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12 dicas para desenvolver a cultura da sua empresa

Cultura é o propósito da empresa colocado em prática no dia a dia.

(Gerd Altmann por Pixabay/Divulgação)
MO

Marcio Oliveira

Publicado em 30 de novembro de 2020 às 09h30.

Última atualização em 30 de novembro de 2020 às 10h52.

Um dos assuntos que mais tem chamado a atenção no meio corporativo é o da cultura e muitas empresas têm caminhado no sentido de querer entender ou mesmo desenhar a sua cultura empresarial.

Mas este não é um tema fácil, principalmente porque ele pode tocar em assuntos delicados na empresa, como por exemplo a consciência de problemas não tratados, pressões por resultados, disputas políticas internas, práticas de mercado, relacionamento com clientes, com fornecedores e com colaboradores e por aí vai.

Por causa disso e dependendo do tamanho da empresa, muitas acabam tratando cultura apenas como mais um projeto na esteira de vários outros e com grandes chances de virar um Power Point bonito ou pior, apenas uma campanha de comunicação interna que logo será esquecida.

Mas para quem realmente quer tratar a cultura da sua empresa como algo sério e não sabe por onde começar, coloco abaixo 12 dicas e lembretes e já adianto que será uma jornada de escolhas e “desescolhas” e onde o coração da empresa muitas vezes terá que falar mais alto do que o cérebro.

1 – Cultura é o propósito da empresa colocado em prática no dia a dia. Não dá para falar em cultura corporativa se a empresa sequer tem clareza do seu propósito. E falo de um propósito nobre, que explica o motivo da empresa existir, e não das definições acadêmicas das famosas missão, visão e valores, que no fundo viram apenas frases de efeito que não tem efeito.

2 – Para virar cultura, o propósito até pode ser tangibilizado em frases ou palavras fáceis de entender e de praticar, mas ele deve ser mais sentido do que decorado.

3 – Para a cultura ser real, todas as pessoas em uma empresa precisam acreditar no propósito.

4 – Vem de cima pra baixo. Ou seja, a prática da cultura começa no dono, fundador, board, diretoria pois eles são os guardiões do propósito da empresa.

5 – Acontece de dentro para fora. Uma cultura forte e consolidada influencia o mercado, vira referência e atrai pessoas (clientes, colaboradores, fornecedores, sociedade etc.).

6 – Uma cultura deve reverberar naturalmente e através de exemplos e casos internos que viram referências de boas práticas. “Viralização” de casos internos podem funcionar melhor do que treinamentos e books de comportamento.

7 – Uma cultura dá espaço para que os colaboradores as pratiquem de maneiras ainda nem pensadas pela direção.

8 – A direção deve começar sempre explicando o PORQUÊ da cultura da empresa e não apenas o COMO praticá-la. O COMO nasce naturalmente quando a cultura é assimilada por todos, inclusive pelos próprios exemplos que a direção dá.

9 – A cultura NUNCA deve ser deixada de lado, nem com a justificativa de se vender mais.

10 – Vender mais NUNCA será melhor se não for preservando e através da cultura da empresa.

11 – Cultura NUNCA, NUNCA, NUNCA nasce de uma estratégia de marketing ou de comunicação.

12 – E por fim, a cultura não é um insight criativo. E a frase que a resume não é um slogan.

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Um dos assuntos que mais tem chamado a atenção no meio corporativo é o da cultura e muitas empresas têm caminhado no sentido de querer entender ou mesmo desenhar a sua cultura empresarial.

Mas este não é um tema fácil, principalmente porque ele pode tocar em assuntos delicados na empresa, como por exemplo a consciência de problemas não tratados, pressões por resultados, disputas políticas internas, práticas de mercado, relacionamento com clientes, com fornecedores e com colaboradores e por aí vai.

Por causa disso e dependendo do tamanho da empresa, muitas acabam tratando cultura apenas como mais um projeto na esteira de vários outros e com grandes chances de virar um Power Point bonito ou pior, apenas uma campanha de comunicação interna que logo será esquecida.

Mas para quem realmente quer tratar a cultura da sua empresa como algo sério e não sabe por onde começar, coloco abaixo 12 dicas e lembretes e já adianto que será uma jornada de escolhas e “desescolhas” e onde o coração da empresa muitas vezes terá que falar mais alto do que o cérebro.

1 – Cultura é o propósito da empresa colocado em prática no dia a dia. Não dá para falar em cultura corporativa se a empresa sequer tem clareza do seu propósito. E falo de um propósito nobre, que explica o motivo da empresa existir, e não das definições acadêmicas das famosas missão, visão e valores, que no fundo viram apenas frases de efeito que não tem efeito.

2 – Para virar cultura, o propósito até pode ser tangibilizado em frases ou palavras fáceis de entender e de praticar, mas ele deve ser mais sentido do que decorado.

3 – Para a cultura ser real, todas as pessoas em uma empresa precisam acreditar no propósito.

4 – Vem de cima pra baixo. Ou seja, a prática da cultura começa no dono, fundador, board, diretoria pois eles são os guardiões do propósito da empresa.

5 – Acontece de dentro para fora. Uma cultura forte e consolidada influencia o mercado, vira referência e atrai pessoas (clientes, colaboradores, fornecedores, sociedade etc.).

6 – Uma cultura deve reverberar naturalmente e através de exemplos e casos internos que viram referências de boas práticas. “Viralização” de casos internos podem funcionar melhor do que treinamentos e books de comportamento.

7 – Uma cultura dá espaço para que os colaboradores as pratiquem de maneiras ainda nem pensadas pela direção.

8 – A direção deve começar sempre explicando o PORQUÊ da cultura da empresa e não apenas o COMO praticá-la. O COMO nasce naturalmente quando a cultura é assimilada por todos, inclusive pelos próprios exemplos que a direção dá.

9 – A cultura NUNCA deve ser deixada de lado, nem com a justificativa de se vender mais.

10 – Vender mais NUNCA será melhor se não for preservando e através da cultura da empresa.

11 – Cultura NUNCA, NUNCA, NUNCA nasce de uma estratégia de marketing ou de comunicação.

12 – E por fim, a cultura não é um insight criativo. E a frase que a resume não é um slogan.

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