A idade vai chegando, a memória vai diminuindo e o número de senhas não para de crescer. O que fazer? (Reprodução/Thinkstock)
Sérgio Cavalcanti
Publicado em 15 de abril de 2021 às 19h51.
A pandemia acelerou a transformação digital e o que deveria ocorrer em anos virou o novo normal em meses. A vida cotidiana depende cada vez mais dos nossos smartphones, inúmeros aplicativos e respectivas senhas, muitas senhas. O problema é endêmico e crescente.
Lei de Cavalcanti: O número de senhas que o sujeito precisa lembrar cresce em velocidade inversa à capacidade do indivíduo para lembrar delas.
A idade vai chegando, a memória vai diminuindo e o número de senhas não para de crescer. O que fazer? Tem gente que cria uma solução jurássica: um velho caderno de notas, no qual sites, senhas e PINS ficam listados. Solução imune a hackers, mas perigosa se o sujeito perder o caderninho.
Outra solução é um aplicativo que gerencia senhas. Essa solução é tecnológica, mas também requer uma senha... mais uma.
A solução é você, caro leitor, criar um algoritmo para gerir suas senhas. A princípio pode parecer difícil, complexa, a criação de um algoritmo, mas não é.
Vejamos a definição de algoritmo: “conjunto das regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um problema em um número finito de etapas”.
Significa que ao criarmos um conjunto de regras definidas e fáceis de lembrar teremos um algoritmo. Vamos tentar?
Regras:
Como ficaria a senha de acesso ao site Facebook.com?
Vamos começar da regra 3 para a regra 1:
Uma vez que memorize o algoritmo, não precisará mais gravar suas senhas.
Para terminar mais uns exemplos:
Espero que lhe seja útil.