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Gerações – um tema muito além dos rótulos e estereótipos

Quando iniciei os debates sobre o tema Geração Y no Brasil, não foi difícil encontrar opiniões resistentes ao conceito. Afinal, caracterizar uma geração é sempre um caminho delicado, pois pode incorrer em generalizações e estereótipos que não auxiliam em nada o debate. Certamente não foi esse o caminho proposto e o contexto atual demonstra que, apesar de algumas distorções e exageros, o debate amadureceu de forma consistente. Felizmente! Nos últimos […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2016 às 19h43.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h29.

Quando iniciei os debates sobre o tema Geração Y no Brasil, não foi difícil encontrar opiniões resistentes ao conceito. Afinal, caracterizar uma geração é sempre um caminho delicado, pois pode incorrer em generalizações e estereótipos que não auxiliam em nada o debate. Certamente não foi esse o caminho proposto e o contexto atual demonstra que, apesar de algumas distorções e exageros, o debate amadureceu de forma consistente. Felizmente!

Nos últimos anos, vimos o tema ganhar importância no cenário global e, por consequência, no cenário brasileiro. Isso mostra que estamos experimentando um novo momento na construção dos modelos de gestão no Brasil, deixando de apenas “importar” e passando a desenvolver nossas próprias convicções diante de cenários e tendências mundiais. Em muitos casos, são os nossos modelos que estão sendo “exportados” e até servindo de referência para outros países.

O tema Geração Y conseguiu priorizar a discussão sobre a importância do jovem profissional e de suas expectativas no ambiente de trabalho. Conceitos como equilíbrio entre a vida pessoal e profissional adquiriram novos olhares depois dos debates sobre os comportamentos dos jovens nas empresas. Além disso, o crescimento nas taxas de rotatividade das empresas puderam ser melhor entendidas e novas soluções surgiram na administração de pessoal.

O debate sobre gerações também contribuiu na questão do aumento na expectativa de vida das pessoas. Isso proporcionou melhor entendimento quanto aos conflitos de gerações, absolutamente inevitáveis quando se observa maior diversidade nas idades dos profissionais que precisam interagir diariamente nas empresas.

Quase intuitivamente, já se conclui que os profissionais veteranos precisam planejar uma segunda carreira abrindo espaço para que os desafios sejam superados pelos mais jovens. Na verdade, o tema Geração Y proporcionou o amadurecimento de outro tema que é a questão da mentoria, cujo debate também está se ampliando no Brasil e no mundo.

O título Geração Y é realmente um rotulo, mas muito oportuno e que terá́ sempre o mérito de ter despertado a atenção de gestores, pais, professores e educadores para um novo cenário que se configura e que certamente irá modificar o mundo.

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Quando iniciei os debates sobre o tema Geração Y no Brasil, não foi difícil encontrar opiniões resistentes ao conceito. Afinal, caracterizar uma geração é sempre um caminho delicado, pois pode incorrer em generalizações e estereótipos que não auxiliam em nada o debate. Certamente não foi esse o caminho proposto e o contexto atual demonstra que, apesar de algumas distorções e exageros, o debate amadureceu de forma consistente. Felizmente!

Nos últimos anos, vimos o tema ganhar importância no cenário global e, por consequência, no cenário brasileiro. Isso mostra que estamos experimentando um novo momento na construção dos modelos de gestão no Brasil, deixando de apenas “importar” e passando a desenvolver nossas próprias convicções diante de cenários e tendências mundiais. Em muitos casos, são os nossos modelos que estão sendo “exportados” e até servindo de referência para outros países.

O tema Geração Y conseguiu priorizar a discussão sobre a importância do jovem profissional e de suas expectativas no ambiente de trabalho. Conceitos como equilíbrio entre a vida pessoal e profissional adquiriram novos olhares depois dos debates sobre os comportamentos dos jovens nas empresas. Além disso, o crescimento nas taxas de rotatividade das empresas puderam ser melhor entendidas e novas soluções surgiram na administração de pessoal.

O debate sobre gerações também contribuiu na questão do aumento na expectativa de vida das pessoas. Isso proporcionou melhor entendimento quanto aos conflitos de gerações, absolutamente inevitáveis quando se observa maior diversidade nas idades dos profissionais que precisam interagir diariamente nas empresas.

Quase intuitivamente, já se conclui que os profissionais veteranos precisam planejar uma segunda carreira abrindo espaço para que os desafios sejam superados pelos mais jovens. Na verdade, o tema Geração Y proporcionou o amadurecimento de outro tema que é a questão da mentoria, cujo debate também está se ampliando no Brasil e no mundo.

O título Geração Y é realmente um rotulo, mas muito oportuno e que terá́ sempre o mérito de ter despertado a atenção de gestores, pais, professores e educadores para um novo cenário que se configura e que certamente irá modificar o mundo.

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