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As comunidades estão movendo a cultura e sua marca precisa acompanhar

Com as mudanças da sociedade, as pessoas buscam por marcas que as representam, mas como criar conexões genuínas?

O marketing digital mudou o mundo corporativo (Getty Images/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2022 às 14h45.

Por Rapha Avellar

Desde que o mundo é mundo, impactar positivamente o cliente é, ou pelo menos deveria ser, o principal objetivo de qualquer empresa. Mas hoje, mais do que nunca, isso tem sido o diferencial entre as marcas que ganham mercado e as que perdem até a falência. Isso porque, assim como o mundo, as pessoas mudaram, estão mais empoderadas e ativas e entendendo qual o seu papel no relacionamento com as marcas.

Antes falávamos sobre o famoso “boca a boca” e isso era grande parte do que fazia uma empresa ficar conhecida positivamente ou negativamente diante do público. Hoje, por outro lado, esse movimento evoluiu. Com a internet 2.0, em evolução constante e responsável por disseminar cada vez mais informações em um curto espaço de tempo, os usuários se tornaram ainda mais ativos, especialmente nas redes sociais, onde é possível interagir colocando o seu sentimento, seja em forma de curtida ou comentário, sobre determinado assunto. Com essa autonomia, os consumidores conseguem criar conexões diretas com as marcas, impactando diariamente a sua relação com os serviços oferecidos pelas empresas.

Ao investir em canais para criar conexão com a comunidade, as marcas saem na frente e conquistam, logo de cara, um público engajado que será responsável por disseminar as informações sobre a sua empresa. E esse nada mais é que o conceito de comunidade. E, apesar da importância das comunidades, para construção de marca estarem bem claras, ainda existem milhares de dúvidas sobre qual o caminho para isso.

Para ser bem claro, a verdade é que não existe uma fórmula certa, mas se eu puder resumir em apenas duas palavras eu diria: dados e conexão. Para começar, o ideal é entender muito bem do mercado que está inserido e de que maneiras pode impacta-lo. Antes de qualquer coisa é fundamental conhecer quem são as personas que consomem o seu produto ou serviço, já que é só quando você entende de fato as preferências do seu público que é possível identificar qual a melhor forma de se comunicar com ele, qual a linguagem que ele mais se identifica, o melhor canal, melhor horário, todos esses pontos que, mesmo que pareçam simples, terão um impacto gigantesco quando o objetivo é se conectar com o cliente de forma genuína.

Um levantamento realizado pela Gartner mostra que a falta de conexão e envolvimento com o público são a causa do fracasso de 70% das empresas. Ou seja, está cada dia mais evidente que as marcas precisam ter em mente que a experiência proporcionada aos consumidores deve ser imbatível. E quando digo isso, não estou falando de ideias astronômicas, mas sim de ações que, mesmo que aparentemente simples, fazem total sentido para aquele cliente.

As pessoas estão entendendo cada vez mais a sua relevância diante das empresas e, por isso, não aceitam mais ser tratadas como números, pois buscam por empresas que as representem, além de oferecer espaços e canais para que possam expressar suas opiniões e serem atendidas prontamente e de forma personalizada. E as comunidades vão justamente ao encontro do que o público em geral espera: sensação de pertencimento. Além disso, com o passar do tempo, uma comunidade pode se tornar uma base de conhecimento em constante evolução e trabalhar a favor do seu SEO.

Uma comunidade engajada encurta o caminho de sucesso das marcas. A Apple é um ótimo exemplo disso! A maçã está por toda a parte e com diferentes tipos de pessoas. Em um ambiente com dez pessoas, certamente pelo menos duas delas terão algum produto da marca. Seja um celular, relógio ou fone de ouvido, eles estão sempre ali marcando presença. E quer saber mais? Segundo uma pesquisa realizada pela Fluent, 70% dos consumidores da Apple nem sequer consideram outra marca. Isso é um exemplo claro da força da comunidade!

O fato é que não dá mais para as marcas não pensarem em estratégias para envolver suas comunidades. Sabe a Starbucks, onde você adora tomar um cafezinho? Ela também entendeu a importância da comunidade e, pensando nisso, oferece um fórum para que os apaixonados por café possam compartilhar suas ideias. O My Starbucks Ideas é um projeto interativo que pede a ajuda das pessoas para definirem o futuro da empresa. No site, qualquer consumidor pode sugerir ideias, além de votar nas melhores opções e discutir as melhores propostas com os outros clientes. Fala sério, isso não é genial? Quer uma forma melhor do que essa para que o público se sinta fazendo parte das decisões da empresa?

Para mim, uma das coisas mais incríveis proporcionadas pelas comunidades é o poder de criar uma experiência participativa para o cliente. Ao invés de vender o seu produto desesperadamente por meio de publicidade, você utiliza o seu público para ter feedback a respeito do que é importante para ele, além de poder contar com embaixadores espontâneos da marca, inspirando outras pessoas a apostarem nos seus produtos.

Por isso, se você realmente quer fazer sucesso, comece pelo seu público, aquele que sempre estará apostando no potencial da sua marca e espalhando os benefícios dela para os familiares e amigos. O seu consumidor deve ser o foco do seu negócio, então aposte em estratégias para representá-lo e crie conexões cada vez mais sólidas. Tenho certeza que os retornos serão muito positivos e sua marca conquistará cada vez mais fãs.

*Rapha Avellaré um empreendedor em série e fundador da Adventures, aceleradora de marcas e uma das mais promissoras startups do país, que está criando o maior ecossistema de marcas nativas digitais das Américas. Antes disso, criou uma das empresas de mídia de crescimento mais rápido no Brasil antes da Adventures e levou a empresa da família de uma receita de R$ 3 milhões para R$ 30 milhões em 5 anos. Líder nato, comanda mais de 300 pessoas na Adventures e tem um histórico impressionante em negócios de crescimento rápido, acumula mais de 500 mil seguidores e milhões em alcance mensal em todas as mídias sociais, sendo um dos líderes mais influentes em marketing e empreendedorismo de sua geração. Além disso, conta com mais de 1 milhão de plays em seus podcasts, The CMO Playbook e Nas Trincheiras.

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Por Rapha Avellar

Desde que o mundo é mundo, impactar positivamente o cliente é, ou pelo menos deveria ser, o principal objetivo de qualquer empresa. Mas hoje, mais do que nunca, isso tem sido o diferencial entre as marcas que ganham mercado e as que perdem até a falência. Isso porque, assim como o mundo, as pessoas mudaram, estão mais empoderadas e ativas e entendendo qual o seu papel no relacionamento com as marcas.

Antes falávamos sobre o famoso “boca a boca” e isso era grande parte do que fazia uma empresa ficar conhecida positivamente ou negativamente diante do público. Hoje, por outro lado, esse movimento evoluiu. Com a internet 2.0, em evolução constante e responsável por disseminar cada vez mais informações em um curto espaço de tempo, os usuários se tornaram ainda mais ativos, especialmente nas redes sociais, onde é possível interagir colocando o seu sentimento, seja em forma de curtida ou comentário, sobre determinado assunto. Com essa autonomia, os consumidores conseguem criar conexões diretas com as marcas, impactando diariamente a sua relação com os serviços oferecidos pelas empresas.

Ao investir em canais para criar conexão com a comunidade, as marcas saem na frente e conquistam, logo de cara, um público engajado que será responsável por disseminar as informações sobre a sua empresa. E esse nada mais é que o conceito de comunidade. E, apesar da importância das comunidades, para construção de marca estarem bem claras, ainda existem milhares de dúvidas sobre qual o caminho para isso.

Para ser bem claro, a verdade é que não existe uma fórmula certa, mas se eu puder resumir em apenas duas palavras eu diria: dados e conexão. Para começar, o ideal é entender muito bem do mercado que está inserido e de que maneiras pode impacta-lo. Antes de qualquer coisa é fundamental conhecer quem são as personas que consomem o seu produto ou serviço, já que é só quando você entende de fato as preferências do seu público que é possível identificar qual a melhor forma de se comunicar com ele, qual a linguagem que ele mais se identifica, o melhor canal, melhor horário, todos esses pontos que, mesmo que pareçam simples, terão um impacto gigantesco quando o objetivo é se conectar com o cliente de forma genuína.

Um levantamento realizado pela Gartner mostra que a falta de conexão e envolvimento com o público são a causa do fracasso de 70% das empresas. Ou seja, está cada dia mais evidente que as marcas precisam ter em mente que a experiência proporcionada aos consumidores deve ser imbatível. E quando digo isso, não estou falando de ideias astronômicas, mas sim de ações que, mesmo que aparentemente simples, fazem total sentido para aquele cliente.

As pessoas estão entendendo cada vez mais a sua relevância diante das empresas e, por isso, não aceitam mais ser tratadas como números, pois buscam por empresas que as representem, além de oferecer espaços e canais para que possam expressar suas opiniões e serem atendidas prontamente e de forma personalizada. E as comunidades vão justamente ao encontro do que o público em geral espera: sensação de pertencimento. Além disso, com o passar do tempo, uma comunidade pode se tornar uma base de conhecimento em constante evolução e trabalhar a favor do seu SEO.

Uma comunidade engajada encurta o caminho de sucesso das marcas. A Apple é um ótimo exemplo disso! A maçã está por toda a parte e com diferentes tipos de pessoas. Em um ambiente com dez pessoas, certamente pelo menos duas delas terão algum produto da marca. Seja um celular, relógio ou fone de ouvido, eles estão sempre ali marcando presença. E quer saber mais? Segundo uma pesquisa realizada pela Fluent, 70% dos consumidores da Apple nem sequer consideram outra marca. Isso é um exemplo claro da força da comunidade!

O fato é que não dá mais para as marcas não pensarem em estratégias para envolver suas comunidades. Sabe a Starbucks, onde você adora tomar um cafezinho? Ela também entendeu a importância da comunidade e, pensando nisso, oferece um fórum para que os apaixonados por café possam compartilhar suas ideias. O My Starbucks Ideas é um projeto interativo que pede a ajuda das pessoas para definirem o futuro da empresa. No site, qualquer consumidor pode sugerir ideias, além de votar nas melhores opções e discutir as melhores propostas com os outros clientes. Fala sério, isso não é genial? Quer uma forma melhor do que essa para que o público se sinta fazendo parte das decisões da empresa?

Para mim, uma das coisas mais incríveis proporcionadas pelas comunidades é o poder de criar uma experiência participativa para o cliente. Ao invés de vender o seu produto desesperadamente por meio de publicidade, você utiliza o seu público para ter feedback a respeito do que é importante para ele, além de poder contar com embaixadores espontâneos da marca, inspirando outras pessoas a apostarem nos seus produtos.

Por isso, se você realmente quer fazer sucesso, comece pelo seu público, aquele que sempre estará apostando no potencial da sua marca e espalhando os benefícios dela para os familiares e amigos. O seu consumidor deve ser o foco do seu negócio, então aposte em estratégias para representá-lo e crie conexões cada vez mais sólidas. Tenho certeza que os retornos serão muito positivos e sua marca conquistará cada vez mais fãs.

*Rapha Avellaré um empreendedor em série e fundador da Adventures, aceleradora de marcas e uma das mais promissoras startups do país, que está criando o maior ecossistema de marcas nativas digitais das Américas. Antes disso, criou uma das empresas de mídia de crescimento mais rápido no Brasil antes da Adventures e levou a empresa da família de uma receita de R$ 3 milhões para R$ 30 milhões em 5 anos. Líder nato, comanda mais de 300 pessoas na Adventures e tem um histórico impressionante em negócios de crescimento rápido, acumula mais de 500 mil seguidores e milhões em alcance mensal em todas as mídias sociais, sendo um dos líderes mais influentes em marketing e empreendedorismo de sua geração. Além disso, conta com mais de 1 milhão de plays em seus podcasts, The CMO Playbook e Nas Trincheiras.

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