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Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece

Aperfeiçoar e renovar o relacionamento com seu cliente. Isso acontece sempre de dentro para fora? E como é recebido pelo cliente?

(Image courtesy of lekkyjustdoit at FreeDigitalPhotos.net/Creative Commons)
LB

Leonardo Barci

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 17h19.

Há o dito popular que diz que chegam momentos na vida em que parece que tudo dá errado. Mesmo pedindo um suporte ao Divino, parece que: “quanto mais se reza, mais assombração aparece”.

Quando escrevi o livro Além do Lucrojá com versão em Inglês – pontuei que as relações e os relacionamento vão além das palavras. Muito além...

O ponto é que costumamos tratar aquilo que não vemos ou compreendemos como ‘exotérico’. Algo que está naturalmente fora de nosso controle e de nossa aceitação. De certa forma essa falta de controle é real e natural.

Conforme vamos caminhando no estudo do conhecimento de nosso universo interno e externo, vamos percebendo que aquilo que acontece dentro se reflete naquilo que se passa fora. Falo aqui principalmente das emoções.

Sem perceber, empurramos para longe coisas tão certas como a lei simples de causa e efeito. A dificuldade está - visto que raramente nos damos conta das sementes que plantamos – no tipo de colheita que teremos. Tendo consciência ou não de nossos atos, a colheita é certa.

No Relacionamento Empresa-Cliente esta máxima não é diferente.

Estamos vivendo uma fase na qual, no mínimo, sentir-se bem, consigo, com seu vizinho e com as pessoas próximas ou até mesmo do outro lado do mundo está deixando de só ser algo desejável para se tornar uma responsabilidade de cada um de nós!

Dentro das empresas esta tomada de consciência ainda é rara. Na maior parte das vezes ela surge com nomes como: queda nas vendas, aumento nas reclamações, perda de clientes, entre outros.

Quando a empresa tem maturidade suficiente para compreender  que ela própria é cocriadora de sua própria realidade.

É inegável que o mundo externo gera sua influência e sua perturbação, mas ao mesmo tempo, é no ‘mundo interno’ que as programações da vida de cada um de nós e de nossas empresas realmente acontece.

Por exemplo: por qualquer motivo você sai de casa de mal humor; é bastante provável que durante seus encontros diários você receberá em troca mais rostos carrancudos do que sorrisos. Se, por outro, lado, o sorriso for seu companheiro durante o dia, é provável que ‘coincidentemente’ encontre uma quantidade maior de pessoas bem-humoradas do que no primeiro caso. Sem perceber, raramente fazemos a ligação de causa e efeito sobre ‘aquilo que se passa dentro’ com ‘aquilo que se passa fora’.

Se, como empresa, nos damos conta de que é momento de mudança em nossas relações, ‘rezamos’ então para: o responsável de marketing, a agência, o consultor salva-vidas ou eventualmente até para o/a gestor/a do centro de relacionamento com clientes.

É exatamente a partir deste momento que a decisão de mudança para um modelo de um melhor relacionamento com os clientes trará também bons retornos.

Em parte, isso é verdade, afinal, o conceito prático de causa e efeito, dentro e fora continuam valendo. O enorme desafio é que no exato momento em que a empresa toma a decisão consciente de estabelecer um melhor relacionamento com seus clientes, esta é, entretanto, até aquele instante, uma decisão interna. A realidade ainda não mudou lá fora. Existe um tempo natural para que a mudança se realize e as coisas se acomodem em um novo cenário. É precisamente neste momento que todas as ‘assombrações’ irão surgir.

É um efeito colateral que, embora desagradável, é inevitável. É mais ou menos como aquele devedor crônico que decide finalmente quitar suas dívidas. Em um mundo conectado, este tipo de notícia se espalha como ‘rastilho de pólvora’ e é bem provável que os credores antenados irão prontamente cobrar seus débitos.

Portanto, saiba que no momento em que sua empresa decidi mudar o relacionamento para melhor, mas até então deixou este tema relegado a segundo plano, assim que a mudança começar a tomar corpo, a primeira reação externa tende a ser uma enxurrada de clientes insatisfeitos surgindo de todos os lugares.

Garanto, porém, que esta fase é passageira. Dolorida, é verdade, mas passageira.

Como tudo na vida, o bom relacionamento também tem seu preço. A pergunta é se estamos dispostos a pagá-lo.

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Há o dito popular que diz que chegam momentos na vida em que parece que tudo dá errado. Mesmo pedindo um suporte ao Divino, parece que: “quanto mais se reza, mais assombração aparece”.

Quando escrevi o livro Além do Lucrojá com versão em Inglês – pontuei que as relações e os relacionamento vão além das palavras. Muito além...

O ponto é que costumamos tratar aquilo que não vemos ou compreendemos como ‘exotérico’. Algo que está naturalmente fora de nosso controle e de nossa aceitação. De certa forma essa falta de controle é real e natural.

Conforme vamos caminhando no estudo do conhecimento de nosso universo interno e externo, vamos percebendo que aquilo que acontece dentro se reflete naquilo que se passa fora. Falo aqui principalmente das emoções.

Sem perceber, empurramos para longe coisas tão certas como a lei simples de causa e efeito. A dificuldade está - visto que raramente nos damos conta das sementes que plantamos – no tipo de colheita que teremos. Tendo consciência ou não de nossos atos, a colheita é certa.

No Relacionamento Empresa-Cliente esta máxima não é diferente.

Estamos vivendo uma fase na qual, no mínimo, sentir-se bem, consigo, com seu vizinho e com as pessoas próximas ou até mesmo do outro lado do mundo está deixando de só ser algo desejável para se tornar uma responsabilidade de cada um de nós!

Dentro das empresas esta tomada de consciência ainda é rara. Na maior parte das vezes ela surge com nomes como: queda nas vendas, aumento nas reclamações, perda de clientes, entre outros.

Quando a empresa tem maturidade suficiente para compreender  que ela própria é cocriadora de sua própria realidade.

É inegável que o mundo externo gera sua influência e sua perturbação, mas ao mesmo tempo, é no ‘mundo interno’ que as programações da vida de cada um de nós e de nossas empresas realmente acontece.

Por exemplo: por qualquer motivo você sai de casa de mal humor; é bastante provável que durante seus encontros diários você receberá em troca mais rostos carrancudos do que sorrisos. Se, por outro, lado, o sorriso for seu companheiro durante o dia, é provável que ‘coincidentemente’ encontre uma quantidade maior de pessoas bem-humoradas do que no primeiro caso. Sem perceber, raramente fazemos a ligação de causa e efeito sobre ‘aquilo que se passa dentro’ com ‘aquilo que se passa fora’.

Se, como empresa, nos damos conta de que é momento de mudança em nossas relações, ‘rezamos’ então para: o responsável de marketing, a agência, o consultor salva-vidas ou eventualmente até para o/a gestor/a do centro de relacionamento com clientes.

É exatamente a partir deste momento que a decisão de mudança para um modelo de um melhor relacionamento com os clientes trará também bons retornos.

Em parte, isso é verdade, afinal, o conceito prático de causa e efeito, dentro e fora continuam valendo. O enorme desafio é que no exato momento em que a empresa toma a decisão consciente de estabelecer um melhor relacionamento com seus clientes, esta é, entretanto, até aquele instante, uma decisão interna. A realidade ainda não mudou lá fora. Existe um tempo natural para que a mudança se realize e as coisas se acomodem em um novo cenário. É precisamente neste momento que todas as ‘assombrações’ irão surgir.

É um efeito colateral que, embora desagradável, é inevitável. É mais ou menos como aquele devedor crônico que decide finalmente quitar suas dívidas. Em um mundo conectado, este tipo de notícia se espalha como ‘rastilho de pólvora’ e é bem provável que os credores antenados irão prontamente cobrar seus débitos.

Portanto, saiba que no momento em que sua empresa decidi mudar o relacionamento para melhor, mas até então deixou este tema relegado a segundo plano, assim que a mudança começar a tomar corpo, a primeira reação externa tende a ser uma enxurrada de clientes insatisfeitos surgindo de todos os lugares.

Garanto, porém, que esta fase é passageira. Dolorida, é verdade, mas passageira.

Como tudo na vida, o bom relacionamento também tem seu preço. A pergunta é se estamos dispostos a pagá-lo.

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