração e reconstrução para encontrarmos a nossa melhor versão, como empresas e profissionais. Nesse sentido, eu, particularmente, sigo acreditando no poder do investimento em pessoas. E você? Onde está o seu foco em 2021?
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half e autor do livro Para quem está na chuva…..e não quer se molhar.
Dos 300 executivos brasileiros entrevistados pela Robert Half para o estudo especial Demanda por Talentos no Cenário Atual, 50% acreditam que será mais desafiador encontrar profissionais qualificados no país em 2021. A porcentagem, infelizmente, não me surpreende, porque há mais de 10 anos acompanho o garimpo da minha equipe e de líderes em geral por pessoas que os mantenham o mais longe possível de contratações equivocadas, o que sempre gera muitos prejuízos à organização.
Independentemente do cenário econômico ou político do país e do mundo, profissionais de talento sempre são muito demandados. Às vezes, menos em um setor e mais em outro, mas a demanda sempre vai existir porque as organizações precisam de pessoas para inovar e liderar seus projetos ou fazer com que planos virem realidade no dia a dia. Prova disso é que nesse 2021 de recuperação e reconstrução um em cada três empregadores do Brasil já sinalizaram que planejam expandir o quadro de funcionários, principalmente em e-commerce, agronegócio, saúde, varejo, energia e recursos naturais.
Talvez você esteja se perguntando o que é um profissional de talento
Considero um talento aquele profissional que, em sintonia com a cultura e os valores da empresa, cumpre as metas desejadas ou supera expectativas, além de ter as qualificações técnicas e comportamentais necessárias para o cargo que ocupa. Com os movimentos do mercado de trabalho gerados pela pandemia, hoje, é imprescindível que ele esteja disposto a quebrar paradigmas para crescer e se destacar, com grande capacidade de autogerenciamento e habilidade e disposição para aderir à novas tecnologias que não param de surgir para otimizar os processos.
Como ser o candidato escolhido?
Certa vez, o presidente das operações internacionais da Robert Half, Greg Scileppi, que tem vasta experiência em recrutamento e seleção, disse uma frase que eu acredito muito: “Há uma diferença entre ser capaz de fazer o serviço e deixar o serviço pronto”. Para mim, essa afirmação sempre soa como um convite para uma autoavaliação sincera. Quando você souber suas qualidades e em quais pontos precisa melhorar, terá mais facilidade para se preparar, e se promover diante das melhores oportunidades de trabalho.
Não esqueça também de ter sempre um bom currículo em mãos. É importante, ainda, dedicar tempo para se preparar para as entrevistas e, paralelamente a tudo isso, não descuide do networking. E, um ponto muito importante nesse processo todo: a habilidade técnica pode até te ajudar a conquistar a vaga, mas - na maior parte dos casos - é o comportamento que vai determinar a longevidade da sua parceria com o empregador.
Como contratar os melhores profissionais?
Contratar os melhores profissionais ou criar uma equipe vencedora são tarefas desafiadoras. Mas elas se tornam mais possíveis quando a empresa se dispõe a considerar que o processo de seleção é parte da estratégia do negócio e que, em alguns momentos-chave, vale a pena buscar o apoio de uma equipe especializada em recrutament o. Afinal, por mais que a tecnologia evolua, as empresas sempre serão formadas por pessoas.
Com isso em mente, a próxima etapa é manter constante atenção aos movimentos do mercado que impactam no perfil do profissional. Hoje, por exemplo, 59% dos colaboradores entrevistados pela Robert Half acreditam em empresas mais flexíveis e 70% apostam no modelo híbrido de trabalho. Além de benefícios atrativos - cuja valorização também mudou durante a pandemia - e de um ótimo clima organizacional, é fundamental também oferecer um salário, no mínimo, compatível ao praticado no mercado. Assim, fica mais fácil criar os melhores planos de atração e retenção de profissionais.
Como disse o empresário Jorge Paulo Lemann em um evento no início do ano, “o desconforto gera oportunidades”. Então, espero que aproveitemos essa escassez de talentos no Brasil nesse ano de restauração e reconstrução para encontrarmos a nossa melhor versão, como empresas e profissionais. Nesse sentido, eu, particularmente, sigo acreditando no poder do investimento em pessoas. E você? Onde está o seu foco em 2021?
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half e autor do livro Para quem está na chuva…..e não quer se molhar.