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Assuma o comando do seu desenvolvimento profissional com seis passos

Saiba quais são os diferenciais de quem se mantém potencialmente preparado para as oportunidades que surgem na alta competitividade do mercado de trabalho

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Publicado em 16 de julho de 2021 às 08h30.

Somos o nosso maior projeto. Por isso, fico realmente animado quando recebo notícias como essa: 82% dos 387 profissionais desempregados entrevistados pela Robert Half durante a sondagem do 16º ICRH afirmaram que, paralelamente a busca pela recolocação, têm procurado melhorar sua qualificação, seja com cursos de atualização, especialização, mestrado, doutorado, MBA e idiomas, entre tantos outros. Como profissional, eu entendo que o caminho é esse mesmo: nós devemos assumir a responsabilidade pelo nosso próprio desenvolvimento.

É claro que eu entendo que, nessa jornada pela busca por uma oportunidade, cada um enfrenta desafios particulares. Mas, se a questão for financeira, dê uma vasculhada na rede que, provavelmente, você vai encontrar cursos gratuitos ou bons conteúdos que podem agregar valor para a sua vida e carreira. Aliás, nesse período de pandemia, o que não tem faltado são instituições e profissionais referência no mercado com interesse em disseminar aprendizado e boas ideias em ambiente on-line. Com um olhar mais detalhado, é possível selecionar ótimas oportunidades.

Se você não sabe como iniciar esse autodesenvolvimento, eu sugiro seis passos:

1) Tenha um plano de carreira

Quem me conhece sabe que eu tenho uma verdadeira obsessão por planejamento de carreira. Acho inadmissível ver pessoas planejando festas, viagens, encontros ou simples idas ao supermercado com uma série de critérios e ponderações, enquanto partem para a vida profissional sem nenhum planejamento. Aqui, eu me refiro a você reservar alguns dias para refletir: onde está, qual posição máxima deseja chegar na carreira, por quais cargos deseja passar ao longo desse trajeto e quanto tempo espera sentar em cada cadeira.

2) Mapeie suas necessidades de aperfeiçoamento

Gosto de imaginar esse mapeamento em formato de escada, como se cada posição fosse um degrau que me leva ao que eu entendo como topo da carreira, considerando meus desejos pessoais, algo que é totalmente individual e legítimo. Com esse mapa em mãos, faça um levantamento das habilidades técnicas e comportamentais necessárias para desempenhar um trabalho de destaque nas posições que você deseja ocupar. Caso tenha alguma dificuldade para fazer essa identificação, pegue como base o currículo de profissionais que você admira.

3) Defina metas exequíveis de aprendizado

Com essas qualificações mapeadas, é hora de avaliar com sinceridade quais você precisa desenvolver, aperfeiçoar ou calibrar. Veja de quanto tempo dispõe para esse aprendizado. Por exemplo, se você visualizou que, em algum momento da carreira, a fluência em um idioma específico será determinante para conquistar uma vaga, é melhor se matricular em um curso assim que terminar de ler esse artigo. Quando tiver esses dados, programe onde buscar essas qualificações e quando.

4) Cumpra o que prometeu a si

Com o seu plano definido, empenhe-se para cumpri-lo da melhor maneira possível. Não esqueça de comemorar suas vitórias, independentemente do tamanho que elas tenham, e de cultivar bons relacionamentos ao longo da vida, dentro e fora da empresa. É fundamental cultivar o networking ao longo de toda a carreira para não se sujeitar à desagradável situação de procurar por alguém apenas quando precisa de favor. Afinal, você nunca sabe de onde pode vir a sua próxima indicação.

5) Inspire-se em boas ideias e pessoas, mas com critério

Eu sou um apaixonado por boas ideias. Gosto especialmente de biografias. Leio muito, diariamente. Mas não acredito cegamente em nada. Procuro ser bastante criterioso antes de me deixar influenciar e sugiro que você faça o mesmo, principalmente considerando que estamos em uma era em que todo e qualquer cidadão tem voz para disseminar seus argumentos a uma multidão, sem sair de casa.

6) Revise o plano de carreira regularmente

Nenhum plano de carreira é estático. Então, de tempos em tempos, sugiro que você faça uma revisão nesse planejamento. A ideia é avaliar se ele ainda faz sentido dentro das necessidades do mercado, da realidade dos rumos da sua carreira e da pessoa que você é ou está se transformando. Ele não vai garantir o seu sucesso absoluto. Mas, certamente, vai melhorar o seu desempenho e minimizar as suas chances de fracasso.

É ótimo quando as organizações incentivam e patrocinam o desenvolvimento dos seus colaboradores. Mas preciso destacar que um profissional que investe na própria qualificação transmite a mensagem de ser uma pessoa proativa, aberta ao novo, ciente de que algo sempre pode ser melhor. E se essa não for a percepção do atual empregador, com certeza será daquele que, talvez, já esteja de olho no seu valor.

Aprendizado nunca é demais. Aliás, como diz uma frase atribuída a Millôr Fernandes, “quem sabe tudo é porque anda muito mal informado”.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

Somos o nosso maior projeto. Por isso, fico realmente animado quando recebo notícias como essa: 82% dos 387 profissionais desempregados entrevistados pela Robert Half durante a sondagem do 16º ICRH afirmaram que, paralelamente a busca pela recolocação, têm procurado melhorar sua qualificação, seja com cursos de atualização, especialização, mestrado, doutorado, MBA e idiomas, entre tantos outros. Como profissional, eu entendo que o caminho é esse mesmo: nós devemos assumir a responsabilidade pelo nosso próprio desenvolvimento.

É claro que eu entendo que, nessa jornada pela busca por uma oportunidade, cada um enfrenta desafios particulares. Mas, se a questão for financeira, dê uma vasculhada na rede que, provavelmente, você vai encontrar cursos gratuitos ou bons conteúdos que podem agregar valor para a sua vida e carreira. Aliás, nesse período de pandemia, o que não tem faltado são instituições e profissionais referência no mercado com interesse em disseminar aprendizado e boas ideias em ambiente on-line. Com um olhar mais detalhado, é possível selecionar ótimas oportunidades.

Se você não sabe como iniciar esse autodesenvolvimento, eu sugiro seis passos:

1) Tenha um plano de carreira

Quem me conhece sabe que eu tenho uma verdadeira obsessão por planejamento de carreira. Acho inadmissível ver pessoas planejando festas, viagens, encontros ou simples idas ao supermercado com uma série de critérios e ponderações, enquanto partem para a vida profissional sem nenhum planejamento. Aqui, eu me refiro a você reservar alguns dias para refletir: onde está, qual posição máxima deseja chegar na carreira, por quais cargos deseja passar ao longo desse trajeto e quanto tempo espera sentar em cada cadeira.

2) Mapeie suas necessidades de aperfeiçoamento

Gosto de imaginar esse mapeamento em formato de escada, como se cada posição fosse um degrau que me leva ao que eu entendo como topo da carreira, considerando meus desejos pessoais, algo que é totalmente individual e legítimo. Com esse mapa em mãos, faça um levantamento das habilidades técnicas e comportamentais necessárias para desempenhar um trabalho de destaque nas posições que você deseja ocupar. Caso tenha alguma dificuldade para fazer essa identificação, pegue como base o currículo de profissionais que você admira.

3) Defina metas exequíveis de aprendizado

Com essas qualificações mapeadas, é hora de avaliar com sinceridade quais você precisa desenvolver, aperfeiçoar ou calibrar. Veja de quanto tempo dispõe para esse aprendizado. Por exemplo, se você visualizou que, em algum momento da carreira, a fluência em um idioma específico será determinante para conquistar uma vaga, é melhor se matricular em um curso assim que terminar de ler esse artigo. Quando tiver esses dados, programe onde buscar essas qualificações e quando.

4) Cumpra o que prometeu a si

Com o seu plano definido, empenhe-se para cumpri-lo da melhor maneira possível. Não esqueça de comemorar suas vitórias, independentemente do tamanho que elas tenham, e de cultivar bons relacionamentos ao longo da vida, dentro e fora da empresa. É fundamental cultivar o networking ao longo de toda a carreira para não se sujeitar à desagradável situação de procurar por alguém apenas quando precisa de favor. Afinal, você nunca sabe de onde pode vir a sua próxima indicação.

5) Inspire-se em boas ideias e pessoas, mas com critério

Eu sou um apaixonado por boas ideias. Gosto especialmente de biografias. Leio muito, diariamente. Mas não acredito cegamente em nada. Procuro ser bastante criterioso antes de me deixar influenciar e sugiro que você faça o mesmo, principalmente considerando que estamos em uma era em que todo e qualquer cidadão tem voz para disseminar seus argumentos a uma multidão, sem sair de casa.

6) Revise o plano de carreira regularmente

Nenhum plano de carreira é estático. Então, de tempos em tempos, sugiro que você faça uma revisão nesse planejamento. A ideia é avaliar se ele ainda faz sentido dentro das necessidades do mercado, da realidade dos rumos da sua carreira e da pessoa que você é ou está se transformando. Ele não vai garantir o seu sucesso absoluto. Mas, certamente, vai melhorar o seu desempenho e minimizar as suas chances de fracasso.

É ótimo quando as organizações incentivam e patrocinam o desenvolvimento dos seus colaboradores. Mas preciso destacar que um profissional que investe na própria qualificação transmite a mensagem de ser uma pessoa proativa, aberta ao novo, ciente de que algo sempre pode ser melhor. E se essa não for a percepção do atual empregador, com certeza será daquele que, talvez, já esteja de olho no seu valor.

Aprendizado nunca é demais. Aliás, como diz uma frase atribuída a Millôr Fernandes, “quem sabe tudo é porque anda muito mal informado”.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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