2017 já começou! Não espere o carnaval passar.
Sua empresa vai esperar o carnaval passar para agir ou vai se planejar e começar a agir desde o início do ano?
Marcio Oliveira
Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 10h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h19.
Quero começar este artigo deixando um pouco de lado o nosso tema principal aqui no blog, que é o relacionamento com clientes, para trazer uma reflexão sobre como nos comportamos como pessoas e como empresas nesta época do ano.
Não tem jeito, sempre que um ano novo começa, todos nós nos enchemos de esperanças de que ele será melhor do que o ano anterior. É um sentimento natural em todas as pessoas, inclusive nas mais pessimistas e que nunca reconhecerão isso em voz alta.
Mas o brasileiro tem alguns costumes que considero muito estranhos, apesar de ser brasileiro também. Um deles é a mania que temos de falar que o ano novo aqui só começa mesmo depois do carnaval (ou depois da copa, ou das eleições ou do impeachment do presidente da vez).
Tem gente que chama isso de espera planejada, mas para mim é apenas procrastinação. E esta mania, que considero ruim, tem começado a se refletir também nas atitudes de algumas grandes empresas.
2016 foi um ano bem complicado para a maior parte das empresas, da mesma forma que para o Brasil foi um ano com um tremendo caos político e econômico. Mas vejo também como um ano de aprendizado e muita reflexão para todos. Com a crise, não adiantou muito o desespero de algumas grandes empresas para aumentar ou manter as vendas, pois elas não aconteceram como se esperavam simplesmente porque as variáveis de mercado não controláveis por estas empresas, como política e economia, não contribuíram para isso. Aquelas grandes empresas que perceberam este cenário logo, tiveram a oportunidade de gastar boa parte de sua energia em 2016 refletindo sobre o seu modelo de negócio. Esta não foi uma escolha fácil para elas com certeza, mas entendo como a melhor escolha que uma empresa que olha sempre para o futuro e pensa no longo prazo poderia fazer.
Entendo que este comportamento serve também para médias e pequenas empresas. Claro que em alguns segmentos, garantir a sobrevivência dos negócios em momentos de crise é mais importante, afinal, para estas empresas não haverá longo prazo se não olharem o curto prazo. E pudemos acompanhar muitas empresas fechando nestes dois últimos anos.
Mas, se sobrevivemos e conseguimos entrar com nosso negócio (não importa o tamanho) em 2017, então é hora de aprendermos com a experiência, olharmos para frente, fazermos as escolhas e agirmos logo. Ou seja, mesmo quem pensa no longo prazo, precisa tomar atitudes concretas também no curto e médio prazo. Se em 2016 sua empresa ficou esperando o cenário melhorar depois do carnaval, e depois do impeachment, e depois das eleições (conheço algumas empresas que parecem que estão esperando para ver se melhora também depois do natal), em 2017 não perca mais tempo.
Não esqueça que vivemos em um momento de crise, mas não deixe isso direcionar seu negócio. Se não é possível “vender lenço em velório”, pense em como sua empresa pode começar a vencer a crise hoje. Não espere o carnaval passar.
Quero começar este artigo deixando um pouco de lado o nosso tema principal aqui no blog, que é o relacionamento com clientes, para trazer uma reflexão sobre como nos comportamos como pessoas e como empresas nesta época do ano.
Não tem jeito, sempre que um ano novo começa, todos nós nos enchemos de esperanças de que ele será melhor do que o ano anterior. É um sentimento natural em todas as pessoas, inclusive nas mais pessimistas e que nunca reconhecerão isso em voz alta.
Mas o brasileiro tem alguns costumes que considero muito estranhos, apesar de ser brasileiro também. Um deles é a mania que temos de falar que o ano novo aqui só começa mesmo depois do carnaval (ou depois da copa, ou das eleições ou do impeachment do presidente da vez).
Tem gente que chama isso de espera planejada, mas para mim é apenas procrastinação. E esta mania, que considero ruim, tem começado a se refletir também nas atitudes de algumas grandes empresas.
2016 foi um ano bem complicado para a maior parte das empresas, da mesma forma que para o Brasil foi um ano com um tremendo caos político e econômico. Mas vejo também como um ano de aprendizado e muita reflexão para todos. Com a crise, não adiantou muito o desespero de algumas grandes empresas para aumentar ou manter as vendas, pois elas não aconteceram como se esperavam simplesmente porque as variáveis de mercado não controláveis por estas empresas, como política e economia, não contribuíram para isso. Aquelas grandes empresas que perceberam este cenário logo, tiveram a oportunidade de gastar boa parte de sua energia em 2016 refletindo sobre o seu modelo de negócio. Esta não foi uma escolha fácil para elas com certeza, mas entendo como a melhor escolha que uma empresa que olha sempre para o futuro e pensa no longo prazo poderia fazer.
Entendo que este comportamento serve também para médias e pequenas empresas. Claro que em alguns segmentos, garantir a sobrevivência dos negócios em momentos de crise é mais importante, afinal, para estas empresas não haverá longo prazo se não olharem o curto prazo. E pudemos acompanhar muitas empresas fechando nestes dois últimos anos.
Mas, se sobrevivemos e conseguimos entrar com nosso negócio (não importa o tamanho) em 2017, então é hora de aprendermos com a experiência, olharmos para frente, fazermos as escolhas e agirmos logo. Ou seja, mesmo quem pensa no longo prazo, precisa tomar atitudes concretas também no curto e médio prazo. Se em 2016 sua empresa ficou esperando o cenário melhorar depois do carnaval, e depois do impeachment, e depois das eleições (conheço algumas empresas que parecem que estão esperando para ver se melhora também depois do natal), em 2017 não perca mais tempo.
Não esqueça que vivemos em um momento de crise, mas não deixe isso direcionar seu negócio. Se não é possível “vender lenço em velório”, pense em como sua empresa pode começar a vencer a crise hoje. Não espere o carnaval passar.