Gestores: vocês estão sendo observados!
Colaboradores felizes são sinônimo de motivação, empenho, produtividade e bons resultados para os negócios.
Publicado em 15 de março de 2019 às, 09h59.
Última atualização em 15 de março de 2019 às, 18h35.
No dia 20 de março, comemora-se o Dia Internacional da Felicidade. Aqui na Robert Half acreditamos que colaboradores felizes são sinônimo de motivação, empenho, produtividade e bons resultados para os negócios. A boa notícia é que você, como gestor, pode contribuir muito para que os membros do seu grupo tenham motivos para irem trabalhar mais felizes. Eu explico.
A maioria das pessoas valoriza o fato de ter um gestor que lhes desperte admiração. Quando você se conscientizar disso e for honestamente sincero ao se colocar à disposição do desenvolvimento do grupo, como um facilitador, suas chances de ter um time que veste a camisa da empresa em respeito a você irão aumentar consideravelmente.
Para te ajudar a entender melhor o que alguns colaboradores entendem por um gestor parceiro, listei abaixo algumas das muitas definições que já ouvi dos candidatos nos meus quase 12 anos de Robert Half:
- “Valorizo o fato do meu chefe e eu termos uma relação de ganha-ganha”.
- “Ele cobra muito de mim, mas entendo que faz parte. Porém, quando estou em dificuldade, é só estender o braço que ele está ali para me ajudar”.
- “Ele entende as minhas dificuldades e limitações e se coloca lado a lado para me ajudar a vencer os desafios”.
- “Nem sempre compartilhamos da mesma opinião, mas ele está sempre aberto a ouvir e, se entender que faz sentido, defende o meu ponto de vista”.
- “Admiro o fato de ele ser o primeiro a aderir a todas as boas práticas que exige do grupo, seja com relação a comportamento ou processos”.
- “Ele é sincero e transparente. Isso é ótimo porque faz com que eu nunca tenha dúvidas sobre o que ele diz”.
- “Algumas atividades ele executa melhor do que eu e o inverso também é verdadeiro, mas isso não importa porque temos uma relação de parceria e não de competição”.
- “Não acho que ele me conte tudo, até mesmo porque tem coisas que acredito que ele não possa me contar. Mas, sei que tenho ele ao lado sempre que precisar”.
- “Ele tem a sensibilidade de conduzir as ações do grupo considerando o perfil de cada profissional e fazendo com que as características individuais contribuam para o todo”.
- “Ele manifesta a opinião dele mesmo quando seja algo que eu não quero ouvir, mas isso não me incomoda porque sei que ele valoriza quando o meu ponto de vista vai agregar valor ao trabalho”.
É claro que existem algumas habilidades indispensáveis para ser um bom líder. Mas, não basta sabê-las de cor. É preciso ter real disposição para incorporá-la ao seu perfil, sempre considerando as particularidades do seu grupo. Porém, garanto que o esforço vale à pena!
*Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half