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Empatia como estratégia de relacionamento

A Empatia pode ser a melhor diretriz da estratégia de relacionamento com clientes, não apenas em momentos de crises como a atual, mas principalmente neles

(Mohamed Hassan por Pixabay/Divulgação)
MO

Marcio Oliveira

Publicado em 26 de julho de 2021 às 09h40.

Uma das definições que encontrei sobre Empatia foi: a capacidade psicológica para sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.

Pensando nisso, pergunto: empatia e marketing combinam? Talvez algumas pessoas acreditem que sim e eu também acredito nisso, só que na prática, quase nenhuma estratégia de marketing é verdadeiramente empática, porque o objetivo principal acaba sempre sendo o de convencer uma pessoa a comprar algo de qualquer jeito. Ou seja, o desejo da empresa vai prevalecer ao desejo da pessoa no momento e na forma da comunicação. Infelizmente muitas empresas se aprofundam pouco sobre o mar de informações que possuem sobre seus clientes, ou se o fazem, acabam tendo o direcionamento errado que é o de como descobrir como vender mais e mais rápido ao invés de como descobrir como vender melhor, mesmo que mais devagar.

Porém, creio que a esta crise toda gerada pela pandemia tem despertado algumas empresas para um pensamento um pouco diferente e fico muito feliz em ver isso. É como uma luz no fim do túnel sobre como se relacionar melhor com um cliente.

Quem acompanha esta coluna sabe que não costumo citar marcas e, quando faço, é porque entendo que o caso realmente vale a pena, seja ele positivo ou negativo. E quero trazer aqui uma ação por e-mail muito simples realizada pela Imaginarium e da qual fui alvo (imagem abaixo). Vi aqui uma atitude carregada de um significado muito importante, pois considerou este momento de pandemia no qual todos nós fomos impactados de diversas formas, incluindo a perda de parentes e amigos.

-(Márcio Oliveira)

Nesta ação, a empresa de fato buscou respeitosamente conhecer mais sobre o seu cliente ao mesmo tempo que se predispôs a respeitar o momento que ela imagina que seu cliente pode estar passando, explicando que fará uma campanha em breve para o Dia dos Pais e que, se este momento for difícil por algum motivo, para ele apenas sinalizar para que assim não seja impactado pela campanha.

Uma ação simples e que pode ser muito efetiva, além de fazer a empresa conhecer um pouco mais os seus clientes e assim trazer novas variáveis de dados para efetivamente mudar as formas tradicionais de segmentações de clientes.

Que este exemplo mostre para as empresas que a Empatia pode ser a melhor diretriz para a estratégia de relacionamento com seus clientes, não apenas em momentos de crises como o que estamos passando, mas principalmente em momentos assim.

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Uma das definições que encontrei sobre Empatia foi: a capacidade psicológica para sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.

Pensando nisso, pergunto: empatia e marketing combinam? Talvez algumas pessoas acreditem que sim e eu também acredito nisso, só que na prática, quase nenhuma estratégia de marketing é verdadeiramente empática, porque o objetivo principal acaba sempre sendo o de convencer uma pessoa a comprar algo de qualquer jeito. Ou seja, o desejo da empresa vai prevalecer ao desejo da pessoa no momento e na forma da comunicação. Infelizmente muitas empresas se aprofundam pouco sobre o mar de informações que possuem sobre seus clientes, ou se o fazem, acabam tendo o direcionamento errado que é o de como descobrir como vender mais e mais rápido ao invés de como descobrir como vender melhor, mesmo que mais devagar.

Porém, creio que a esta crise toda gerada pela pandemia tem despertado algumas empresas para um pensamento um pouco diferente e fico muito feliz em ver isso. É como uma luz no fim do túnel sobre como se relacionar melhor com um cliente.

Quem acompanha esta coluna sabe que não costumo citar marcas e, quando faço, é porque entendo que o caso realmente vale a pena, seja ele positivo ou negativo. E quero trazer aqui uma ação por e-mail muito simples realizada pela Imaginarium e da qual fui alvo (imagem abaixo). Vi aqui uma atitude carregada de um significado muito importante, pois considerou este momento de pandemia no qual todos nós fomos impactados de diversas formas, incluindo a perda de parentes e amigos.

-(Márcio Oliveira)

Nesta ação, a empresa de fato buscou respeitosamente conhecer mais sobre o seu cliente ao mesmo tempo que se predispôs a respeitar o momento que ela imagina que seu cliente pode estar passando, explicando que fará uma campanha em breve para o Dia dos Pais e que, se este momento for difícil por algum motivo, para ele apenas sinalizar para que assim não seja impactado pela campanha.

Uma ação simples e que pode ser muito efetiva, além de fazer a empresa conhecer um pouco mais os seus clientes e assim trazer novas variáveis de dados para efetivamente mudar as formas tradicionais de segmentações de clientes.

Que este exemplo mostre para as empresas que a Empatia pode ser a melhor diretriz para a estratégia de relacionamento com seus clientes, não apenas em momentos de crises como o que estamos passando, mas principalmente em momentos assim.

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