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Contratam-se mestres em andar na corda bamba!

Saber gerenciar as próprias emoções diante de momentos de estresse tem sido uma habilidade cada vez mais valorizada no ambiente corporativo.

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Publicado em 22 de junho de 2018 às 14h03.

Última atualização em 29 de junho de 2018 às 13h46.

Saber gerenciar as próprias emoções diante de momentos de estresse tem sido uma habilidade cada vez mais valorizada no ambiente corporativo. Se você é líder, inclua nesse pacote a capacidade de gerir os sentimentos dos membros do grupo. Caso sua pretensão seja mostrar aos superiores que está apto a receber mais desafios, invista em manter a postura equilibrada mesmo diante de situações adversas.

Eu, particularmente, acredito que o ser humano é capaz de realizar feitos que nem imagina. Porém, alguns falham ao não conseguir manter o equilíbrio entre razão e emoção, independentemente dos imprevistos que se apresentem no seu dia a dia. Estou falando da famosa inteligência emocional, que pode ser nata ou adquirida por meio de treino. Mas, sem dúvida, só se manifesta em profissionais maduros (não de idade).

No livro “Liderar com o coração”, o técnico norte-americano de basquete Mike Krzyzeweski, conhecido como Coach K, aborda o tema. Em uma das passagens, ele afirma orientar seus jogadores sobre a importância de não transparecerem fraqueza diante dos adversários, seja por meio de palavras, expressão facial ou linguagem corporal. A tática visa passar a mensagem de não estarem suscetíveis a intimidações.

Outra dica de Mike está relacionada a trabalhar para que as vozes interiores dos jogadores sejam sempre positivas, com investimento em pensamentos como “eu sou capaz” e “eu consigo”. Na visão dele, manter o equilíbrio interno e o foco na ação a ser executada e na qualidade da entrega não garantem a vitória, mas, certamente, aumentam consideravelmente as chances de êxito.

Trazendo o tema para a prática, minha recomendação é que, diante de uma situação de pressão, você tenha cinco reações:

  1. Mantenha o otimismo – Sem perder a noção da realidade, acredite que tudo vai terminar da melhor forma possível e que você vai se empenhar para isso. Isso te dará fôlego para encontrar a melhor solução.
  2. Mapeie a situação – Essa ação será importante para você entender o que aconteceu, o que precisa ser feito e quais são os meios que dispõe para resolver a situação.
  3. Organize as tarefas – Com foco no objetivo da ação, defina a estratégia e as prioridades e, se necessário, delegue funções.
  4. Tenha consciência dos limites – Jamais perca o foco na qualidade da entrega. Porém, não se cobre pela perfeição, mas sim por fazer o seu melhor.
  5. Aprenda com o ocorrido – Quando tiver certeza de que a situação está resolvida, avalie com calma se você ou algum membro da equipe poderia ter se antecipado ao problema. Faça ajustes nos processos de trabalho, se possível e necessário.

Como diz Coack K, o “mérito não está em vencer sempre, mas em dar o melhor de si em todas as situações”!

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

 

Saber gerenciar as próprias emoções diante de momentos de estresse tem sido uma habilidade cada vez mais valorizada no ambiente corporativo. Se você é líder, inclua nesse pacote a capacidade de gerir os sentimentos dos membros do grupo. Caso sua pretensão seja mostrar aos superiores que está apto a receber mais desafios, invista em manter a postura equilibrada mesmo diante de situações adversas.

Eu, particularmente, acredito que o ser humano é capaz de realizar feitos que nem imagina. Porém, alguns falham ao não conseguir manter o equilíbrio entre razão e emoção, independentemente dos imprevistos que se apresentem no seu dia a dia. Estou falando da famosa inteligência emocional, que pode ser nata ou adquirida por meio de treino. Mas, sem dúvida, só se manifesta em profissionais maduros (não de idade).

No livro “Liderar com o coração”, o técnico norte-americano de basquete Mike Krzyzeweski, conhecido como Coach K, aborda o tema. Em uma das passagens, ele afirma orientar seus jogadores sobre a importância de não transparecerem fraqueza diante dos adversários, seja por meio de palavras, expressão facial ou linguagem corporal. A tática visa passar a mensagem de não estarem suscetíveis a intimidações.

Outra dica de Mike está relacionada a trabalhar para que as vozes interiores dos jogadores sejam sempre positivas, com investimento em pensamentos como “eu sou capaz” e “eu consigo”. Na visão dele, manter o equilíbrio interno e o foco na ação a ser executada e na qualidade da entrega não garantem a vitória, mas, certamente, aumentam consideravelmente as chances de êxito.

Trazendo o tema para a prática, minha recomendação é que, diante de uma situação de pressão, você tenha cinco reações:

  1. Mantenha o otimismo – Sem perder a noção da realidade, acredite que tudo vai terminar da melhor forma possível e que você vai se empenhar para isso. Isso te dará fôlego para encontrar a melhor solução.
  2. Mapeie a situação – Essa ação será importante para você entender o que aconteceu, o que precisa ser feito e quais são os meios que dispõe para resolver a situação.
  3. Organize as tarefas – Com foco no objetivo da ação, defina a estratégia e as prioridades e, se necessário, delegue funções.
  4. Tenha consciência dos limites – Jamais perca o foco na qualidade da entrega. Porém, não se cobre pela perfeição, mas sim por fazer o seu melhor.
  5. Aprenda com o ocorrido – Quando tiver certeza de que a situação está resolvida, avalie com calma se você ou algum membro da equipe poderia ter se antecipado ao problema. Faça ajustes nos processos de trabalho, se possível e necessário.

Como diz Coack K, o “mérito não está em vencer sempre, mas em dar o melhor de si em todas as situações”!

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

 

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