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Série “A Maldição da Residência Hill” é a maratona perfeita neste feriadão

“A Maldição da Residência Hill” é uma das séries mais surpreendentes de 2018 e impressionou até mesmo o mestre do terror, Stephen King

"A Maldição da Residência Hill", da Netflix: série mistura horror e dramas familiares e é opção perfeita de maratona para o feriadão (Netflix/Divulgação)
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Gabriela Ruic

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 06h00.

Última atualização em 14 de novembro de 2018 às 06h00.

Produzida pela Netflix e disponível desde 12 de outubro, “ A Maldição da Residência Hill ” é uma das séries que mais surpreendeu o blog neste ano e nossa favorita até o momento. Na realidade, até mesmo o escritor Stephen King, que sabe algumas coisas sobre boas histórias de terror, se impressionou e chamou a produção de “um trabalho próximo de genial”.

“A Maldição da Residência Hill” é sobre a família Crain, que se muda para uma mansão com fama de assombrada para reforma-la e vende-la em seguida. Eles são em sete, cada qual com sua peculiaridade, e juntos têm um ar de perfeição digno das propagandas mais clichês: pais amáveis (Hugh e Olivia), gêmeos caçulas engraçadinhos (Nellie e Luke), filha do meio excêntrica e carinhosa (Theo), filhos mais velhos responsáveis e inteligentes (Steven e Shirley).

Mas aí coisas estranhas começam a acontecer dentro daquela casa até que um dia os Crain sofrem uma perda irreparável, um trauma profundo que muda a vida de todos para sempre.

A série caminha devagar, alternando o presente e o passado. Quando nos deparamos com os personagens mais velhos, nos dias atuais, entendemos a gravidade dos eventos que viveram, embora ainda não saibamos o que, afinal, aconteceu. Quando os vemos mais jovens, ficamos ainda mais intrigados e engajados nos mistérios que rondam suas vidas.

Aos poucos, contudo, a série revela as peças do quebra-cabeça sombrio que os dias naquela mansão foram para a família. Um que nem mesmo os personagens conhecem por completo e cujas peças os espectadores juntam episódio por episódio. E isso vem acompanhado de uma belíssima dose de mistério, susto e tensão, uma atmosfera construída devagar e com cuidado.

O resultado dessa receita é um seriado viciante e é impossível assistir a apenas um episódio e tentar mudar de assunto depois dos créditos finais. “A Maldição da Residência Hill” é uma espécie de novela de terror que reúne o melhor dos dois mundos: o drama de uma família amável que aos poucos revela seus segredos mais perturbadores unido à tensão e a ansiedade de uma boa história de fantasmas.

https://www.youtube.com/watch?v=RqOF0CLWdIc

Temos bons momentos de sustos, assim como temos bons momentos de dramas. Mas, mais do que isso, o mérito de Mike Flannagan (showrunner, diretor e roteirista) é justamente o ter conseguido transformar uma história comum em um thriller que assombra, emociona e acolhe. Em partes, isso também acontece pelo apego que se tem com os personagens, representações de pessoas que poderiam estar em qualquer família.

Adaptação com roupagem atual de um dos livros mais populares do terror ( que originalmente se chama “A Assombração da Casa da Colina” escrito por Shirley Jackson em 1959), a série é perfeita para quem procura uma boa maratona para o feriadão e está sendo bem recebida pela crítica e público: no IMDB, por exemplo, a nota é 8,9 (alta para os padrões das avaliações do site), enquanto no Rotten Tomatoes a produção foi aprovada por 91% das críticas agregadas.

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Produzida pela Netflix e disponível desde 12 de outubro, “ A Maldição da Residência Hill ” é uma das séries que mais surpreendeu o blog neste ano e nossa favorita até o momento. Na realidade, até mesmo o escritor Stephen King, que sabe algumas coisas sobre boas histórias de terror, se impressionou e chamou a produção de “um trabalho próximo de genial”.

“A Maldição da Residência Hill” é sobre a família Crain, que se muda para uma mansão com fama de assombrada para reforma-la e vende-la em seguida. Eles são em sete, cada qual com sua peculiaridade, e juntos têm um ar de perfeição digno das propagandas mais clichês: pais amáveis (Hugh e Olivia), gêmeos caçulas engraçadinhos (Nellie e Luke), filha do meio excêntrica e carinhosa (Theo), filhos mais velhos responsáveis e inteligentes (Steven e Shirley).

Mas aí coisas estranhas começam a acontecer dentro daquela casa até que um dia os Crain sofrem uma perda irreparável, um trauma profundo que muda a vida de todos para sempre.

A série caminha devagar, alternando o presente e o passado. Quando nos deparamos com os personagens mais velhos, nos dias atuais, entendemos a gravidade dos eventos que viveram, embora ainda não saibamos o que, afinal, aconteceu. Quando os vemos mais jovens, ficamos ainda mais intrigados e engajados nos mistérios que rondam suas vidas.

Aos poucos, contudo, a série revela as peças do quebra-cabeça sombrio que os dias naquela mansão foram para a família. Um que nem mesmo os personagens conhecem por completo e cujas peças os espectadores juntam episódio por episódio. E isso vem acompanhado de uma belíssima dose de mistério, susto e tensão, uma atmosfera construída devagar e com cuidado.

O resultado dessa receita é um seriado viciante e é impossível assistir a apenas um episódio e tentar mudar de assunto depois dos créditos finais. “A Maldição da Residência Hill” é uma espécie de novela de terror que reúne o melhor dos dois mundos: o drama de uma família amável que aos poucos revela seus segredos mais perturbadores unido à tensão e a ansiedade de uma boa história de fantasmas.

https://www.youtube.com/watch?v=RqOF0CLWdIc

Temos bons momentos de sustos, assim como temos bons momentos de dramas. Mas, mais do que isso, o mérito de Mike Flannagan (showrunner, diretor e roteirista) é justamente o ter conseguido transformar uma história comum em um thriller que assombra, emociona e acolhe. Em partes, isso também acontece pelo apego que se tem com os personagens, representações de pessoas que poderiam estar em qualquer família.

Adaptação com roupagem atual de um dos livros mais populares do terror ( que originalmente se chama “A Assombração da Casa da Colina” escrito por Shirley Jackson em 1959), a série é perfeita para quem procura uma boa maratona para o feriadão e está sendo bem recebida pela crítica e público: no IMDB, por exemplo, a nota é 8,9 (alta para os padrões das avaliações do site), enquanto no Rotten Tomatoes a produção foi aprovada por 91% das críticas agregadas.

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