O streaming está derrubando os cinemas (e a pirataria), revela pesquisa
Pesquisa da Alexandria Big Data, produzida com exclusividade para EXAME, mostra os hábitos de consumo dos brasileiros na era do streaming
Gabriela Ruic
Publicado em 11 de abril de 2018 às 15h41.
Última atualização em 11 de abril de 2018 às 17h58.
A revolução que o streaming está trazendo para a vida das pessoas não é segredo para ninguém. Desde que esses serviços se tornaram populares mundo afora, cada vez mais consumidores estão preferindo escolher como e quando assistir ao seu conteúdo favorito.
Já no lado dos conglomerados de mídia e entretenimento, lançamentos de produtos com essas características não param de aparecer. No Brasil, por exemplo, os consumidores hoje têm à sua disposição um leque de opções que incluem Netflix , HBO Go, Fox+ e Telecine Play, por exemplo – cada um com seu perfil, cada um com seu acervo e cada um com o seu preço.
Os impactos que esses produtos estão causando são inegáveis. Na TV paga, 2017 trouxe redução de 3,9% da base de assinantes dessas empresas, tendência de queda que especialistas enxergam como irreversível. Os efeitos do streaming, no entanto, estão sendo notados além da televisão a cabo e em outras partes da vida das pessoas. Outras industrias, inclusive.
É o que uma uma pesquisa exclusiva produzida pela consultoria Alexandria Big Data para EXAME, a pedido do blog: o streaming está derrubando a preferência das pessoas pelo cinema e, em contrapartida, está ajudando a reduzir o consumo de conteúdo pirata. A empresa ouviu 1.596 pessoas Brasil afora sobre os seus hábitos de consumo na era on demand.
Os resultados surpreendem: 64,7% das pessoas que hoje assinam serviços de streaming deixaram de ir ao cinema para assistir filmes em casa e 43,6% citam a “liberdade de escolha” como razão principal para tanto. Os altos custos que envolvem a ida aos cinemas são citados por 30,7% como motivo.
Ainda nesse grupo, apenas 35,3% afirmam optar por frequentar os cinemas e 22,5% dizem que a experiência oferecida pela sala é o que mais atrai. 15,2% alegam que o fato de esses locais possuírem lançamentos é o que os leva a buscar essa forma de entretenimento.
A redução da pirataria é outro ponto interessante trazido à tona pela pesquisa. Entre os entrevistados, 62,4% disseram já terem consumido esse tipo de conteúdo, mas 81,6% alegam ter reduzido tal consumo depois de virar usuários de serviços de streaming.
Serviços de streaming
A pesquisa conduzida pela Alexandria Big Data revelou, ainda, quais os serviços mais populares entre os brasileiros e montou um retrato sobre como tais estão sendo consumidos. A Netflix segue soberana como a mais popular (85,1% diz assiná-la), seguida do serviço de streaming de música Spotify (33%), o Google Play (18,3%), Telecine Play (16,5%) e Deezer (14,2%), também focado em música.
Com a concorrência cada vez maior entre as empresas, os produtos hoje oferecem perfis e acervos diferentes, que vão além dos filmes e séries e incluindo até programação esportiva, como é o caso do recém-lançado Fox+. E isso traz à tona outra questão: quantos serviços essas pessoas assinam? 50% possuem entre duas e quatro assinaturas diferentes; e 46,6%, apenas um.
Bem, os entrevistados mostram que estão inclinados a diversificar. Resta saber por quanto tempo e até que ponto estão dispostos a gastar com esses serviços. Isso só mostra que a guerra do streaming está longe de terminar e que qualquer um pode vencer. Quem sabe até alguém que ainda nem apareceu nesse mercado...
A revolução que o streaming está trazendo para a vida das pessoas não é segredo para ninguém. Desde que esses serviços se tornaram populares mundo afora, cada vez mais consumidores estão preferindo escolher como e quando assistir ao seu conteúdo favorito.
Já no lado dos conglomerados de mídia e entretenimento, lançamentos de produtos com essas características não param de aparecer. No Brasil, por exemplo, os consumidores hoje têm à sua disposição um leque de opções que incluem Netflix , HBO Go, Fox+ e Telecine Play, por exemplo – cada um com seu perfil, cada um com seu acervo e cada um com o seu preço.
Os impactos que esses produtos estão causando são inegáveis. Na TV paga, 2017 trouxe redução de 3,9% da base de assinantes dessas empresas, tendência de queda que especialistas enxergam como irreversível. Os efeitos do streaming, no entanto, estão sendo notados além da televisão a cabo e em outras partes da vida das pessoas. Outras industrias, inclusive.
É o que uma uma pesquisa exclusiva produzida pela consultoria Alexandria Big Data para EXAME, a pedido do blog: o streaming está derrubando a preferência das pessoas pelo cinema e, em contrapartida, está ajudando a reduzir o consumo de conteúdo pirata. A empresa ouviu 1.596 pessoas Brasil afora sobre os seus hábitos de consumo na era on demand.
Os resultados surpreendem: 64,7% das pessoas que hoje assinam serviços de streaming deixaram de ir ao cinema para assistir filmes em casa e 43,6% citam a “liberdade de escolha” como razão principal para tanto. Os altos custos que envolvem a ida aos cinemas são citados por 30,7% como motivo.
Ainda nesse grupo, apenas 35,3% afirmam optar por frequentar os cinemas e 22,5% dizem que a experiência oferecida pela sala é o que mais atrai. 15,2% alegam que o fato de esses locais possuírem lançamentos é o que os leva a buscar essa forma de entretenimento.
A redução da pirataria é outro ponto interessante trazido à tona pela pesquisa. Entre os entrevistados, 62,4% disseram já terem consumido esse tipo de conteúdo, mas 81,6% alegam ter reduzido tal consumo depois de virar usuários de serviços de streaming.
Serviços de streaming
A pesquisa conduzida pela Alexandria Big Data revelou, ainda, quais os serviços mais populares entre os brasileiros e montou um retrato sobre como tais estão sendo consumidos. A Netflix segue soberana como a mais popular (85,1% diz assiná-la), seguida do serviço de streaming de música Spotify (33%), o Google Play (18,3%), Telecine Play (16,5%) e Deezer (14,2%), também focado em música.
Com a concorrência cada vez maior entre as empresas, os produtos hoje oferecem perfis e acervos diferentes, que vão além dos filmes e séries e incluindo até programação esportiva, como é o caso do recém-lançado Fox+. E isso traz à tona outra questão: quantos serviços essas pessoas assinam? 50% possuem entre duas e quatro assinaturas diferentes; e 46,6%, apenas um.
Bem, os entrevistados mostram que estão inclinados a diversificar. Resta saber por quanto tempo e até que ponto estão dispostos a gastar com esses serviços. Isso só mostra que a guerra do streaming está longe de terminar e que qualquer um pode vencer. Quem sabe até alguém que ainda nem apareceu nesse mercado...