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Atendimento ao Cliente em Tempos de coronavirus

No relacionamento entre empresas e clientes, as pessoas são chave do sucesso de qualquer negócio. Agora, um relacionamento sustentável cabe a cada um de nós

Young agent looking through papers or contracts while talking by smartphone on bed (Designed by pressfoto / Freepik/Creative Commons)
LB

Leonardo Barci

Publicado em 23 de março de 2020 às 04h00.

Última atualização em 23 de março de 2020 às 16h24.

O mundo anda estranho!

Olhando pela janela, a cena que vejo me remete àquela música do Raul, o Dia em que a Terra Parou.

Por mais que o tema central de nosso blog não seja pandemia, em uma consulta rápida não dá para ignorar que ao Google tenha me retornado próximo de 3,6 bilhões de links para ‘coronavirus’ e 2,6 bilhões para ‘covid-19’. Em números rasos, a replicação do tema no mundo digital já supera, e em muito, a disseminação do vírus no mundo real.

Se você tem interesse em se aprofundar no tema, é quase certo que encontre desde “a praga prenúncio do fim do mundo” até “a nova teoria da conspiração”.

Sejam quais forem os motivos que trouxeram este vírus a cena, esta pandemia é parte do nosso momento atual.

Embora desafiador, a vantagem de um mundo ultra conectado é a facilidade de compreender o passado e o futuro de nosso presente.

Considerando que a disseminação do vírus não é instantânea, embora rápida, está sendo possível prever com algum grau de certeza o próximo passo dos movimentos sociais com base em erros e acertos que outros países já trilharam nas últimas semanas. Nesse ponto o Brasil tem uma certa vantagem competitiva.

A boa notícia é que na China, de onde a doença saiu, alguns lugares já estão retomando algum grau de normalidade.

Isso nos traz um alento de que esta pandemia terá um fim em algum momento.

Outra boa notícia é que com um grau mais ou menos profundo de compreensão, a solução (ou não) desta questão cabe a cada um de nós. Desta vez o vetor de transmissão é o ser humano. Algo que chega a ser poético em um momento de busca por uma sustentabilidade em nossa existência neste planeta.

Retomando o tema que nos une aqui no blog, e “com relação ao atendimento aos nossos clientes, como fica a vida a partir de agora?”

Se você não está no ramo de produtos e serviços essenciais, é provável que parte de seus funcionários, ou eventualmente até todos eles, estejam em casa.

E como é que a gente lida com uma situação tão estranha como esta?

Quando se fala em relacionamento entre empresas e clientes, as pessoas são chave do sucesso ou do fracasso de qualquer negócio. Tenho a referência de que o bom atendimento aos clientes tem uma relação direta com a relação que a empresa estabelece com seus funcionários.

Em uma oportunidade onde boa parte das pessoas nunca trabalhou sem o ‘olho atento do dono’ como é que fica o trabalho?

Bem, sinto dizer, mas neste momento não há muito o que fazer. Se o relacionamento entre a empresa e seus funcionários é boa, então este é o melhor momento para colher bons frutos. Se este não for o seu caso, sinto dizer que a praia é o provável destino das pessoas que viram nesta crise a oportunidade para tirar um oportuno período de férias.

Durante os últimos 20 anos, trabalhei a maior parte do meu tempo em casa ou fora da matriz da empresa, o que me trouxe um par de aprendizados que talvez sejam relevantes compartilhar neste momento.

Na minha visão, acredito que pelo menos 80% - para mais - das pessoas tenha o sincero interesse em fazer um bom trabalho, independente do cenário. Se este é o caso na sua empresa, então aí vão algumas dicas que podem ajudar você e sua equipe a se adequarem da melhor forma durante este período de quarentena forçada:

Pela minha prática pessoal, aproveite parte do tempo que naturalmente você iria gastar tendo de ir e vir até o local de trabalho para duas coisas: faça algum tipo de atividade física - seja caminhar ou mesmo limpar a casa para que seu corpo não se acomode ao ponto de começar a sentir dor pela brusca paralisação; e a segunda que, pela minha experiência, é a grande oportunidade deste momento que é sentar em um lugar tranquilo, silenciar a mente e acalmar o coração. Talvez em nenhum outro momento de nossa história tenhamos tido uma oportunidade tão rara como esta de estarmos ‘com nós mesmos’.

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Olhando pela janela, a cena que vejo me remete àquela música do Raul, o Dia em que a Terra Parou.

Por mais que o tema central de nosso blog não seja pandemia, em uma consulta rápida não dá para ignorar que ao Google tenha me retornado próximo de 3,6 bilhões de links para ‘coronavirus’ e 2,6 bilhões para ‘covid-19’. Em números rasos, a replicação do tema no mundo digital já supera, e em muito, a disseminação do vírus no mundo real.

Se você tem interesse em se aprofundar no tema, é quase certo que encontre desde “a praga prenúncio do fim do mundo” até “a nova teoria da conspiração”.

Sejam quais forem os motivos que trouxeram este vírus a cena, esta pandemia é parte do nosso momento atual.

Embora desafiador, a vantagem de um mundo ultra conectado é a facilidade de compreender o passado e o futuro de nosso presente.

Considerando que a disseminação do vírus não é instantânea, embora rápida, está sendo possível prever com algum grau de certeza o próximo passo dos movimentos sociais com base em erros e acertos que outros países já trilharam nas últimas semanas. Nesse ponto o Brasil tem uma certa vantagem competitiva.

A boa notícia é que na China, de onde a doença saiu, alguns lugares já estão retomando algum grau de normalidade.

Isso nos traz um alento de que esta pandemia terá um fim em algum momento.

Outra boa notícia é que com um grau mais ou menos profundo de compreensão, a solução (ou não) desta questão cabe a cada um de nós. Desta vez o vetor de transmissão é o ser humano. Algo que chega a ser poético em um momento de busca por uma sustentabilidade em nossa existência neste planeta.

Retomando o tema que nos une aqui no blog, e “com relação ao atendimento aos nossos clientes, como fica a vida a partir de agora?”

Se você não está no ramo de produtos e serviços essenciais, é provável que parte de seus funcionários, ou eventualmente até todos eles, estejam em casa.

E como é que a gente lida com uma situação tão estranha como esta?

Quando se fala em relacionamento entre empresas e clientes, as pessoas são chave do sucesso ou do fracasso de qualquer negócio. Tenho a referência de que o bom atendimento aos clientes tem uma relação direta com a relação que a empresa estabelece com seus funcionários.

Em uma oportunidade onde boa parte das pessoas nunca trabalhou sem o ‘olho atento do dono’ como é que fica o trabalho?

Bem, sinto dizer, mas neste momento não há muito o que fazer. Se o relacionamento entre a empresa e seus funcionários é boa, então este é o melhor momento para colher bons frutos. Se este não for o seu caso, sinto dizer que a praia é o provável destino das pessoas que viram nesta crise a oportunidade para tirar um oportuno período de férias.

Durante os últimos 20 anos, trabalhei a maior parte do meu tempo em casa ou fora da matriz da empresa, o que me trouxe um par de aprendizados que talvez sejam relevantes compartilhar neste momento.

Na minha visão, acredito que pelo menos 80% - para mais - das pessoas tenha o sincero interesse em fazer um bom trabalho, independente do cenário. Se este é o caso na sua empresa, então aí vão algumas dicas que podem ajudar você e sua equipe a se adequarem da melhor forma durante este período de quarentena forçada:

Pela minha prática pessoal, aproveite parte do tempo que naturalmente você iria gastar tendo de ir e vir até o local de trabalho para duas coisas: faça algum tipo de atividade física - seja caminhar ou mesmo limpar a casa para que seu corpo não se acomode ao ponto de começar a sentir dor pela brusca paralisação; e a segunda que, pela minha experiência, é a grande oportunidade deste momento que é sentar em um lugar tranquilo, silenciar a mente e acalmar o coração. Talvez em nenhum outro momento de nossa história tenhamos tido uma oportunidade tão rara como esta de estarmos ‘com nós mesmos’.

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