Conhecendo o outro (o Cliente) a partir de si mesmo (a Empresa)
Você acha que se conhece? Se a resposta for “sim”, então talvez você conheça seu cliente também. Veja o que Leonardo Barci pensa sobre isso.
Leonardo Barci
Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 08h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h47.
Sob muitos aspectos e de diferentes formas, existe a relativa compreensão de que vivemos em tempos de mudanças.
Nasci em 72, isto significa que a minha referência sobre tempos de mudanças é extremamente limitada – considerando que a última grande mudança percebida pela humanidade aconteceu na década de 60.
Fala-se hoje de crise. Pela definição do dicionário, crise é um estágio. Uma etapa com início e fim claros. Tenho a leitura de que vivemos em um momento de crise sob o aspecto de que, ou mudamos definitivamente o curso de nossa própria história, ou sucumbimos de vez como espécie.
Assisti a uma palestra do conhecido publicitário paulista Madia há poucos anos; ele falava que os tempos atuais refletem a vida atual como: estar em uma ponte com uma das pernas no passado e outra no futuro. Segundo ele, tanto como pessoas quanto como empresas, continuamos tendo atitudes que claramente representam um tempo que já se foi, e que em outros momentos, damos passos além do nosso atual tempo. Não sei se isto é natural, mas também observo as coisas desta forma.
Nosso blog aqui na Exame.com é recente, ainda não completamos um ano de vida, mas Márcio e eu temos trabalhado com Relacionamento com clientes há mais de 15 anos. Digo isso apenas para ilustrar que a compreensão sobre a importância do Relacionamento com Clientes não é algo novo ou inédito.
Talvez você esteja se perguntando: “Mas o que tudo isto tem a ver com eu vender mais na minha empresa? ”
Desculpe o trocadilho, mas a cada dia que passa acredito ‘menos’ no ‘vender mais’.
Tenho a impressão de que este é o ‘pé’ que está no passado.
E o ‘pé’ que está no futuro?
Para mim este ‘pé’ no futuro é o ‘vender melhor’.
Tenho visto, tristemente, que muitas empresas ainda olham apenas para o próprio umbigo, buscando as melhores margens de lucro, as maiores quantidades de vendas, as melhores estratégias de vendas, sem antes se perguntar....
... o que é o melhor para o nosso cliente?
Se me fosse dada a oportunidade de indicar um caminho (ou alguns caminhos) para este ‘vender melhor’ eu começaria pelo simples.
Um rapaz há alguns poucos milhares de anos disse uma frase mais ou menos assim: “Faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você mesmo”. Uma frase simples, mas poderosa!
Se sua empresa toma atitudes que parecem boas, coloque-se na perspectiva do cliente. Será que como cliente você gostaria que a empresa agisse assim com você? É uma mudança simples de perspectiva, mas coloca a lente no cliente como pessoa e não como um bem a ser explorado.
Ainda pensando como pessoa, nossa espécie neste planeta tem ‘alguns segundos’ de existência, o que significa que ainda temos um bom caminho para nos conhecermos. Não externamente, mas internamente. Saber o que nos faz verdadeiramente felizes. Se soubermos isso, atender ao nosso cliente fica mais fácil.
Sob muitos aspectos e de diferentes formas, existe a relativa compreensão de que vivemos em tempos de mudanças.
Nasci em 72, isto significa que a minha referência sobre tempos de mudanças é extremamente limitada – considerando que a última grande mudança percebida pela humanidade aconteceu na década de 60.
Fala-se hoje de crise. Pela definição do dicionário, crise é um estágio. Uma etapa com início e fim claros. Tenho a leitura de que vivemos em um momento de crise sob o aspecto de que, ou mudamos definitivamente o curso de nossa própria história, ou sucumbimos de vez como espécie.
Assisti a uma palestra do conhecido publicitário paulista Madia há poucos anos; ele falava que os tempos atuais refletem a vida atual como: estar em uma ponte com uma das pernas no passado e outra no futuro. Segundo ele, tanto como pessoas quanto como empresas, continuamos tendo atitudes que claramente representam um tempo que já se foi, e que em outros momentos, damos passos além do nosso atual tempo. Não sei se isto é natural, mas também observo as coisas desta forma.
Nosso blog aqui na Exame.com é recente, ainda não completamos um ano de vida, mas Márcio e eu temos trabalhado com Relacionamento com clientes há mais de 15 anos. Digo isso apenas para ilustrar que a compreensão sobre a importância do Relacionamento com Clientes não é algo novo ou inédito.
Talvez você esteja se perguntando: “Mas o que tudo isto tem a ver com eu vender mais na minha empresa? ”
Desculpe o trocadilho, mas a cada dia que passa acredito ‘menos’ no ‘vender mais’.
Tenho a impressão de que este é o ‘pé’ que está no passado.
E o ‘pé’ que está no futuro?
Para mim este ‘pé’ no futuro é o ‘vender melhor’.
Tenho visto, tristemente, que muitas empresas ainda olham apenas para o próprio umbigo, buscando as melhores margens de lucro, as maiores quantidades de vendas, as melhores estratégias de vendas, sem antes se perguntar....
... o que é o melhor para o nosso cliente?
Se me fosse dada a oportunidade de indicar um caminho (ou alguns caminhos) para este ‘vender melhor’ eu começaria pelo simples.
Um rapaz há alguns poucos milhares de anos disse uma frase mais ou menos assim: “Faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você mesmo”. Uma frase simples, mas poderosa!
Se sua empresa toma atitudes que parecem boas, coloque-se na perspectiva do cliente. Será que como cliente você gostaria que a empresa agisse assim com você? É uma mudança simples de perspectiva, mas coloca a lente no cliente como pessoa e não como um bem a ser explorado.
Ainda pensando como pessoa, nossa espécie neste planeta tem ‘alguns segundos’ de existência, o que significa que ainda temos um bom caminho para nos conhecermos. Não externamente, mas internamente. Saber o que nos faz verdadeiramente felizes. Se soubermos isso, atender ao nosso cliente fica mais fácil.