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Brasil, Eleições e Relacionamento com Clientes

Qual a ligação entre o relacionamento dos clientes com uma empresa e o relacionamento de um povo com seu país? Quem é quem neste cenário?

Businessman pushing on the whiteboard with clipping path (Designed by Onlyyouqj / Freepik.com/Creative Commons)
LB

Leonardo Barci

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 05h00.

Última atualização em 8 de outubro de 2018 às 05h00.

No momento em que este artigo vai ao ar, já devemos ter a definição de quem serão os candidatos para o segundo turno da eleição deste ano ou, eventualmente, a definição do próximo presidente e governadores de nosso País.

Tenho visto e ouvido comentários de gente querendo deixar o País por conta do cenário político e econômico. Um amigo médico me contou recentemente que atendeu um casal e que ouviu o seguinte discurso do marido: “Se o(a) candidato(a) A for eleito(a), eu saio do País”. Ao mesmo tempo, sua contraparte colocou: “Se o(a) candidato(a) B for eleito(a), eu é que saio do País”. Meu amigo emendou: “Seja lá qual for o resultado da eleição, se um dos dois levar a cabo o que disse, no mínimo haverá uma separação!”

No artigo desta semana tomo a liberdade de trazer à mesa uma reflexão sobre o destino que daremos em nossas vidas e, coletivamente, à nação em que residimos para os próximos meses e anos.

Deixando de lado as deficiências de nosso modelo democrático, se o Brasil fosse uma empresa, estamos, nesse momento, tendo a oportunidade de escolher quem serão os novos superintendentes, diretores e o(a) CEO.

Quando se está em uma empresa, a troca de presidente pode trazer conflitos pessoais com relação àquilo que acreditamos e o destino que poderá ser dado à companhia. Sobre isso, pode ser mais fácil deixar a empresa e procurar um novo emprego. Quando esta ‘empresa’ é um país, a decisão fica um pouco mais difícil. Em sua grande maioria, teremos de conviver com o resultado.

Meu objetivo até este ponto não é contribuir para um tema deveras desgastado, mas trazer a compreensão de que Relacionamento com Clientes carrega algo tão indissociável de nossa realidade como qualquer outro tipo de relação que temos contato durante nossa caminhada.

Dentro desta realidade, somos, ao mesmo tempo clientes e funcionários desta ‘empresa’ chamada Brasil.

Talvez o exercício mais difícil seja ter de concordar com o resultado, tenhamos feito parte dele diretamente ou não.

Seja lá qual for o resultado das eleições, tanto estaduais quanto nacional, convido você a um pequeno exercício reflexivo: sente-se em um local calmo e tranquilo, se possível próximo da natureza.

Este mesmo exercício serve tanto para nosso momento quanto para sua empresa, seja você funcionário, sócio ou até mesmo cliente.

Feche os olhos e visualize o Brasil. Deixe que surja uma primeira imagem.

Faça então uma pergunta internamente: “Como eu posso oferecer o meu melhor para este País?”

Fique em silêncio por alguns instantes.

Observe a resposta que lhe vem. Deixe que ela chegue até você sem julgamentos.

Talvez a resposta do que estamos buscando esteja dentro e não fora.

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No momento em que este artigo vai ao ar, já devemos ter a definição de quem serão os candidatos para o segundo turno da eleição deste ano ou, eventualmente, a definição do próximo presidente e governadores de nosso País.

Tenho visto e ouvido comentários de gente querendo deixar o País por conta do cenário político e econômico. Um amigo médico me contou recentemente que atendeu um casal e que ouviu o seguinte discurso do marido: “Se o(a) candidato(a) A for eleito(a), eu saio do País”. Ao mesmo tempo, sua contraparte colocou: “Se o(a) candidato(a) B for eleito(a), eu é que saio do País”. Meu amigo emendou: “Seja lá qual for o resultado da eleição, se um dos dois levar a cabo o que disse, no mínimo haverá uma separação!”

No artigo desta semana tomo a liberdade de trazer à mesa uma reflexão sobre o destino que daremos em nossas vidas e, coletivamente, à nação em que residimos para os próximos meses e anos.

Deixando de lado as deficiências de nosso modelo democrático, se o Brasil fosse uma empresa, estamos, nesse momento, tendo a oportunidade de escolher quem serão os novos superintendentes, diretores e o(a) CEO.

Quando se está em uma empresa, a troca de presidente pode trazer conflitos pessoais com relação àquilo que acreditamos e o destino que poderá ser dado à companhia. Sobre isso, pode ser mais fácil deixar a empresa e procurar um novo emprego. Quando esta ‘empresa’ é um país, a decisão fica um pouco mais difícil. Em sua grande maioria, teremos de conviver com o resultado.

Meu objetivo até este ponto não é contribuir para um tema deveras desgastado, mas trazer a compreensão de que Relacionamento com Clientes carrega algo tão indissociável de nossa realidade como qualquer outro tipo de relação que temos contato durante nossa caminhada.

Dentro desta realidade, somos, ao mesmo tempo clientes e funcionários desta ‘empresa’ chamada Brasil.

Talvez o exercício mais difícil seja ter de concordar com o resultado, tenhamos feito parte dele diretamente ou não.

Seja lá qual for o resultado das eleições, tanto estaduais quanto nacional, convido você a um pequeno exercício reflexivo: sente-se em um local calmo e tranquilo, se possível próximo da natureza.

Este mesmo exercício serve tanto para nosso momento quanto para sua empresa, seja você funcionário, sócio ou até mesmo cliente.

Feche os olhos e visualize o Brasil. Deixe que surja uma primeira imagem.

Faça então uma pergunta internamente: “Como eu posso oferecer o meu melhor para este País?”

Fique em silêncio por alguns instantes.

Observe a resposta que lhe vem. Deixe que ela chegue até você sem julgamentos.

Talvez a resposta do que estamos buscando esteja dentro e não fora.

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