Quando tecnologia e negócios viram uma coisa só
Uma das bases de toda essa evolução é o 5G, que multiplica exponencialmente a capacidade de conexão das coisas
Karina Souza
Publicado em 22 de janeiro de 2021 às 18h11.
Não há mais como separar tecnologia e negócios. São uma coisa só, avançando para um futuro próximo numa velocidade cada vez mais exponencial, e transformando assim, disruptivamente, todo o ambiente competitivo e operacional das companhias.
Os avanços estão integralmente por todas as partes: na sua operação e gestão, nas plantas industriais e na logística de armazenagem e distribuição, passando pela ponta da comercialização e do varejo, bem como embedada também em todos os seus modelos transacionais e em sua geração de resultados.
Camadas e mais camadas de tecnologias superpostas, todas a partir de uma base estrutural unívoca, que se fundamenta na Inteligência Artificial e suas variantes Machine Learning e Deep Learning, estão sendo originadas pela ciência e colocadas em prática ainda antes mesmo de saírem dos laboratórios ou das garagens das startups, globalmente.
A China puxa a tendência e se transformou na potência a ser observada, se quisermos entender aqui, no distante Ocidente, onde tudo isso vai dar para nossas empresas e seus negócios.
Lá estão sendo criadas as linhas mestras de uma nova realidade tecnológica corporativa, em que os bites e algoritmos transformam a integralidade da cadeia produtiva empresarial em plataformas cada vez mais complexas e integradas de soluções, serviços, produtos, marketing e vendas.
Estão ainda integrando setores e derrubando muros e barreiras intra-segmentos econômicos, criando assim conglomerados que nem empresas em verdade são mais, mas gigantescos mamutes econômicos muitas vezes maiores do que inúmeros países e economias locais ou regionais.
É verdadeiro dizer que Amazon, Google, IBM, Apple, Microsoft e Facebook são elos dessa cadeia supra-nações, mas são Tencent, Huawei, Alibaba, DJI, Didi, Xiaomi que estão fazendo os movimentos mais avançados nesse xadrez tecno-corporativo.
Uma das bases de toda essa evolução é o 5G, que multiplica exponencialmente a capacidade de conexão das coisas, a Internet das Coisas, integrando objetos e aparelhos antes inanimados a uma cadeia digital online de interatividade e ativação em tempo real.
Nesse âmbito, que é telecom, mas é também a ruptura definitiva entre o físico e virtual, a China avança lá adiante, tendo já instaladas mais de 700 mil estações-base de 5G pelo País, que já anabolizam 180 milhões de conexões diariamente, sendo Beijing e Shenzen as cidades hoje mais avançadas nessa tecnologia em todo o mundo, cobrindo quase a integralidade dos seus dois centros urbanos.
O impacto desses avanços, que são infra-estruturais, reverbera por todas as cadeias de negócios, até a ponta do consumo final.
A transformação digital do varejo e do ecommerce na China fez com que as vendas online explodissem, muito estimuladas pela pandemia, registre-se, mas em verdade apenas acelerando o ritmo de uma tendência irreversível, que vinha já se delineando de anos para cá.
No gráfico abaixo, do instituto eMarketer, vemos como a curva de vendas do varejo como um todo se aproxima das vendas pelas plataformas de ecommerce no País.
As tendências geradas por esses avanços tecnológicos nos negócios que devemos prestar mais atenção já agora e nos próximos anos são:
- Robótica Industrial
- Biometria Cognitiva
- Biotech e biogenética
- Quantum e Edge Computing
- Open banking e banking as a service
- Mobile payments e digital wallets
- Blockchain
- Carros autônomos
- A nova onda das viagens espaciais
Cada uma delas é, em verdade, a ponta de iceberg de uma teia interconexa de avanços tecnológicos integrados, que já estão impactando as sociedades e as empresas de maneira fulminante e profunda. E tornando tecnologia e negócios em duas faces de uma mesma moeda, cujo valor só irá crescer nos tempos que virão.
Não há mais como separar tecnologia e negócios. São uma coisa só, avançando para um futuro próximo numa velocidade cada vez mais exponencial, e transformando assim, disruptivamente, todo o ambiente competitivo e operacional das companhias.
Os avanços estão integralmente por todas as partes: na sua operação e gestão, nas plantas industriais e na logística de armazenagem e distribuição, passando pela ponta da comercialização e do varejo, bem como embedada também em todos os seus modelos transacionais e em sua geração de resultados.
Camadas e mais camadas de tecnologias superpostas, todas a partir de uma base estrutural unívoca, que se fundamenta na Inteligência Artificial e suas variantes Machine Learning e Deep Learning, estão sendo originadas pela ciência e colocadas em prática ainda antes mesmo de saírem dos laboratórios ou das garagens das startups, globalmente.
A China puxa a tendência e se transformou na potência a ser observada, se quisermos entender aqui, no distante Ocidente, onde tudo isso vai dar para nossas empresas e seus negócios.
Lá estão sendo criadas as linhas mestras de uma nova realidade tecnológica corporativa, em que os bites e algoritmos transformam a integralidade da cadeia produtiva empresarial em plataformas cada vez mais complexas e integradas de soluções, serviços, produtos, marketing e vendas.
Estão ainda integrando setores e derrubando muros e barreiras intra-segmentos econômicos, criando assim conglomerados que nem empresas em verdade são mais, mas gigantescos mamutes econômicos muitas vezes maiores do que inúmeros países e economias locais ou regionais.
É verdadeiro dizer que Amazon, Google, IBM, Apple, Microsoft e Facebook são elos dessa cadeia supra-nações, mas são Tencent, Huawei, Alibaba, DJI, Didi, Xiaomi que estão fazendo os movimentos mais avançados nesse xadrez tecno-corporativo.
Uma das bases de toda essa evolução é o 5G, que multiplica exponencialmente a capacidade de conexão das coisas, a Internet das Coisas, integrando objetos e aparelhos antes inanimados a uma cadeia digital online de interatividade e ativação em tempo real.
Nesse âmbito, que é telecom, mas é também a ruptura definitiva entre o físico e virtual, a China avança lá adiante, tendo já instaladas mais de 700 mil estações-base de 5G pelo País, que já anabolizam 180 milhões de conexões diariamente, sendo Beijing e Shenzen as cidades hoje mais avançadas nessa tecnologia em todo o mundo, cobrindo quase a integralidade dos seus dois centros urbanos.
O impacto desses avanços, que são infra-estruturais, reverbera por todas as cadeias de negócios, até a ponta do consumo final.
A transformação digital do varejo e do ecommerce na China fez com que as vendas online explodissem, muito estimuladas pela pandemia, registre-se, mas em verdade apenas acelerando o ritmo de uma tendência irreversível, que vinha já se delineando de anos para cá.
No gráfico abaixo, do instituto eMarketer, vemos como a curva de vendas do varejo como um todo se aproxima das vendas pelas plataformas de ecommerce no País.
As tendências geradas por esses avanços tecnológicos nos negócios que devemos prestar mais atenção já agora e nos próximos anos são:
- Robótica Industrial
- Biometria Cognitiva
- Biotech e biogenética
- Quantum e Edge Computing
- Open banking e banking as a service
- Mobile payments e digital wallets
- Blockchain
- Carros autônomos
- A nova onda das viagens espaciais
Cada uma delas é, em verdade, a ponta de iceberg de uma teia interconexa de avanços tecnológicos integrados, que já estão impactando as sociedades e as empresas de maneira fulminante e profunda. E tornando tecnologia e negócios em duas faces de uma mesma moeda, cujo valor só irá crescer nos tempos que virão.