Game of Thrones: caos, mortes e tudo sobre o episódio 3 da temporada 8
A batalha mais aguardada de Game of Thrones foi tensa, sangrenta e emocionante. Veja tudo sobre o episódio 3 da temporada 8 da série da HBO
Gabriela Ruic
Publicado em 29 de abril de 2019 às 10h44.
Última atualização em 29 de abril de 2019 às 13h30.
Ninguém disse que seria fácil lutar contra o batalhão de mortos ou tentar assistir ao episódio 3 da temporada 9 de Game of Thrones via HBO Go, o streaming da HBO. Mais uma temporada, a última, vale dizer, e o serviço continua com problemas graves.
O blog acompanhou os comentários do usuários, especialmente no Facebook, e a constatação é mesma da temporada e episódios anteriores de Game of Thrones : impossível acompanhar a transmissão pelo aplicativo. Estamos em contato com a HBO e atualizaremos esse post com eventuais posicionamentos da empresa.
Enquanto isso não acontece, vamos agora nos debruçar sobre um dos episódios mais importantes de toda a saga: “The Long Night” ("A Longa Noite", na tradução em português), mais conhecido por dar espaço à batalha por Winterfell. Sempre com nossos leitores na cabeça, fica o aviso de spoilers daqui em diante.
.
.
.
.
.
*SPOILERS*
.
.
.
.
.
Episódio 3 da temporada 8 de Game of Thrones
Parece que foi ontem que vimos os mortos pela primeira vez, lembra? Ainda estavam do outro lado da muralha, quando tudo ainda não passava de disputas palacianas, questões de fidelidade e mortes de personagens queridos pelas mãos de personagens que odiávamos. Tempo bom, mas que não voltará nunca mais.
O que vimos ontem foi uma batalha épica e talvez a mais importante em todo o universo da série. Desde o início do episódio 3 da temporada 8 de Game of Thrones, foi impossível não sentir a atmosfera de tensão que foi minuciosamente construída e mantida em todos os minutos. Momentos de esperança foram muito bem misturados com momentos de desespero. Antes do início da batalha, era visível a preocupação em todos os personagens, inclusive nos estrategistas experientes, como Tyrion e Sor Davos, e isso sempre dá um frio na espinha a mais.
O blog posicionaria o episódio de ontem entre os melhores em muitas temporadas, não fosse um detalhe: a fotografia escura das cenas. Contribuiu para essa tal atmosfera de tensão? Evidentemente sim, mas também reduziu o poder de percepção dos detalhes da batalha (algo que é sempre interessante de observar, considerando o gigantismo da produção, lembram da Batalha dos Bastardos?). E isso também prejudicou que fosse possível acompanhar melhor a jornada individual dos personagens nos momentos mais dramáticos da história.
Outro ponto que não nos convenceu foi o fato de essa batalha ter sido resolvida em apenas um episódio. O blog esperava um suspense maior sobre os sobreviventes e como tudo se encerraria. Como de costume, a pressa dos produtores em amarrar as pontas soltas do seriado, como na temporada passada, continua visível. Você ficaram bravos com o blog em 2017, mas continuamos achando que Game of Thrones não terá o final espetacular que merece, mas, quem sabe, um final legal.
Ainda assim, esse episódio, que era muito aguardado, foi de tirar o fôlego. Sobrevivemos! Quer dizer, nós, espectadores, sobrevivemos, assim como os personagens mais importantes. Outros não tiveram a mesma sorte, como Melissandre, Sor Jorah, Beric Dondarrion, Theon Greyjoy. E isso sem falar em praticamente todos os Dothraki e todos os Unsullied.
Melissandre, aliás, é um destaque, já que nos deu um dos momentos mais felizes e esperançosos do episódio (ok, durou pouco). Ela chega sorrateiramente em Winterfell e logo se aproxima da tropa Dothraki, a primeira a ser levada ao front contra os mortos.
Ao segurar no arakh de um deles, incendeia todos os artefatos. Encorajados, eles se lançam ao campo de batalha, apenas para serem massacrados poucos segundos depois. E é aqui, logo nos primeiros minutos da guerra, que o espectador percebe que isso aí não vai acabar bem. De fato, não acaba e o caos se instala nos arredores e dentro de Winterfell.
Enquanto alguns se abrigam na cripta, como Sansa, Tyrion, Gilly e Varys, todos os outros estão lá em cima, tentando matar o que já está morto. Descobrem que fogo funciona para “matar os mortos”, mas que os mesmos podem ser facilmente “ressuscitados” por meio de um simples gesto do Rei da Noite.
No meio da bagunça, a pequena Lyanna tem uma morte digna da grande guerreira que era: esmagada por um gigante, mas não sem antes enfiar uma adaga em seu olho e matá-lo. Beric é trucidado para proteger Arya, que consegue escapar com Clegane. Sam em pânico, Jaime exausto, Brienne quase esgotada. A carnificina não deu sossego.
Tudo isso acontecendo em meio à atividade intensa dos dragões Drogon e Rhaegal, que se reencontram com seu irmão Viserion, morto na última temporada e que se tornou uma importante arma nas mãos dos mortos.
Vimos, ainda, um dos momentos mais marcantes de todo o episódio e também da vida de Arya Stark, a assassina mais amada dos sete reinos. Ao ser salva por Beric Dondarrion, um grande fiel do Senhor da Luz, Arya consegue escapar com Clegane para uma das salas do castelo.
Lá dentro, eles se encontram com Melissandre (alô, temporada 3!) e que reencontro foi esse: conflitada e apavorada com o que se passava lá fora, Arya consegue focar no seu treinamento com a ajuda da ruiva, que a incentiva a usar suas habilidades para matar os “olhos azuis”. Quem tem olhos azuis? Sim, o Rei da Noite e seus soldados.
Os mortos chegam ao bosque onde estão Theon e Bran, abrindo uma nova frente de batalha que é rapidamente vencida pelos olhos azuis. Theon consegue sobreviver e, ao ver o Rei da Noite, corre para matá-lo, mas não consegue e é morto.
O blog, inclusive, gostaria de aproveitar esse parágrafo para declarar o Greyjoy perdoado de todos os vacilos que nos levaram até essa bagunça toda. Foram tantos bons momentos de redenção que esse personagem nos deu que já podemos superar a falcatruagem com Rob Stark (demoramos, mas superamos de vez).
Voltando ao episódio 3 da temporada 8 de Game of Thrones, vemos o Rei da Noite se aproximando de Bran. O que não contávamos era com Arya Stark surgindo da escuridão, num salto espetacular para c i m a do temido Rei da Noite. Ela é ferida, mas consegue acabar com ele. Ao matar o líder dos mortos, todos os soldados de olhos azuis caem.
A batalha contra os mortos é vencida e os sobreviventes agora vão precisar se mobilizar para uma nova guerra: aquela contra Cersei, que está plena, linda e confiante em King’s Landing, apenas esperando a tropa de estropiados chegar. O que acontecerá daqui em diante só descobriremos no próximo domingo, quando estreia o episódio 4 da temporada 8 de Game of Thrones. Ou na segunda-feira, pra quem insistir na HBO Go.
Perguntas que não querem calar
- Cadê o Ghost?
- E os dragões? Passam bem?
- Bran, será que algum dia você vai nos explicar alguma coisa?
- Por que os dragões não foram usados no começo da batalha? O massacre Dothraki poderia ter sido evitado?
Lista de todos que morreram no episódio 3 de Game of Thrones:
- Milhares de Dothraki
- Milhares de Unsullied
- Centenas de pessoas que estavam em Winterfell
- Milhares de soldados que lutavam contra os mortos
- Milhares de mortos (se é que vale incluí-los)
- Rei da Noite (morte do morto, sabemos, mas foi meio que isso mesmo)
- Edd Tollett
- Lyanna Mormont
- Beric Dondarrion
- Jorah Mormont
- Theon Greyjoy
- Melisandre of Asshai
Ninguém disse que seria fácil lutar contra o batalhão de mortos ou tentar assistir ao episódio 3 da temporada 9 de Game of Thrones via HBO Go, o streaming da HBO. Mais uma temporada, a última, vale dizer, e o serviço continua com problemas graves.
O blog acompanhou os comentários do usuários, especialmente no Facebook, e a constatação é mesma da temporada e episódios anteriores de Game of Thrones : impossível acompanhar a transmissão pelo aplicativo. Estamos em contato com a HBO e atualizaremos esse post com eventuais posicionamentos da empresa.
Enquanto isso não acontece, vamos agora nos debruçar sobre um dos episódios mais importantes de toda a saga: “The Long Night” ("A Longa Noite", na tradução em português), mais conhecido por dar espaço à batalha por Winterfell. Sempre com nossos leitores na cabeça, fica o aviso de spoilers daqui em diante.
.
.
.
.
.
*SPOILERS*
.
.
.
.
.
Episódio 3 da temporada 8 de Game of Thrones
Parece que foi ontem que vimos os mortos pela primeira vez, lembra? Ainda estavam do outro lado da muralha, quando tudo ainda não passava de disputas palacianas, questões de fidelidade e mortes de personagens queridos pelas mãos de personagens que odiávamos. Tempo bom, mas que não voltará nunca mais.
O que vimos ontem foi uma batalha épica e talvez a mais importante em todo o universo da série. Desde o início do episódio 3 da temporada 8 de Game of Thrones, foi impossível não sentir a atmosfera de tensão que foi minuciosamente construída e mantida em todos os minutos. Momentos de esperança foram muito bem misturados com momentos de desespero. Antes do início da batalha, era visível a preocupação em todos os personagens, inclusive nos estrategistas experientes, como Tyrion e Sor Davos, e isso sempre dá um frio na espinha a mais.
O blog posicionaria o episódio de ontem entre os melhores em muitas temporadas, não fosse um detalhe: a fotografia escura das cenas. Contribuiu para essa tal atmosfera de tensão? Evidentemente sim, mas também reduziu o poder de percepção dos detalhes da batalha (algo que é sempre interessante de observar, considerando o gigantismo da produção, lembram da Batalha dos Bastardos?). E isso também prejudicou que fosse possível acompanhar melhor a jornada individual dos personagens nos momentos mais dramáticos da história.
Outro ponto que não nos convenceu foi o fato de essa batalha ter sido resolvida em apenas um episódio. O blog esperava um suspense maior sobre os sobreviventes e como tudo se encerraria. Como de costume, a pressa dos produtores em amarrar as pontas soltas do seriado, como na temporada passada, continua visível. Você ficaram bravos com o blog em 2017, mas continuamos achando que Game of Thrones não terá o final espetacular que merece, mas, quem sabe, um final legal.
Ainda assim, esse episódio, que era muito aguardado, foi de tirar o fôlego. Sobrevivemos! Quer dizer, nós, espectadores, sobrevivemos, assim como os personagens mais importantes. Outros não tiveram a mesma sorte, como Melissandre, Sor Jorah, Beric Dondarrion, Theon Greyjoy. E isso sem falar em praticamente todos os Dothraki e todos os Unsullied.
Melissandre, aliás, é um destaque, já que nos deu um dos momentos mais felizes e esperançosos do episódio (ok, durou pouco). Ela chega sorrateiramente em Winterfell e logo se aproxima da tropa Dothraki, a primeira a ser levada ao front contra os mortos.
Ao segurar no arakh de um deles, incendeia todos os artefatos. Encorajados, eles se lançam ao campo de batalha, apenas para serem massacrados poucos segundos depois. E é aqui, logo nos primeiros minutos da guerra, que o espectador percebe que isso aí não vai acabar bem. De fato, não acaba e o caos se instala nos arredores e dentro de Winterfell.
Enquanto alguns se abrigam na cripta, como Sansa, Tyrion, Gilly e Varys, todos os outros estão lá em cima, tentando matar o que já está morto. Descobrem que fogo funciona para “matar os mortos”, mas que os mesmos podem ser facilmente “ressuscitados” por meio de um simples gesto do Rei da Noite.
No meio da bagunça, a pequena Lyanna tem uma morte digna da grande guerreira que era: esmagada por um gigante, mas não sem antes enfiar uma adaga em seu olho e matá-lo. Beric é trucidado para proteger Arya, que consegue escapar com Clegane. Sam em pânico, Jaime exausto, Brienne quase esgotada. A carnificina não deu sossego.
Tudo isso acontecendo em meio à atividade intensa dos dragões Drogon e Rhaegal, que se reencontram com seu irmão Viserion, morto na última temporada e que se tornou uma importante arma nas mãos dos mortos.
Vimos, ainda, um dos momentos mais marcantes de todo o episódio e também da vida de Arya Stark, a assassina mais amada dos sete reinos. Ao ser salva por Beric Dondarrion, um grande fiel do Senhor da Luz, Arya consegue escapar com Clegane para uma das salas do castelo.
Lá dentro, eles se encontram com Melissandre (alô, temporada 3!) e que reencontro foi esse: conflitada e apavorada com o que se passava lá fora, Arya consegue focar no seu treinamento com a ajuda da ruiva, que a incentiva a usar suas habilidades para matar os “olhos azuis”. Quem tem olhos azuis? Sim, o Rei da Noite e seus soldados.
Os mortos chegam ao bosque onde estão Theon e Bran, abrindo uma nova frente de batalha que é rapidamente vencida pelos olhos azuis. Theon consegue sobreviver e, ao ver o Rei da Noite, corre para matá-lo, mas não consegue e é morto.
O blog, inclusive, gostaria de aproveitar esse parágrafo para declarar o Greyjoy perdoado de todos os vacilos que nos levaram até essa bagunça toda. Foram tantos bons momentos de redenção que esse personagem nos deu que já podemos superar a falcatruagem com Rob Stark (demoramos, mas superamos de vez).
Voltando ao episódio 3 da temporada 8 de Game of Thrones, vemos o Rei da Noite se aproximando de Bran. O que não contávamos era com Arya Stark surgindo da escuridão, num salto espetacular para c i m a do temido Rei da Noite. Ela é ferida, mas consegue acabar com ele. Ao matar o líder dos mortos, todos os soldados de olhos azuis caem.
A batalha contra os mortos é vencida e os sobreviventes agora vão precisar se mobilizar para uma nova guerra: aquela contra Cersei, que está plena, linda e confiante em King’s Landing, apenas esperando a tropa de estropiados chegar. O que acontecerá daqui em diante só descobriremos no próximo domingo, quando estreia o episódio 4 da temporada 8 de Game of Thrones. Ou na segunda-feira, pra quem insistir na HBO Go.
Perguntas que não querem calar
- Cadê o Ghost?
- E os dragões? Passam bem?
- Bran, será que algum dia você vai nos explicar alguma coisa?
- Por que os dragões não foram usados no começo da batalha? O massacre Dothraki poderia ter sido evitado?
Lista de todos que morreram no episódio 3 de Game of Thrones:
- Milhares de Dothraki
- Milhares de Unsullied
- Centenas de pessoas que estavam em Winterfell
- Milhares de soldados que lutavam contra os mortos
- Milhares de mortos (se é que vale incluí-los)
- Rei da Noite (morte do morto, sabemos, mas foi meio que isso mesmo)
- Edd Tollett
- Lyanna Mormont
- Beric Dondarrion
- Jorah Mormont
- Theon Greyjoy
- Melisandre of Asshai