Onde os salários vão parar?
Não há como ignorar o fato de que o mercado brasileiro está bastante aquecido há alguns anos, fato apenas confirmado pelos patamares da taxa de desemprego atual, principalmente para profissionais de média e alta gerência. Acredito que a taxa não se justifica apenas pela demanda por parte das empresas, mas também é fortemente afetada pela falta de oferta. Infelizmente, o país tem dificuldade em capacitar a mão de obra no […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2012 às 17h27.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h17.
Não há como ignorar o fato de que o mercado brasileiro está bastante aquecido há alguns anos, fato apenas confirmado pelos patamares da taxa de desemprego atual, principalmente para profissionais de média e alta gerência.
Acredito que a taxa não se justifica apenas pela demanda por parte das empresas, mas também é fortemente afetada pela falta de oferta. Infelizmente, o país tem dificuldade em capacitar a mão de obra no ritmo demandado nos últimos, e provavelmente nos próximos, anos.
É notório que esta “guerra” por mão de obra impactou expressivamente a massa salarial e gerou uma inflação nunca vista anteriormente.
Hoje muitos cargos, executivos ou não, no Brasil têm remuneração superior se comparada a outros países, como por exemplo, EUA e Alemanha, para nos atermos a dois países.
Este mesmo movimento criou, desde 2008, uma situação cada vez mais complicada para as empresas localmente, já que os aumentos estão criando situações insustentáveis no longo prazo.
A inflação salarial vivida desde 2007, de forma mais intensa, retrocedeu e já este ano percebemos que os aumentos mantêm tendência de redução na taxa de inflação da massa salarial.
Portanto, ficam duas mensagens importantes aos profissionais:
1) A realidade voltou a patamares onde aumentos salariais propostos de20% na transição de carreira são uma excelente negociação e expressam a média que o mercado vem praticando. Situações diferentes dessa não refletem a realidade do mercado atual;
2) Cada vez mais é necessário avaliação do todo e não apenas do pacote de remuneração: entender a função, os problemas, a sustentabilidade da empresa, o mercado no qual a empresa está inserido, a perspectiva de carreira, etc. é fundamental.
Não há como ignorar o fato de que o mercado brasileiro está bastante aquecido há alguns anos, fato apenas confirmado pelos patamares da taxa de desemprego atual, principalmente para profissionais de média e alta gerência.
Acredito que a taxa não se justifica apenas pela demanda por parte das empresas, mas também é fortemente afetada pela falta de oferta. Infelizmente, o país tem dificuldade em capacitar a mão de obra no ritmo demandado nos últimos, e provavelmente nos próximos, anos.
É notório que esta “guerra” por mão de obra impactou expressivamente a massa salarial e gerou uma inflação nunca vista anteriormente.
Hoje muitos cargos, executivos ou não, no Brasil têm remuneração superior se comparada a outros países, como por exemplo, EUA e Alemanha, para nos atermos a dois países.
Este mesmo movimento criou, desde 2008, uma situação cada vez mais complicada para as empresas localmente, já que os aumentos estão criando situações insustentáveis no longo prazo.
A inflação salarial vivida desde 2007, de forma mais intensa, retrocedeu e já este ano percebemos que os aumentos mantêm tendência de redução na taxa de inflação da massa salarial.
Portanto, ficam duas mensagens importantes aos profissionais:
1) A realidade voltou a patamares onde aumentos salariais propostos de20% na transição de carreira são uma excelente negociação e expressam a média que o mercado vem praticando. Situações diferentes dessa não refletem a realidade do mercado atual;
2) Cada vez mais é necessário avaliação do todo e não apenas do pacote de remuneração: entender a função, os problemas, a sustentabilidade da empresa, o mercado no qual a empresa está inserido, a perspectiva de carreira, etc. é fundamental.