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Não aceito não como resposta!

A vida da diversos nãos para gente ao longo da vida. Tem fases que ela se parece com uma criança pequena que acabou de descobrir o poder da contrariedade.

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sidneioliveirablog

Publicado em 12 de fevereiro de 2017 às 17h38.

Última atualização em 9 de junho de 2017 às 18h50.

Algumas vezes, recebo textos que me surpreendem pela simplicidade e pela assertividade das palavras. Quando observo que  artigo é resultado de uma maturidade alcançada com mentoria, fico realmente tocado e com um desejo incrível de compartilhar.

Foi o que aconteceu com o texto abaixo, escrito pela Rani Peixoto , uma brilhante psicóloga que está desenvolvendo profundos conceitos comportamentais a partir de sua própria experiência.

Compartilho assim, seu artigo:

Não aceito não como resposta!

A vida da diversos nãos para gente ao longo da vida. Tem fases que ela se parece com uma criança pequena que acabou de descobrir o poder da contrariedade e de como deixar seus pais loucos. Ela diz um não atrás do outro, quase que nos provocando para desistir de um sonho, de um projeto ou de um objetivo. Certamente, muitas vezes essa negativa da vida se torna a melhor coisa que poderia ter nos acontecido. Percebemos depois de um tempo que aquele caminho que tanto gostaríamos de trilhar não era o melhor caminho a ser percorrido naquele momento.

Entretanto, muitas vezes temos que ser como adolescentes rebeldes, bater de frente com a vida, questionar e com um toque de teimosia não desistir e achar caminhos por onde realizar o que tanto queremos. Podemos até "fingir" que estamos aceitando o que a vida está nos dando, mas na verdade estamos procurando brechas para sair da condição atual, estamos abrindo pequenos caminhos, pensando estrategicamente qual é a melhor hora de avançar, de dar o primeiro passo e de mostrar para a vida que a gente não aceita não como resposta.

É nessas horas que olhamos para trás e percebemos o quanto valeu a pena recuar, esperar, ter paciência, observar. Nos sentimos fortes e com a sensação de dever cumprido, de batalha vencida, de orgulho, alegria e de realização. Se a vida fosse uma pessoa, certamente seria a figura de um mestre ou mentor que reconhece nosso potencial e nos obriga a conhecer nossos limites, a nos fortificar e sermos resilientes, aprendendo a hora de recuar e a hora de avançar.

A maturidade pra mim é saber fazer uma leitura adequada da vida, saber que ela tem altos e baixos, sins e nãos, e saber dançar a dança, usando nossa melhor energia. Maturidade é conseguir olhar para trás e perceber que muita coisa boa já passou e muita coisa desagradável também. É aprender a olhar para frente, entendendo que provavelmente muitos desafios e alegrias estarão por vir, mas que nada nem ninguém vai nos tirar da pista de dança. O palco da vida é feito para dar show, pra dançar, pra improvisar, pra atuar como protagonistas!

Bora dançar?

 

Rani Peixoto, psicóloga, apaixonada pelo desenvolvimento e transformação de pessoas. Atua como consultora na Escola de Mentores e realiza atendimento psicoterápico na clínica particular e no Ambulatório Integrado Transtornos de Personalidade e do Impulso HC - Ipq FMUSP.

Algumas vezes, recebo textos que me surpreendem pela simplicidade e pela assertividade das palavras. Quando observo que  artigo é resultado de uma maturidade alcançada com mentoria, fico realmente tocado e com um desejo incrível de compartilhar.

Foi o que aconteceu com o texto abaixo, escrito pela Rani Peixoto , uma brilhante psicóloga que está desenvolvendo profundos conceitos comportamentais a partir de sua própria experiência.

Compartilho assim, seu artigo:

Não aceito não como resposta!

A vida da diversos nãos para gente ao longo da vida. Tem fases que ela se parece com uma criança pequena que acabou de descobrir o poder da contrariedade e de como deixar seus pais loucos. Ela diz um não atrás do outro, quase que nos provocando para desistir de um sonho, de um projeto ou de um objetivo. Certamente, muitas vezes essa negativa da vida se torna a melhor coisa que poderia ter nos acontecido. Percebemos depois de um tempo que aquele caminho que tanto gostaríamos de trilhar não era o melhor caminho a ser percorrido naquele momento.

Entretanto, muitas vezes temos que ser como adolescentes rebeldes, bater de frente com a vida, questionar e com um toque de teimosia não desistir e achar caminhos por onde realizar o que tanto queremos. Podemos até "fingir" que estamos aceitando o que a vida está nos dando, mas na verdade estamos procurando brechas para sair da condição atual, estamos abrindo pequenos caminhos, pensando estrategicamente qual é a melhor hora de avançar, de dar o primeiro passo e de mostrar para a vida que a gente não aceita não como resposta.

É nessas horas que olhamos para trás e percebemos o quanto valeu a pena recuar, esperar, ter paciência, observar. Nos sentimos fortes e com a sensação de dever cumprido, de batalha vencida, de orgulho, alegria e de realização. Se a vida fosse uma pessoa, certamente seria a figura de um mestre ou mentor que reconhece nosso potencial e nos obriga a conhecer nossos limites, a nos fortificar e sermos resilientes, aprendendo a hora de recuar e a hora de avançar.

A maturidade pra mim é saber fazer uma leitura adequada da vida, saber que ela tem altos e baixos, sins e nãos, e saber dançar a dança, usando nossa melhor energia. Maturidade é conseguir olhar para trás e perceber que muita coisa boa já passou e muita coisa desagradável também. É aprender a olhar para frente, entendendo que provavelmente muitos desafios e alegrias estarão por vir, mas que nada nem ninguém vai nos tirar da pista de dança. O palco da vida é feito para dar show, pra dançar, pra improvisar, pra atuar como protagonistas!

Bora dançar?

 

Rani Peixoto, psicóloga, apaixonada pelo desenvolvimento e transformação de pessoas. Atua como consultora na Escola de Mentores e realiza atendimento psicoterápico na clínica particular e no Ambulatório Integrado Transtornos de Personalidade e do Impulso HC - Ipq FMUSP.

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