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Conhecimento e Relacionamento, um caso de Sucesso

No Relacionamento com Clientes, qual a importância do Conhecimento, das pessoas e da empresa?

20150527 - Leonardo Barci - Conhecimento e Relacionamento, um caso de Sucesso
LB

Leonardo Barci

Publicado em 1 de junho de 2015 às 15h41.

Última atualização em 5 de abril de 2017 às 10h15.

Fala-se muito sobre o poder da educação; de que ela pode mudar um país, o mundo ou mesmo o destino de uma empresa. Talvez este seja um momento delicado para se falar sobre o assunto, visto os recentes embates entre professores e governo.

Mas, na prática, o que significa educação dentro das empresas? E o que isto tem a ver com relacionamento?

Tive uma experiência recente que pode ajudar a ilustrar...

Depois de 18 anos de casado, algumas coisas começam a envelhecer. É a geladeira que já faz mais barulho do que devia, a máquina de lavar que já está com as “mãos” cansadas de tanto esfregar e, obviamente, a cama - que já não tem o mesmo conforto de anos atrás.

Na decisão do que seria o próximo utensílio da lista a ter uma nova roupagem, a cama foi a escolhida da vez. Decisão tomada, foi o momento de ir “a campo” para encontrar a melhor opção. Naquele momento, já tinha a referência de três lojas e alguns preços que havia visto nas vitrines.

Segui então para a primeira loja...

Ao entrar, quando o vendedor me perguntou que tipo de produto eu estava procurando, passei a referência de tamanho de cama e faixa de preço que estava disposto a investir. Enquanto caminhávamos pela loja, ele me fez algumas perguntas, mais como um diálogo do que como um questionário pronto que ele estivesse lendo em algum lugar. Da infinidade de opções que haviam ali disponíveis, curiosamente ele me apresentou apenas três modelos.

Ao final, perguntei sobre o preço de cada uma delas, e a primeira opção era quase duas vezes e meia a referência que eu havia passado. Preferi ficar um tempo em silêncio enquanto ele falava sobre os valores.

Depois de muitos números, desconto daqui e dali, ele me apresentou o valor da última opção que era quase o valor exato da referência que eu havia lhe dado. Ele me convidou a sentar para formalizar a proposta e teve a oportunidade de me passar mais detalhes sobre o que havia me mostrado.

Ao sair da loja, já estava com a decisão tomada de comprar ali ou não mais trocar o colchão. Senti o forte impulso de parar minha pesquisa naquele momento. Fiquei intrigado: “O que houve para eu mudar de ideia e já ter tomado a decisão? ”.

Percebi algumas coisas que poderiam facilmente ter passado despercebidas pelo olhar menos atento:

Após refletir, pedi para minha esposa voltar à loja e verificar qual das opções ela achava melhor. A escolha dela não foi (o que era esperado) nem a mais barata, nem a mais confortável, mas a mais bonita! A mim pareceu um pouco estranho, já que todos nós passamos quase um terço de nossas vidas deitados sobre um colchão. Como o modelo faria diferença na nossa decisão? Descobri por fim, que a razão e a emoção às vezes se encontram; às vezes apenas se esbarram!

Fala-se muito sobre o poder da educação; de que ela pode mudar um país, o mundo ou mesmo o destino de uma empresa. Talvez este seja um momento delicado para se falar sobre o assunto, visto os recentes embates entre professores e governo.

Mas, na prática, o que significa educação dentro das empresas? E o que isto tem a ver com relacionamento?

Tive uma experiência recente que pode ajudar a ilustrar...

Depois de 18 anos de casado, algumas coisas começam a envelhecer. É a geladeira que já faz mais barulho do que devia, a máquina de lavar que já está com as “mãos” cansadas de tanto esfregar e, obviamente, a cama - que já não tem o mesmo conforto de anos atrás.

Na decisão do que seria o próximo utensílio da lista a ter uma nova roupagem, a cama foi a escolhida da vez. Decisão tomada, foi o momento de ir “a campo” para encontrar a melhor opção. Naquele momento, já tinha a referência de três lojas e alguns preços que havia visto nas vitrines.

Segui então para a primeira loja...

Ao entrar, quando o vendedor me perguntou que tipo de produto eu estava procurando, passei a referência de tamanho de cama e faixa de preço que estava disposto a investir. Enquanto caminhávamos pela loja, ele me fez algumas perguntas, mais como um diálogo do que como um questionário pronto que ele estivesse lendo em algum lugar. Da infinidade de opções que haviam ali disponíveis, curiosamente ele me apresentou apenas três modelos.

Ao final, perguntei sobre o preço de cada uma delas, e a primeira opção era quase duas vezes e meia a referência que eu havia passado. Preferi ficar um tempo em silêncio enquanto ele falava sobre os valores.

Depois de muitos números, desconto daqui e dali, ele me apresentou o valor da última opção que era quase o valor exato da referência que eu havia lhe dado. Ele me convidou a sentar para formalizar a proposta e teve a oportunidade de me passar mais detalhes sobre o que havia me mostrado.

Ao sair da loja, já estava com a decisão tomada de comprar ali ou não mais trocar o colchão. Senti o forte impulso de parar minha pesquisa naquele momento. Fiquei intrigado: “O que houve para eu mudar de ideia e já ter tomado a decisão? ”.

Percebi algumas coisas que poderiam facilmente ter passado despercebidas pelo olhar menos atento:

Após refletir, pedi para minha esposa voltar à loja e verificar qual das opções ela achava melhor. A escolha dela não foi (o que era esperado) nem a mais barata, nem a mais confortável, mas a mais bonita! A mim pareceu um pouco estranho, já que todos nós passamos quase um terço de nossas vidas deitados sobre um colchão. Como o modelo faria diferença na nossa decisão? Descobri por fim, que a razão e a emoção às vezes se encontram; às vezes apenas se esbarram!

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