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De novo o opt-in

Somados, pandemia e nova lei de dados, estão provocando uma mudança na comunicação entre clientes e empresas.

(Designed by pikisuperstar / Freepik/Creative Commons)
LB

Leonardo Barci

Publicado em 26 de outubro de 2020 às 04h00.

Essa história de opt-in e opt-out está cada vez mais complicada. Nestes últimos dois meses, as caixas de e-mail estiveram entupidas de mensagens informando a mudança da política de privacidade de todo tipo de empresa que caímos na tentação de fazer um mínimo cadastro.

O caminho médio do mercado até agora tem sido: 1) tentar organizar internamente os dados e a infraestrutura de tecnologia para atender a nova lei; 2) reformular a política de privacidade refletindo esta nova realidade; 3) pedir um aceite do cliente sobre a nova política.

Minha impressão pessoal é que as empresas de forma geral têm buscado respeitar a nova lei. Até porque as multas e sanções podem ser financeira e operacionalmente pesadas.

Um reflexo desta nova realidade que me chamou a atenção é que a quantidade de spam parece não ter caído. Por um lado, isso chega a ser curioso, visto que um e-mail não solicitado é uma prova concreta de quebra da lei.

Navegando mais detidamente na caixa de spam, entretanto, percebo que boa parte das mensagens são, em sua maioria, aparentemente algum tipo de tentativa de fraude. Desde o antigo golpe do suposto príncipe Nigeriano até boletos de atraso de empresas que não sou cliente.

O lado positivo desta história é que com uma melhora forçada na qualidade das comunicações por parte das empresas junto aos seus clientes, está mais aparente aquele tipo de mensagem que nunca foi comunicação.

Da mesma forma que chegamos a um consenso social sobre o uso público do celular e mais recentemente sobre a etiqueta de vídeo chamadas, acredito que o lado bom da lei é que restará na caixa postal dos clientes um número menor, porém mais relevantes de mensagens.

A pergunta é se a empresa que representamos será uma delas!

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Um reflexo desta nova realidade que me chamou a atenção é que a quantidade de spam parece não ter caído. Por um lado, isso chega a ser curioso, visto que um e-mail não solicitado é uma prova concreta de quebra da lei.

Navegando mais detidamente na caixa de spam, entretanto, percebo que boa parte das mensagens são, em sua maioria, aparentemente algum tipo de tentativa de fraude. Desde o antigo golpe do suposto príncipe Nigeriano até boletos de atraso de empresas que não sou cliente.

O lado positivo desta história é que com uma melhora forçada na qualidade das comunicações por parte das empresas junto aos seus clientes, está mais aparente aquele tipo de mensagem que nunca foi comunicação.

Da mesma forma que chegamos a um consenso social sobre o uso público do celular e mais recentemente sobre a etiqueta de vídeo chamadas, acredito que o lado bom da lei é que restará na caixa postal dos clientes um número menor, porém mais relevantes de mensagens.

A pergunta é se a empresa que representamos será uma delas!

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