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O círculo vicioso das altas expectativas

O Brasil é um mercado que ainda concentra a atenção de muitas empresas. Multinacionais com operações na região têm expectativas bastante altas sobre os resultados do país e as equipes são normalmente cobradas para atingir performances acima da média. Toda essa importância alcançada pelo país, porém, trouxe um nível de pressão elevado sobre as equipes das empresas de todos os setores. Os profissionais são muito cobrados – principalmente aqueles de […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 09h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h50.

O Brasil é um mercado que ainda concentra a atenção de muitas empresas. Multinacionais com operações na região têm expectativas bastante altas sobre os resultados do país e as equipes são normalmente cobradas para atingir performances acima da média. Toda essa importância alcançada pelo país, porém, trouxe um nível de pressão elevado sobre as equipes das empresas de todos os setores. Os profissionais são muito cobrados – principalmente aqueles de alto potencial, dos quais se espera um desempenho brilhante.

O outro lado da moeda é que os profissionais, sabendo a sua importância dentro da engrenagem corporativa, também passaram a ter altas expectativas sobre as empresas nas quais trabalham. Eles querem reconhecimento (financeiro e não-financeiro), planos de crescimento e desenvolvimento, desafios constantes e visibilidade na organização. E, como a velocidade dos negócios é muito rápida, eles querem tudo “para já”.

A ansiedade por obter retorno de ambos os lados cria um círculo que pode se tornar vicioso caso as expectativas sejam mal gerenciadas. Líderes e gestores devem equilibrar o nível de cobrança que aplicam sobre suas equipes com o retorno que podem oferecer no curto, médio e longo prazo. Não adianta exigir demais sem ter um horizonte de conquistas.

Os profissionais, por sua vez, precisam entender que as recompensas são resultado de um processo mais demorado, que leva diversos fatores em consideração. Um deles é a resiliência, a capacidade de lidar com pressão, cada vez mais valorizada pelas empresas nesse cenário. Outro é o comprometimento com a companhia no longo prazo – e isso requer tempo, dedicação e um conjunto de resultados consistentes para ser mostrado.

Trabalhar com metas agressivas, buscar resultados constantes e mirar a superação são atitudes benéficas e essenciais no mercado corporativo. Esse plano de ação, porém, precisa vir acompanhado de projeções alinhadas por parte de empresas e profissionais. Quando ambos falam a mesma língua, as expectativas trabalham a favor do sucesso.

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O Brasil é um mercado que ainda concentra a atenção de muitas empresas. Multinacionais com operações na região têm expectativas bastante altas sobre os resultados do país e as equipes são normalmente cobradas para atingir performances acima da média. Toda essa importância alcançada pelo país, porém, trouxe um nível de pressão elevado sobre as equipes das empresas de todos os setores. Os profissionais são muito cobrados – principalmente aqueles de alto potencial, dos quais se espera um desempenho brilhante.

O outro lado da moeda é que os profissionais, sabendo a sua importância dentro da engrenagem corporativa, também passaram a ter altas expectativas sobre as empresas nas quais trabalham. Eles querem reconhecimento (financeiro e não-financeiro), planos de crescimento e desenvolvimento, desafios constantes e visibilidade na organização. E, como a velocidade dos negócios é muito rápida, eles querem tudo “para já”.

A ansiedade por obter retorno de ambos os lados cria um círculo que pode se tornar vicioso caso as expectativas sejam mal gerenciadas. Líderes e gestores devem equilibrar o nível de cobrança que aplicam sobre suas equipes com o retorno que podem oferecer no curto, médio e longo prazo. Não adianta exigir demais sem ter um horizonte de conquistas.

Os profissionais, por sua vez, precisam entender que as recompensas são resultado de um processo mais demorado, que leva diversos fatores em consideração. Um deles é a resiliência, a capacidade de lidar com pressão, cada vez mais valorizada pelas empresas nesse cenário. Outro é o comprometimento com a companhia no longo prazo – e isso requer tempo, dedicação e um conjunto de resultados consistentes para ser mostrado.

Trabalhar com metas agressivas, buscar resultados constantes e mirar a superação são atitudes benéficas e essenciais no mercado corporativo. Esse plano de ação, porém, precisa vir acompanhado de projeções alinhadas por parte de empresas e profissionais. Quando ambos falam a mesma língua, as expectativas trabalham a favor do sucesso.

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